Lenda da NBA, o ex-pivô Bill Walton morreu nesta segunda-feira (27), aos 71 anos. Em comunicado, a liga anunciou que o falecimento aconteceu após uma longa batalha contra o câncer, cercado de entes queridos e amigos. O comissário da NBA, Adam Silver, lamentou a perda para o basquete.
“Bill Walton era realmente único”, disse Silver. “O que mais me lembrarei dele é sua paixão pela vida. Ele esteve sempre presente nos eventos da liga, animado, sorrindo de orelha a orelha e buscando partilhar sua sabedoria e calor. Eu valorizava nossa estreita amizade. Invejava sua energia ilimitada e admirava o tempo que ele dedicava a cada pessoa”, seguiu o comissário.
MVP da NBA em 1977/78, Walton foi a primeira escolha do Draft de 1974 pelo Portland Trail Blazers. De cara, se tornou um dos pivôs mais dominantes do jogo. Assim, foi campeão pela equipe em 1977. Nove anos depois, pelo Boston Celtics, conquistou seu segundo título. Além disso, foi eleito o sexto homem do ano na mesma temporada.
Por conta de lesões crônicas nos pés, no entanto, o ídolo do Blazers precisou encerrar sua carreira após dez temporadas. Ainda assim, Bill Walton se tornou uma verdadeira lenda da NBA. Como resultado, foi membro das equipes de 50 e 75 anos da liga. Ele terminou sua passagem com 6.215 pontos, 4.923 rebotes, 1.034 tocos e 1.590 assistências.
Apesar da marcante passagem pela NBA, Walton foi ainda maior no basquete universitário. Afinal, por UCLA, foi bicampeão da NCAA e eleito três vezes jogador nacional do ano. Por isso, o atual técnico da universidade, Mick Cronin, lamentou a morte de quem levou reconhecimento ao programa.
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“É muito difícil expressar em palavras o que ele significou para UCLA, bem como seu tremendo impacto no basquete universitário”, afirmou Cronin. “Além de suas notáveis conquistas como jogador, é sua energia incansável, entusiasmos pelo jogo e franqueza inabalável que são marcas de sua personalidade maior que a vida”, continuou.
A paixão por UCLA, aliás, seguiu mesmo após a aposentadoria das quadras. Primeiro, Walton partiu para as transmissões de basquete, como analista da NBA pela ESPN e ABC. Em 2012, mudou para universitário. Por fim, anos depois, se tornou locutor da universidade, onde foi reconhecido como um dos 50 maiores de todos os tempos.
“Como um ex-aluno apaixonado da UCLA e locutor, ele adorava estar perto de nossos jogadores. Gostava de ouvir histórias e compartilhar sua sabedoria e conselhos. Para mim, como técnico, ele era honesto, gentil e sempre tinha seu coração no lugar certo. Então, sentirei muita falta dele. É difícil imaginar uma temporada no Pauley Pavilion sem ele”, completou Cronin.
“Como jogador do Hall da Fama, ele redefiniu a posição de pivô. Bill então traduziu seu entusiasmo contagiante e amor pelo jogo para a transmissão, onde ele ofereceu comentários perspicazes e coloridos que entreteriam gerações de fãs de basquete”, encerrou Silver, em comunicado da NBA.
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