Anthony Edwards: “Nunca vou ser muito competitivo no All-Star Game”

Jovem astro não vê soluções para que a NBA consiga acirrar a competitividade na partida festiva

anthony edwards all-star game Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFP

O Jogo da Estrelas desandou em termos de competitividade nos últimos anos. Mesmo assim, o evento conseguiu surpreender nesse ano. Afinal, a partida teve absurdos 397 pontos. O fim do jogo deixou a certeza de que alguma coisa precisa mudar para quase todos. Mas, não importa o que mude, Anthony Edwards avisa que nunca vai encarar o All-Star Game da forma como gostaríamos.

“Isso é o All-Star Game, então nunca vou abordá-lo como algo muito competitivo. Não vai ser assim para mim, pois é uma partida de exibição. Para mim, antes de tudo, vir aqui e jogar é sempre uma diversão. Mas eu não sei o que podem fazer para acirrar a competitividade. Realmente não sei se há um jeito de alcançarmos isso”, confessou o jovem craque do Minnesota Timberwolves.

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Edwards mostrou a forma “relaxada” como encara o fim de semana festivo na prática. No sábado, por exemplo, ele participou do Concurso de Habilidades e resolveu só arremessar com a mão esquerda. Então, o jovem craque só ficou em quadra por 13 minutos no jogo principal por escolha própria. Estava com incômodo no tornozelo e decidiu priorizar o repouso.

O ala-armador garante que a maior parte dos atletas compartilha essa visão, mas não fala abertamente. “Eu acho que, agora, todos os jogadores veem esse fim de semana como uma parada. Ou seja, não é hora de cansaço. Por isso, não sei se alguém está disposto a vir aqui e competir de verdade. A realidade é essa”, completou.

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Felicidade

Anthony Edwards, no entanto, não ditou o comportamento de todos os jogadores no All-Star Game. Existia quem estivesse motivado em quadra, apesar da falta de um ímpeto competitivo. O próprio companheiro do ala-armador no Timberwolves, aliás, jogou com um propósito. O jovem torceu muito para que o pivô Karl-Anthony Towns chegasse aos 50 pontos na partida.

“Eu fiquei muito contente em ver Karl feliz. Acho que todo mundo ficou feliz, na verdade. Todos estavam sorrindo no banco de reservas porque ele é um cara ótimo. Não é só um grande jogador, mas também um ser humano muito especial. Fico empolgado em poder atuar ao seu lado todas as noites”, celebrou o ala-armador, que marcou só quatro pontos no duelo.

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Para Edwards, o jogo ainda guardou outro detalhe especial. Afinal, ele teve a felicidade de atuar ao lado do seu ídolo de infância. “Kevin Durant é o meu jogador de todos os tempos. Então, fazer parte do seu time nesse fim de semana é um sonho que realizei. Era algo que só vivi jogando NBA 2k ou coisa do tipo. Foi incrível”, contou o agora duas vezes all-star.

Problema

Edwards pode não ver problema na falta de competitividade do Jogo das Estrelas. Pode até defendê-la. Mas ele é uma voz minoritária diante de uma realidade inquestionável. Depois da partida, vários jogadores admitiram que o evento não é satisfatório e precisa de uma reforma. O MVP da partida desse ano, Damian Lillard, foi um dos primeiros a admitir que o problema existe.

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“O jogo, certamente, poderia ter sido mais competitivo. Duzentos pontos é muita coisa, então está evidente que nós não entramos em quadra e competimos como as pessoas gostariam. Mas acho que o jogo é isso aí. São muitos jogadores talentosos, que fazem muitas cestas. Tudo precisa ser avaliado, mas a situação é essa”, disse o armador do Milwaukee Bucks.

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