LeBron James é um dos melhores e maiores jogadores de todos os tempos da NBA, mas seu período no Los Angeles Lakers precisa ter fim logo. Enquanto ele ainda consegue ter grandes performances, seu salário não ajuda ao time e a franquia fica “presa” com uma possível extensão caríssima. Mas sabe o que é o pior? James está no fim de sua brilhante carreira e só voltará a ser campeão caso “panelar”.
Aliás, é um termo que realmente não gosto, mas quase aconteceu na última trade deadline, quando o Golden State Warriors fez proposta pelo astro. Ouviu um sonoro “não” do próprio LeBron.
Isso porque ele ainda quer competir e está totalmente em seu direito. No entanto, até que James aceite receber um salário bem menor (o que não vai acontecer), ele não vai ajudar sua equipe em contratações.
Vá lá. Que DeMar DeRozan assine com o Lakers na offseason, aceitando o mínimo para veteranos, seria suficiente para o time voltar a brigar pelo título?
É quase uma pergunta retórica, tá?
Não.
Primeiro, porque um dos grandes problemas da equipe de Los Angeles está no arremesso do perímetro. DeRozan jamais foi um especialista no quesito e gosta de ajudar na organização. Ou seja, é mais um cara para ficar muito tempo com a bola, o que tira de LeBron uma de suas principais características.
Depois, você acha mesmo que DeRozan, jogando o que está jogando, vai aceitar um salário mínimo para veteranos?
Não é assim que a banda toca.
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Para a próxima temporada, contando que LeBron James vai optar por seguir no Lakers para mais uma temporada na NBA, o time já possui US$178 milhões em contratos. Pode aliviar alguma coisa caso Jaxson Hayes, Christian Wood e Cam Reddish deixem seus acordos, mas somando os três chega a cerca de US$8 milhões. Ou seja, não alivia em muita coisa e o time vai continuar muito acima do teto salarial.
Enquanto isso, o mundo sabe que LeBron James está esperando por seu filho, seja em 2024/25 ou na temporada seguinte para encerrar a carreira. Tudo bem que parece ter muita “gasolina no tanque” ainda, mas está quase entrando na reserva.
Aliás, nem sei. Todo ano ele prova o contrário e a gente segue no mesmo papo.
Lakers vai repetir Kobe Bryant?
Mas que ele tenha mais dois, três anos. Sabemos que em 2025, os contratos vão subir por causa do acordo da TV. Então, o Lakers está pronto para seguir em frente sem LeBron James nas próximas temporadas da NBA ou vai fazer como fez com Kobe Bryant?
Para quem não lembra, a direção sabia que Kobe não conseguia entregar mais um título, mas mesmo assim deu a ele uma extensão prévia em novembro de 2013 para mais dois anos. Ou seja, além daquela temporada (2013/14), ele jogaria até 2015/16. Seu salário? US$25 milhões no último ano.
Estamos falando de uma década atrás, quando o teto salarial era de US$70 milhões. Ou seja, só ele ocupava 35.7% da folha. Para a próxima campanha, a projeção é de US$141 milhões, enquanto LeBron James tem opção de US$51.4 milhões (36.4%).
E a próxima offseason será muito interessante para entendermos os próximos passos do astro. Vai optar por deixar o acordo e assinar um de dois anos ou vai aceitar a opção e virar agente livre ao fim de 2024/25 para, então, definir?
Seja como for, por mais que LeBron James consiga atrair outros grandes jogadores para o Lakers na temporada 2024/25 da NBA, vai esbarrar na folha salarial.
Ainda é possível competir com LeBron?
Sim, é. O Lakers pode ter uma melhora considerável trocando o treinador, por exemplo. Já seria algo. Mas considerando o elenco que possui, as dificuldades são enormes em formar um grupo mais forte. Até porque, qualquer oponente vai querer dificultar uma pedida.
Que o time consiga envolver alguns contratos para a chegada de um outro astro, será algo pensando muito mais no presente do que no futuro. Então, a franquia faria mais sacrifícios para montar um elenco ao seu redor? Até quando?
A julgar pelo que acontece no momento, na série contra o Denver Nuggets, a situação é realmente mais complicada do que poderia ser. Ao menos, do que deveria.
Estar atrás por 3 a 0 em uma série diante dos atuais campeões até nem é o problema, até pelo fato de o time poderria ter vencido a segunda partida. Mas é porque, por mais que Los Angeles faça bons primeiros tempos, nunca consegue bater o oponente.
E se tiver um técnico melhor, com a troca certa, talvez.
Mas e se cada um seguir seu caminho, as chances de Lakers e James serem felizes longe um do outro existem.
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