É justo dizer, Gui Santos e Mãozinha Pereira já fizeram bons papéis na temporada 2023/24 da NBA e estão evoluindo. O alas de Golden State Warriors e Memphis Grizzlies tiveram bons momentos em seu primeiro ano. Sabemos que ainda falta uma semana, mas o Jumper Brasil traz o seu balanço da campanha dos brasileiros calouros e a projeção para o futuro.
Antes do texto, é válido mencionar que, acima de tudo, devemos valorizar e entender os contextos. É claro que os calouros ainda não tiveram protagonismo ou algo do tipo e estão dando seus primeiros passos. Cada pequena coisa, pequena vitória e pequeno aproveitado é muito importante no aspecto geral. Então, sem mais delongas, vamos lá.
Primeiro, Mãozinha teve sua primeira melhor atuação na vitória do Grizzlies sobre o Detroit Pistons na sexta-feira (5). No entanto, contra o Philadelphia 76ers, no sábado (6), conseguiu ter uma atuação ainda melhor.
Contexto
O cenário da temporada 2023/24 para o Brasil era, um tanto quanto, assustador. A diminuição de atletas do nosso país na NBA era uma realidade crescente. Desde que a geração de Leandro Barbosa, Nenê Hilário, Tiago Splitter, Anderson Varejão e outros foi deixando as quadras, o número vinha caindo de forma consistente. Mas o extremo pareceu chegar nessa campanha.
O armador Raul Neto foi o representante único do Brasil na temporada 2022/23. Mas é justo dizer que ele perdeu algum espaço. Depois de bons anos no Philadelphia 76ers e Washington Wizards, Raulzinho foi para o Cleveland Cavaliers. Teve alguns brilhos esporádicos, mas, em geral, terminou a campanha com médias de 3,3 pontos, 1,6 assistência e um rebote em 10,5 minutos por partida.
Preterido na posição da equipe que tinha Darius Garland e Ricky Rubio, Neto acabou virando alguém contextual na rotação. No fim, não assinou com ninguém na agência livre da NBA e foi para o Fenerbahce da Turquia. Porém, tudo ficou pior com sua grave lesão na Copa do Mundo de 2023: uma ruptura do tendão patelar do joelho, muito grave. Ele ainda não atuou no clube turco, enquanto se recupera.
O ponto importante aqui é: Começamos o ano sem nenhum brasileiro na liga dos EUA, uma realidade que não era vista desde o começo do século.
Gui Santos no Warriors
Gui já tinha sido escolha do Draft de Golden State em 2022. O brasileiro, no entanto, não foi direto para o time principal. Ele foi enviado para o afiliado da G League, o Santa Cruz Warriors. E, mesmo depois de se destacar na Summer League, o ala ainda não estava no elenco principal quando 2023/24 começou.
Havia alguns boatos de que o Warriors queria um acordo, mas havia um problema contratual com o Minas, do NBB, a ser resolvido. Santos só podia assinar um vínculo garantido com Golden State e não um two-way, onde poderia transitar entre a G League e a NBA, em um acordo não garantido. Era até o mais provável, em termos realistas, para uma escolha no fim da segunda rodada que ainda não havia entrado em quadra na liga principal.
Mas a surpresa veio: Gui assinou um contrato de US$5.1 milhões e três anos com a franquia. Ele recebe pouco mais de um milhão em 2023/24. Depois disso, tem um segundo ano não garantido no valor de US$1.8 milhão. Por fim, uma opção de equipe para 2025/26, no valor de US$2.2 milhões.
A Summer League agradou, Santos estava no Warriors ao lado de Stephen Curry e outros craques, e o Brasil, bom, voltava a ter um nome na liga.
Começo sem grande espaço
Era muito natural e compreensível que Gui não atuasse em grande parte dos jogos, ainda mais em uma rotação lotada de alas que também são jovens como ele. Jonathan Kuminga foi reserva ao longo do ano, Moses Moody, às vezes, não entra até hoje. Além disso, Andrew Wiggins está lá, e ainda tem Draymond Green.
Suas primeiras seis experiências de liga foram entre o meio de novembro e o fim de janeiro. Todas muito espaçadas, sem sequência, no chamado Garbage Time. Ou seja, ele era o cara do fundo do banco que entrava em jogos já resolvidos, junto com alguns outros nomes.
É difícil analisar de forma ampla um período tão curto e, até, sem importância em geral. Seu grande destaque fica por conta do duelo com o Washington Wizards em 22 de dezembro, antes do Natal. Em pouco mais de seis minutos na quadra, Gui anotou sete pontos e dois rebotes. Isso incluiu uma bola de três convertida em duas tentativas.
Mas era meio que isso; suas médias no período foram de 2,5 pontos e dois rebotes em 5,5 minutos de ação. No período, porém, ele se destacava em vários jogos da G League em Santa Cruz. Ele foi um dos mais sólidos atletas da equipe e estava no banco esperando a oportunidade certa no time principal. E ela viria.
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Enquanto isso no México…
Gui Santos ainda aguardava o seu momento, mas tinha um outro brasileiro indo bem na G League e procurando entrar na temporada da NBA: Mãozinha Pereira. O ala estava no Mexico City Capitanes, time que contava com alguns ex-jogadores da liga, como Trey Burke, Juan Toscano e o antigo Calouro do Ano, Michael Carter-Williams.
Titular em 6 de 24 partidas, ele teve médias de 8.8 pontos, 7.1 rebotes, 1.1 roubo de bola e um toco. Além disso, acertou 61.4% dos arremessos de quadra e 31.3% das bolas de três. Mas era um dos mais jovens e promissores de uma equipe com muitos veteranos. Aos 23 anos, mal sabia ele que a NBA o aguardava no fim do ano e que ele se tornaria o 20° brasileiro a atuar na história da liga.
No Brasil, foi destaque da campanha do Corinthians no NBB em 2022/23.
Gui brilha
Mãozinha estava perto de realizar um sonho, mas Gui Santos já estava dentro da temporada 2023/24 da NBA e prestes a dar um salto. O Warriors tinha problemas, tanto em lesões como na campanha em si. Em um momento onde Dario Saric, Moses Moody, e Andrew Wiggins não estavam jogando, ele aproveitou a oportunidade. A história começou a ser feita em 2 de fevereiro, contra, ironicamente, o Grizzlies, que ainda não tinha contratado Pereira.
O ala entrou no segundo quarto e teve minutos reais na rotação. Anotou quatro pontos, dois rebotes (um deles ofensivo) e acertou seus dois arremessos. O mais importante? Nos seus dez minutos em quadra, Golden State superou Memphis por cinco pontos. Ele foi físico, como a necessidade do time demandava, pegou seus rebotes e foi útil na vitória tranquila no Tennessee. Santos voltou a aparecer no jogo seguinte, em 15 minutos de não tanto brilho assim na derrota para o Atlanta Hawks.
Mas os maiores momentos viriam a seguir na viagem da equipe pelo Leste.
Fechando jogos
A expectativa real era de que Gui pudesse voltar a um status de não ser utilizado a partir do duelo com o Brooklyn Nets, em 5 de fevereiro. Moody e Saric, afinal, estavam de volta naquela noite. E o brasileiro não entrou na quadra durante mais de um quarto e meio. Mas sua presença seria sentida, sobretudo, no segundo tempo.
Com momentos de instabilidade defensiva em uma das piores noites de Klay Thompson em 2023/24, Santos foi novamente acionado. No ataque, se movimentou, cortou para a cesta, aproveitou as vantagens geradas pela gravidade de Curry e a construção de Draymond Green. Na defesa, se esforçou, roubou bolas e se atirou nelas, deu dois tocos. Nove pontos, seis rebotes, acertando três de cinco chutes, o melhor plus-minus da equipe. Uma noite inesquecível.
A declaração de Brandin Podziemski após o jogo foi avassaladora e mostrou um pouco de como o brasileiro estava crescendo na equipe: “Gui é a razão por termos vencido esse jogo”.
Três dias depois, em jogo perto da trade deadline, teve outra participação importante na vitória sobre o Indiana Pacers. É verdade que jogou alguns minutos de Garbage Time no fim, mas foram duas bolas de três dele no começo do último período que praticamente encerraram o duelo em favor de Golden State. Por fim, 13 pontos, oito rebotes e 20 minutos na quadra.
Retorno a oscilação
Desde então porém, seus minutos voltaram a ser menores. Desde aquela vitória contra Indiana, o Warriors teve o retorno de seu elenco e uma nova abordagem. Nomes como Trayce Jackson-Davis passaram a ganhar ainda mais espaço, e Gui voltou a jogar apenas em minutos menores.
Ele atuou em apenas oito das 19 partidas da equipe de lá pra cá. Além disso, só entrou em quadra por mais de cinco minutos na partida contra o Boston Celtics em 3 de março, quando Golden State perdeu feio e os reservas atuaram em grande parte do segundo tempo.
Ele recebeu minutos reais pela última vez na vitória sobre o Orlando Magic na Flórida, em jogo marcado pela expulsão de Draymond Green ainda nos minutos iniciais. Ele fez três pontos e atuou por cinco minutos, entrando em quadra no segundo e terceiro quarto.
O que tirar de tudo isso?
O pensamento geral é que Gui aproveitou suas chances sempre que as teve. O elenco do Warriors é profundo em sua posição. Apesar do sucesso de alguns nomes em 2023/24, o histórico de Steve Kerr não é tão bom assim com jovens jogadores. É normal que ele não jogasse com tanta frequência.
Entrando na última semana da campanha, Santos atuou em 20 jogos, com médias de 3,4 pontos e 2,2 rebotes em 7,9 minutos. Mas, naquele período de cinco partidas com mais de dez minutos na quadra, produziu seis pontos, 3,6 rebotes e um roubo de bola, atuando em 14,2 minutos.
Mas, além dos números, é importante citar o impacto positivo e como ele cumpriu as necessidades do time em quadra. Seja fazendo parte de um sistema ofensivo que é fluído e se movimenta constantemente ou defendendo e se sacrificando em trocas de marcação, boas leituras e coberturas. E juro, dizer isso sobre a temporada de Gui na NBA não é ser pacheco.
Fechar jogos nessa liga é muito difícil, não é pra qualquer um. As marcações são mais ajustadas nos melhores jogadores, os ataques mais lentos, os erros são fatais. Por isso, a noite daquela segunda-feira no Brooklyn é a mais marcante dele até aqui na liga. Colocando um dos maiores jogadores e ídolos da franquia no banco para fechar um jogo fundamental e apertado com grande atuação e importância.
Em suma? Ele mostrou que está pronto para quando precisar ser acionado. Sinto que ganhou a confiança de uma comissão técnica difícil. Mais do que fazer 20 pontos ineficientes, fechar jogos com maturidade é muito importante para alguém à procura de espaço.
Brasil no Tennessee
O contrato de Mãozinha com o Memphis Grizzlies na temporada 2023/24 da NBA é bem mais recente que o de Gui Santos. O ala-pivô fechou um vínculo de dez dias no fim de março. E não demorou para ganhar oportunidade, já que no dia seguinte estreou, e adivinha contra quem? O Golden State Warriors do compatriota.
Mas estamos um pouco adiantados. Como você bem sabe, a campanha de Memphis foi afetada de forma brutal por lesões. O primeiro ponto, é verdade, foi a suspensão de Ja Morant. Mas pouco depois de voltar, o astro sofreu uma ruptura no ombro e precisou de cirurgia. Além dele, Desmond Bane, Marcus Smart, Steven Adams (que já saiu), Brandon Clarke e outros também sofreram com contusões de longo prazo.
Uma temporada de folga, então, se apresentou. Minutos altos para caras jovens como GG Jackson, Vince Williams Jr., Jake LaRavia, Trey Jemison e outros atletas.
Times com esses problemas costumam usar e abusar dos acordos de dez dias. Contratos seguros, onde você pode testar um jogador e ver como ele se sai com a equipe. Valor baixo, risco zero, pequena duração.
Foi assim que Mãozinha Pereira ganhou espaço na liga, assinando um vínculo mínimo. E desde então, ele tem feito jogos muito legais na equipe remendada.
É tudo sobre energia e intensidade
Pereira jogou só sete partidas até aqui, e uma coisa se destaca entre todas as outras: a energia que ele fornece. Vindo do banco, Mãozinha tem entregado muita movimentação no ataque. Ele é um alvo consistente para ponte aérea com os companheiros armadores, muito disso porque sempre está cortando pra cesta e sendo agressivo para o garrafão depois dos pick-and-rolls.
A maior parte de suas cestas até aqui vem em enterradas. Ele sabe como ser agressivo e assertivo na medida certa. Em um ataque onde, em alguns momentos, não existe um jogador que atrai marcação dupla ou grandes ajudas, se movimentar e fornecer opções é fundamental. E o camisa 25 tem feito isso.
Foi a grande marca nos seus principais jogos até agora. Afinal, anotou 17 pontos, nove rebotes, um roubo de bola e um toco em 30 minutos de ação contra o Pistons. Enquanto ele esteve em quadra, o time venceu por 25 pontos. De fato, uma atuação grande em um jogo tranquilo contra Detroit.
Aliás, até as bolas de três caíram. Nos primeiros cinco jogos, Pereira arremessou cinco vezes e acertou apenas uma. Contra o Pistons, fez duas de quatro tentativas. Variedade e repertório na melhor noite dele na curta carreira.
E sim, ele também mantém a atenção na defesa. Assim como Gui Santos fez em sua ótima sequência em fevereiro na temporada do Warriors na NBA, Mãozinha mudou o jogo que começou difícil para Memphis no primeiro quarto. Ele forneceu um ataque mais fluído, mas também energia e atenção aos detalhes do outro lado.
Contra o Sixers, o ala-pivô foi ainda melhor. Apesar da derrota do Grizzlies, ele atuou por 36 minutos e anotou seu primeiro duplo-duplo na NBA. Foram 13 pontos, 11 rebotes, duas bolas de três e um roubo de bola no confronto do sábado (6).
Segundo contrato e futuro
O ala brasileiro recebeu um segundo acordo de dez dias com a franquia, o que basicamente o mantém sob contrato até o final da temporada. Ou seja, a expectativa é de que Mãozinha tenha ainda mais minutos e um espaço até maior do que Gui Santos terá no fim de 2023/24 na NBA em Golden State.
Uma outra característica importante e valiosa de seu jogo na liga tem sido os rebotes ofensivos. De seus 26 rebotes totais em suas partidas, 12 vieram na tábua ofensiva. Ou seja, mais de 46%. Atento na defesa, um cara que traz fluidez ofensiva e que pode gerar tantas segundas chances? Me soa como um bom coadjuvante em muitos elencos.
Não, ele não é perfeito. Sinto que Mãozinha ainda precisa de maior consistência quando o assunto é bola de três. Conseguir unir seus pontos fortes citados com um arremesso mais efetivo seria fantástico.
E por que eu faço questão de citar elencos e não Memphis? O cenário é difícil para ficar no Grizzlies. Muita concorrência de caras mais jovens, promissores, ou escolhas de Draft mais badaladas para disputar posição. É verdade que existem exemplos positivos no próprio time de atletas com espaço semelhante e que desabrocharam no segundo ano, como Vince Williams Jr. Mas é uma posição lotada, é justo dizer.
O que espero? Mãozinha terá espaço para novos grandes jogos e minutos na última semana. É importante deixar uma boa impressão. Não será um atleta a assinar um acordo nos primeiros dias de agência livre do ano seguinte, mas tem total condição de brigar pelas vagas finais dos elencos.
Seja na NBA nesses últimos dias ou na Summer League que virá, é importante continuar se mostrando bem e abraçar o que vier. Pereira demonstra características valiosas na NBA atual.
O segundo ano de Gui
Na Califórnia, espero que Santos tenha seu contrato garantido para 2024/25 quando a atual temporada do Warriors acabar. É verdade que ele não teve o mesmo impacto que outros calouros desse ano, como Podziemski ou Jackson-Davis. Mas a sensação é que Gui ganhou a confiança dos principais envolvidos, companheiros e figurões.
Todas as palavras destinadas a ele são boas. Ele esteve presente e bem nos momentos importantes em que ganhou oportunidade. Isso é muito melhor do que por exemplo, o primeiro ano de Lester Quinones, que ganhou nova chance e também subiu de papel por um curto período como o brasileiro em 2023/24.
Assim como Mãozinha, Gui Santos tem muitos flashes interessantes do que um ala moderno pode fazer e mostrou isso na temporada da NBA. Isso é falado desde que ele foi draftado no time. Defesa para fechar jogos? Está lá. Bolas de três e uma ameaça de espaçamento e movimentação fora da bola? Também. E Golden State tem terreno e um possível futuro espaço que pode ser dele.
Wiggins tem um contrato super caro, Moody também é jovem mas ainda não entregou com consistência. É claro que eles não vão abrir mão de uma escolha de loteria como o jovem, mas porque não sonhar que eles podem buscar algum alívio financeiro para o enorme salário do veterano e abrir alguns minutos? É possível.
O que penso no fim é: O Warriors costuma ser lento no desenvolvimento de seus jovens. Se isso por um lado, é um tanto quanto preocupante com exemplos recentes de atletas que não atingiram o seu potencial, também indica uma certa paciência. Podemos passar raiva em alguns momentos com as escolhas de Kerr em relação a isso, mas sinto que Gui será uma opção mais real para momentos de 2024/25.
O Brasil vive na NBA e no basquete
O mais importante de tudo para o fim desse artigo: O Brasil não pode ficar sem jogadores na liga. E é muito bom que nomes como Gui Santos e Mãozinha estão surgindo em meio a uma temporada que parecia trágica nesse sentido na NBA.
Com momentos de destaque, com variações, com dificuldades, com brilho, tudo isso se aplica a garotos que estão desbravando o começo de uma trajetória na liga. E mais do que nunca, é importante valorizar, apoiar e torcer por cada pequeno passo desses caras. No ano em que podíamos não ter ninguém, eles salvaram tudo, e estão desbravando o mundo das primeiras experiência na maior liga do mundo.
E até já se enfrentaram, tiraram fotos juntos, a clássica troca de camisas. Com certeza, esperamos que essa cena se repita nos próximos anos. Viva Gui Santos, Viva Mãozinha, Viva o Brasil na NBA.
A foto da noite! 🇧🇷
Mãozinha e Gui Santos. É o Brasil na NBA! pic.twitter.com/eT3xjD5oFv— Jumper Brasil (@jumperbrasil) March 21, 2024
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