O Draft Combine foi realizado na última semana e o evento teve dois nomes de grande destaque: Bronny James e Zach Edey. Eles superaram algumas expectativas que tinham antes do processo de apresentação a vários executivos e olheiros da NBA. Apesar de não serem as primeiras escolhas do recrutamento que se aproxima, existe muita curiosidade ao redor de ambos.
Edey foi o melhor jogador da NCAA por dois anos seguidos. Mas, aos 22 anos, o pivô desperta dúvidas sobre seu potencial além do que já entrega. Muito alto, com cerca de 2,24 metros de altura, ele tem como ponto forte o jogo próximo à cesta. Porém, também tem limitações de mobilidade e uma certa dificuldade de impactar o jogo além do garrafão.
De acordo com Doug Smith, do portal Toronto Star, o canadense que atuou na última Copa do Mundo mostrou algum progresso em seus possíveis problemas.
“O que posso dizer é que ele foi melhor no arremesso de longa distância. Mesmo que em um contexto sem defesa, isso serviu para acalmar algumas pessoas que têm grandes problemas em relação ao seu jogo. Então, era importante que as pessoas vissem que seu jogo vai além do aro”, explicou Smith.
O próprio pivô falou sobre isso em entrevista após os treinos na última sexta-feira (17). Edey citou que ele pode ter mais armas do que as pessoas pensam, mas que também vê a importância das coisas mais clássicas de sua posição.
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“No fim das contas, ainda estamos falando sobre basquete, sabe? Então, muitas coisas ainda são importantes. Eu preciso pegar rebotes, eu preciso distribuir tocos, jogar físico. Isso tudo é importante. Entretanto, é claro que eu sou mais rápido e tenho mais mobilidade do que as pessoas pensam. Também posso arremessar melhor do que acham. Vamos dar tempo ao tempo”, garantiu.
“É claro que eu não sou Kevin Durant que com essa altura toda consegue ser tão versátil. Nunca vou ser o cara mais leve, eu tenho o meu estilo. Eu vou continuar sendo um cara que foi construído para o garrafão, para obter espaço es ser dominante. Mas sinto que posso fazer ainda mais coisas”, afirmou o jovem que atuou na universidade de Purdue.
Bronny James
Além de Zach Edey, quem também mostrou grande trabalho foi o ala-armador Bronny James. O filho de LeBron quis passar um recado: quer criar sua própria história. Com bom desempenho nos arremessos e também do ponto de vista atlético, ele afirmou que quer construir seu caminho na liga.
“O meu sonho é estar na NBA, assim como o de todos que estão aqui. Eu quero construir e mostrar o meu nome para o mundo. É isso o que penso sobre minha carreira, e aí independe de qual time eu estiver. Nunca coloquei como objetivo jogar apenas com o meu pai ou algo do tipo, irei para qualquer time. É claro que ele mencionou isso para mim algumas vezes, mas sei que ele entende”, garantiu.
O jovem teve problemas em seu ano universitário em USC. Antes do começo da temporada, Bronny era visto como uma possível escolha top-10 em algumas projeções. No entanto, após uma cirurgia cardíaca, ele não participou da fase de treinamentos e perdeu diversos jogos. Quando retornou às quadras, não foi bem. Então, hoje seria, no máximo, uma escolha de final de primeira rodada, e com um caminho mais garantido para o segundo dia do Draft. Além disso, ele foi reserva de Isaiah Collier na equipe, outra promessa do próximo Draft.
Tanto Zach Edey quanto Bronny James ganharam alguns pontos depois do Draft Combine.
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