Giannis Antetokounmpo falou pela primeira vez sobre a demissão de Adrian Griffin, que não é mais técnico do Milwaukee Bucks. Após a vitória da equipe sobre o Cleveland Cavaliers na última quarta-feira (24), o grego foi perguntado sobre o trabalho do ex-comandante. No entanto, apesar de admitir que o time precisa de melhorias, se disse surpreso com a decisão.
O grego vive uma grande fase, acumulando cinco triplos-duplos somente em janeiro. Aliás, ele fez mais um na vitória sobre o Cavs. Além de ter uma excelente temporada e um ótimo momento em 2023/24, o assunto da coletiva pós-jogo foi o agora ex-técnico da franquia.
“Fiquei surpreso. Honestamente, eu não esperava, mas preciso confiar no trabalho dos nossos dirigentes. Afinal, o trabalho deles é planejar o melhor cenário para que possamos continuar vencendo. Fazer o que eles acham que vai nos colocar em uma melhor posição para vencer um título. E desde que estou aqui, é o que eles fizeram. Então, não posso ser contrário a isso. Mas não nego que fiquei surpreso com isso”, ressaltou.
Antetokounmpo foi muito creditado como um possível defensor da demissão do ex-técnico do Bucks internamente. Mas fez questão de dizer que a relação entre eles era ótima e que seu papel não é tomar decisões na franquia.
“Eu amo ele. Cara, eu o convidei para o meu casamento e ele estava lá. Portanto, não tenho nada para falar de Griffin. Ele nos treinou e entre nós foi tudo muito bem. Eu apoiei a contratação, mas não tomo nenhuma decisão. Às vezes, você pode ser consultado pelo GM para algumas coisas, mas não sou eu que decide. Acho que há um exagero nisso. Querem dizer que os jogadores mandam em tudo. Não é assim”, afirmou.
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Mesmo com a fala sobre a boa relação, o astro admitiu que existem muitos pontos onde o time precisa evoluir. Milwaukee tem uma grande campanha, mas não tem agradado em termos de desempenho. Antetokounmpo, então, concorda que melhorias são necessárias. Foi isso que o GM Jon Horst afirmou como justificativa para a demissão de Griffin.
“Acho que é muito mais do que uma coisa só. Desde a nossa química como equipe e como companheiros, ao jeito que treinamos. Existem muitas coisas que podemos fazer melhor. O nosso jogo de dupla, seja entre mim e Damian Lillard ou entre mim e Khris Middleton. Acho que podemos dar mais volume ofensivo para Brook Lopez no garrafão. Tem tanta coisa em quadra, então presumo que ele se referiu a isso”, concluiu o astro, referindo-se ao executivo.
Damian Lillard também foi muito atrelado à demissão do treinador. Desde a saída voluntária do assistente Terry Stotts, que foi seu técnico de longa data no Portland Trail Blazers, até aos problemas com a forma como vem sendo aproveitado em quadra. Entretanto, o armador foi mais um que se disse surpreso com o ocorrido.
“Fiquei surpreso. Mas acho que faz parte do negócio que é a NBA. Os jogadores são trocados, são dispensados, enquanto os técnicos são demitidos. É o que a liga nos mostra, e acho que é o que você nunca quer ver ou passar. Existem muitas expectativas para nós e nossa equipe, então esse é um lado ruim sobre isso. Estamos em um caminho acidentado, que no fim é apenas mais um passo para o sucesso”, afirmou.
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