O comissário da NBA, Adam Silver, abordou um tema polêmico da temporada: a regra de 65 jogos para disputar os prêmios individuais da liga. Em coletiva durante o All-Star Weekend, o dirigente discutiu a “obrigação” e destacou que os resultados têm sido notórios. No entanto, ainda acha cedo para afirmar que o formato deu certo.
“Muita reflexão aconteceu para essa regra de 65 jogos na NBA”, afirmou Adam Silver. “Não apenas negociamos coletivamente com os jogadores, como analisamos com diversas partes da liga. E a ideia era que precisávamos incentivar ainda mais os jogadores, especialmente os astros, a jogarem mais partidas”, salientou.
“Então, posso dizer que o número de jogos em que os jogadores participaram está aumentando nesta temporada. E, curiosamente, as lesões estão em queda. Se isso é um dado signficativo, eu não sei. Acho que o momento certo para dar uma nova olhada é ao final da temporada, quando tivermos um ano de experiência”, seguiu.
Por fim, Silver ainda discutiu sobre desvincular os supercontratos dos prêmios da temporada. Afinal, para que tenham incentivos em seus acordos, os principais astros devem atingir seleções e prêmio da liga. No entanto, com a regra e, em caso de lesão, os jogadores podem ser prejudicados. Ainda assim, o comissário afirmou que “não tem certeza” se é hora de realizar a mudança.
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A nova regra discutida por Silver entrou em vigor na atual temporada, a partir de um acordo com a Associação de Jogadores. Portanto, para ampliar a presença dos astros e evitar ausências injustificáveis, os jogadores precisam disputar mínimo de 65 partidas para serem elegíveis aos prêmios, como MVP, Calouro do Ano e outros.
Logo em sua temporada da estreia, então, a mudança já teve sua primeira ‘vítima’. Afinal, o atual MVP, Joel Embiid, sofreu uma lesão no joelho esquerdo e deve retornar somente no próximo mês. Assim, não será capaz de atingir a marca de jogos.
Chama a atenção que, antes da lesão, Embiid era o líder na Corrida para o MVP, com médias de 35.3 pontos, 11.3 rebotes, 5.7 assistências, 1.8 tocos e 1.1 roubos de bola.
Críticas
Enquanto a NBA aprova os resultados, os jogadores realizam críticas contra a nova regra. Recentemente, Tyrese Haliburtom, definiu a questão do número de jogos como uma estupidez por parte da liga.
“Assim como muitos colegas, eu acho que isso é estúpido. É uma regra estúpida. Mas é o que os donos das equipes querem. Então, como jogadores, nós temos que entrar em quadra e fazer o nosso trabalho. Precisamos disputar essas 65 partidas e bater a meta. No entanto, ao mesmo tempo, temos que cuidar dos nossos corpos para estarmos em condições de jogo”, criticou o astro do Indiana Pacers.
Haliburton, aliás, é um dos atletas que podem ser impactado pelo limite de jogos da temporada da NBA. O líder absoluto de assistências da liga já perdeu 14 partidas do Pacers na campanha por causa de lesões. Ou seja, já está bem perto no limite. Isso pode custar-lhe uma seleção para um dos quintetos ideais da liga. A situação, como resultado, pode impactar os valores de seus contratos futuros na NBA.
“Eu sou um humano, assim como todos vocês. Uso a internet e leio o que publicam por aí. Então, eu entendo o que está em jogo para mim do ponto de vista financeiro. Mas, no fim das contas, cuidar do meu corpo precisa ser a prioridade. Só assim, afinal, vou conseguir aproveitar as minhas habilidades para performar o meu melhor basquete”, refletiu o astro de 23 anos.
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