Antes de Shaquille O’Neal formar uma dupla de sucesso com Kobe Bryant no Los Angeles Lakers, o armador Penny Hardaway era seu grande parceiro. Juntos, no Orlando Magic, chegaram às finais de 1995. No entanto, problemas entre a diretoria e O’Neal encurtaram a parceria. Assim, Hardaway revelou sentir inveja do sucesso que Shaq construiu com Kobe no Lakers.
“Assistindo Shaq e Kobe juntos no Lakers, com certeza, houve ciúme”, revelou Hardaway. “Eu sentia que deveria ter sido eu e [ele]. Se tivéssemos ficado juntos, venceríamos campeonatos”, completou.
O’Neal e Hardaway chegaram à NBA nos Drafts de 1992 e 1993, respectivamente. De imediato, emergiram como uma dupla promissora da NBA. Assim, não demorou para que chegassem às finais, na temporada 1994/95. Contudo, ainda jovem, a equipe perdeu para um poderoso Houston Rockets.
Na campanha seguinte, as expectativas eram ainda maiores. Mas a volta de Michael Jordan atrapalhou os planos. Afinal, o Magic caiu para o Chicago Bulls na decisão do Leste de 1996.
A queda marcou a última partida da dupla O’Neal e Hardaway. Isso porque, o pivô pediu US$115 milhões para renovar com o Magic. A diretoria, no entanto, ofereceu apenas US$80 milhões por quatro anos. Assim, o lendário jogador se sentiu menosprezado e assinou com o Lakers por sete temporadas.
Desse modo, uma das duplas mais marcantes da década de 90 terminou precocemente. No fim, Shaq conquistou quatro títulos da NBA, sendo três em Los Angeles. Hardaway, por outro lado, não conseguiu liderar sozinho o Magic, enquanto teve problemas com lesões e ainda passou por Phoenix Suns, New York Knicks e Miami Heat.
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Magic e Kareem da década
As expectativas não ficaram apenas do lado de Hardaway. Afinal, em 2020, Shaq relembrou como começou a parceria. Na ocasião, cravou que eles poderiam ter o mesmo sucesso de Magic Johnson e Kareem Abdul-Jabbar da década de 90.
“Eu trabalhei em um filme chamado ‘Blue Chips’ e joguei com um garoto que dava esses passes incríveis. Sempre perfeitos. Tive que perguntar quem era e disseram-me que Penny seria uma das três primeiras escolhas do Draft. Fui até a direção de Orlando e falei que, se não o selecionassem, iria embora. Poderíamos ser os ‘Magic e Kareem’ da década”, contou o integrante do Hall da Fama, em programa da TNT.
“Penny foi uma mistura de todos os grandes jogadores com quem atuei na carreira. Às vezes, ele era Dwyane Wade porque simplesmente assumia os jogos e você só podia sair da frente e assistir. Era um grande passador que conseguia encontrar-me onde estivesse em quadra, como LeBron James. E tinha o ‘instinto assassino’ que, depois, veríamos em Kobe Bryant”, exaltou o dominante ex-pivô.
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