A vitória do Minnesota Timberwolves no quarto jogo da série contra o Dallas Mavericks teve vários destaques. Um dos mais inusitados, no entanto, foi o treinador Chris Finch. Depois de passar por grave cirurgia no joelho direito há poucas semanas, ele apareceu mancando sem muletas durante tempos. Até tomou uma falta técnica por reclamação. Mike Conley chamou a atenção para a entrega enérgica do técnico do Timberwolves.
“Chris é o nosso líder porque é quem fez tudo funcionar desde o primeiro dia. Tê-lo atrás do banco de reservas na maior parte dos playoffs até pode fazer com que se esqueça do impacto que possui. Quando o seu técnico grita e recebe faltas técnicas enquanto manca é impressionante. Ele acendeu um fogo, certamente, dentro de todos nós hoje”, elogiou o armador, após o triunfo por 105 a 100.
A vitória foi fundamental para o Timberwolves, pois valeu a sobrevivência na temporada. O terceiro colocado do Oeste, de forma surpreendente, perdeu as três primeiras partidas das finais de conferência. Ou seja, precisava dar uma resposta urgente dentro de quadra para não ser “varrido”. O jogo foi em Dallas, com uma torcida animada e hostil. Em vista disso, Conley acha que o desempenho da equipe não poderia ter sido melhor.
“Foi uma vitória que exigiu bastante resiliência de todos os atletas, antes de tudo. Houve vários instantes em que a partida poderia ter ido para qualquer um dos lados. Qualquer um deles poderia ter sido o fim da nossa temporada. Mas não deixamos que nada disso ficasse contra nós. A gente seguiu em frente, pois nada poderia nos abalar nesse jogo”, exaltou o experiente jogador.
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Recuperação
O técnico do Timberwolves agradeceu os elogios de Mike Conley, mas preferiu passar os holofotes para outro jogador. Karl-Anthony Towns vivia uma série tenebrosa contra o Mavericks e, diante da eliminação, apresentou o seu melhor basquete. O astro fez 25 pontos em 30 minutos, enquanto converteu nove de 13 arremessos de quadra. Além disso, acertou quatro de cinco tentativas de longa distância.
“Karl é um grande jogador de basquete, em primeiro lugar. Então, a gente sabia que a sua má pontaria não duraria para sempre. Nós o deixamos em quadra com excesso de faltas porque sabíamos que tinha encontrado o seu ritmo. Ele foi muito esperto, pegou rebotes, defendeu bem. Esteve no controle do jogo, em síntese. Por isso, estou muito orgulhoso de sua atuação”, reverenciou o treinador.
Towns, aliás, teve um papel fundamental na arrancada final do Twolves rumo à vitória. Três de suas quatro cestas de três pontos, por exemplo, aconteceram nos últimos seis minutos do duelo. “Karl estava bem confiante e, com isso, tudo aconteceu. Jogou muito bem e apareceu no momento que mais precisávamos. Para resumir, ele foi a razão pelo qual nós vencemos hoje”, cravou Anthony Edwards.
Sem alternativa
Towns vivia uma série historicamente ruim em termos de arremessos nos três primeiros jogos contra o Mavericks. O pivô acertou só 15 de 54 arremessos na soma das partidas, enquanto também amargava três cestas em 23 tiros de três pontos. As críticas sobre o seu desempenho nos playoffs, assim, voltaram com toda a força. Era um cenário difícil, mas ele sabia que não tinha alternativa a não ser “dar a cara a tapa”.
“Era um jogo quatro e perdemos os três primeiros jogos, então não há tempo para você ter dúvidas. Para hesitar. É preciso entrar em quadra e ser agressivo, sem pensar que a bola vai ou não cair. Tinha que tentar os meus arremessos, assim como fiz durante essa série inteira. Afinal, eu sempre tenho confiança de que todos os arremessos vão cair”, finalizou uma das referências de Minnesota.
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