Veja as sete maiores trocas de jogadores na trade deadline na última década

Listamos as sete negociações mais impactantes

trocas jogadores trade deadline Fonte: Andrew D. Bernstein / AFP

A trade deadline da NBA está chegando e, assim, vamos ver algumas trocas de jogadores que ninguém esperava. Negociações por oportunidade ou por necessidade já aconteceram nos últimos anos. Então, listamos as que mais chamaram a atenção apenas na última década. Confira.

Marc Gasol para o Toronto Raptors

Até começar a aparecer no Memphis Grizzlies, Marc Gasol era apenas o irmão mais novo de Pau Gasol. No entanto, Marc provou ser um defensor espetacular ao longo de sua carreira, enquanto tinha capacidade de produzir também no ataque. Aliás, ele começou a jogar na NBA pelo Grizzlies justamente porque seus direitos foram para a equipe em troca do Los Angeles Lakers envolvendo Pau.

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Em 2008, o Lakers queria brigar pelo título e até já tinha uma boa campanha, mas precisava de trocas por jogadores que fizessem a diferença após a trade deadline. Então, Marc, escolha de segunda rodada do Draft de 2007, entrou no meio da negociação. Ele ainda jogava na Europa quando aconteceu e, em 2008/09 fez sua estreia pelo Grizzlies.

Até aí, tudo bem. Todo mundo reclamou da negociação, pois o Lakers recebeu um jogador que ajudou a conquistar dois títulos ao lado de Kobe Bryant.

Mas a troca começou a ficar justa nos próximos anos.

Marc Gasol evoluiu ao ponto de ir a três edições do All-Star Game, duas vezes All-NBA e venceu o prêmio de melhor defensor de 2012/13.

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No entanto, em 2019, foi a vez do Toronto Raptors pensar como o Lakers de 2008. A equipe enviou Jonas Valanciunas, CJ Miles, Delon Wright e uma escolha de segunda rodada por Gasol.

Como resultado, o Raptors venceu o título daquela temporada ao lado de Kawhi Leonard, Kyle Lowry, Pascal Siakam, Serge Ibaka, Fred VanVleet e OG Anunoby.

Então, o pivô fez mais uma temporada em Toronto e, na seguinte, assinou com o Lakers por um ano. Ele encerrou a carreira na NBA após 2020/21 após 13 campanhas.

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Nikola Vucevic para o Chicago Bulls

Outro pivô estrangeiro. Nikola Vucevic era a referência dos jogadores no Orlando Magic até que o Chicago Bulls foi atrás de trocas na trade deadline de 2021 e o conseguiu. Com duas seleções para o All-Star Game na carreira, Vucevic chegou ao Bulls ao lado de Al-Farouq Aminu por Wendell Carter, Otto Porter e duas escolhas de primeira rodada.

Então, em 2021/22, o Bulls iniciou a temporada como a grande surpresa, pois ocupava o primeiro lugar do Leste. Só que a lesão de Lonzo Ball derrubou o time, que até foi aos playoffs, mas sem força alguma. Desde então, Chicago tenta encontrar caminhos para voltar a brigar pelo topo da Conferência. Enquanto isso, Ball segue fora.

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Por outro lado, Vucevic era agente livre ao fim da última temporada, mas a diretoria quis apostar que voltaria a brigar e estendeu com o atleta até 2025/26.

Ainda não funcionou e Chicago ocupa apenas o nono lugar no Leste.

Isaiah Thomas para o Boston Celtics

O armador Isaiah Thomas estava no Phoenix Suns desde o início da temporada 2014/15, mas a equipe do Arizona não sabia exatamente o que fazer com ele. O Suns não era competitivo, enquanto Thomas se destacava vindo do banco. Então, naquela trade deadline, a direção aceitou uma proposta do Boston Celtics pelo atleta.

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Em uma troca tripla, que ainda envolveu o Detroit Pistons, Thomas chegou ao Celtics ao lado de Jonas Jerebko e Gigi Datome. Por outro lado, o Suns levou Marcus Thornton e uma escolha de 2016, enquanto o Pistons recebeu a volta de Tayshaun Prince.

Thomas não “explodiu” logo de cara e terminou aquela temporada no banco. Mas em 2015/16, a situação mudou. Ele foi titular e mostrou que podia fazer uito mais. Como resultado, o atleta chegou ao seu primeiro All-Star Game ao fazer 22.2 pontos e 6.2 assistências.

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Só que ele foi ainda melhor na campanha seguinte, quando atingiu 28.9 pontos.

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No entanto, a direção estava de olho em Kyrie Irving, que poderia deixar o Cleveland Cavaliers após 2016/17. Sem estender seu contrato, o Celtics o negociou com o Cavs e recebeu Irving.

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Entretanto, Thomas tinha uma lesão no quadril e a diretoria do Celtics tinha medo de dar a ele um contrato máximo e a contusão piorar. Antes de a troca ser finalizada, o Cavaliers viu o problema e o negócio esteve perto de ruir. Então, Boston mandou mais uma escolha de segunda rodada e Cleveland aceitou.

Mas Thomas realmente não tinha condições de jogar no mesmo nível e jamais voltou a produzir minimamente parecido. Ele ficou sem a extensão máxima que exigia do Celtics e não conseguiu no Cavaliers. Depois, o jogador foi para o Los Angeles Lakers em troca, ainda em seu último ano de contrato.

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Thomas ainda teve mais algumas chances de provar que não tinha mais o problema, mas em vão. Sem boas performances, foi dispensado de cada um dos próximos cinco times. Ele ainda luta por uma vaga na NBA, mas não atua na liga desde 2021/22 e dificilmente terá outra oportunidade.

Aaron Gordon para o Denver Nuggets

Como vimos acima, algumas trocas de jogadores na trade deadline resultam em equipes mais fortes na luta pelo título. São as oportunidades de negócio. E aqui não é diferente. O Denver Nuggets enviou R.J. Hampton, Gary Harris e uma escolha de Draft por Aaron Gordon e Gary Clark.

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Enquanto jogava no Orlando Magic, Gordon sempre foi um atleta acima da média, defensor espetacular, mas que recebia a cobrança para ser um cestinha por lá. Apesar de ele ter capacidade para pontuar, seu foco sempre foi em colaborar com o time em outras áreas.

Então, quando a direção do Magic finalmente entendeu isso, sua defesa evoluiu ainda mais. De repente, Gordon estava sempre em rumores de trocas para times com chances de título. O Golden State Warriors, por exemplo, queria muito o atleta. Mas em março de 2021, o Nuggets venceu a batalha e ficou com o atleta.

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O resultado veio em pouco tempo. Em 2022/23, Denver conquistou o seu primeiro título da NBA com Gordon no elenco. E sendo utilizado da forma certa, obviamente.

Kevin Durant para o Phoenix Suns

Ao lado de Shaquille O’Neal (e James Harden), Kevin Durant é um dos jogadores mais impactantes que saíram em trocas perto da trade deadline nas últimas décadas. Apesar de Shaq não ser mais o mesmo em fevereiro de 2008, a repercussão foi enorme e ele deixava o Miami Heat para atuar no Phoenix Suns. Quinze anos depois, o Suns realizou outra negociação similar ao adquirir Durant.

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Mas o tempo trouxe muitas mudanças. Enquanto Shaq era um veterano e em fim de carreira aos 35 anos, Durant, com quase a mesma idade (tinha 34 na troca), parece bem longe disso. Aliás, o ala até teve uma grave lesão na carreira, mas voltou às quadras no mesmo ritmo. Aí está a diferença.

Kevin Durant segue em grande forma física e luta pelo terceiro título na carreira com o mesmo Suns.

Ele chegou em uma negociação que envolveu, além do Brooklyn Nets e o Suns, o Indiana Pacers e o Milwaukee Bucks. Foram nove jogadores e dez escolhas de Draft.

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Tyrese Haliburton para o Indiana Pacers e Domantas Sabonis no Sacramento Kings

Dizem ser uma das trocas mais justas entre jogadores na trade deadline da NBA. Enquanto o Sacramento Kings recebeu o pivô Domantas Sabonis, o Indiana Pacers levou Tyrese Haliburton e Buddy Hield. Claro, teve mais atletas envolvidos na negociação, como Tristan Thompson em Indiana e Justin Holiday, Jeremy Lamb, além de uma escolha de Draft de segunda rodada para o Kings.

Mas o fato é que as duas equipes ganharam muito na troca.

O Pacers tem em Haliburton um dos melhores armadores da NBA na atualidade, enquanto o Kings voltou aos playoffs com a chegada de Sabonis após mais de uma década.

Haliburton é um armador que comete poucos erros de ataque, arremessa muito bem e defende da mesma forma. Isso, sem contar com a capacidade que tem de ler o jogo e encontrar colegas livres. Por outro lado, Sabonis lidera a NBA em triplos-duplos ao lado de Nikola Jokic (12) em 2023/24.

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James Harden para o Brooklyn Nets

Foi uma troca difícil de sair, mas aconteceu. James Harden estava descontente com a diretoria do Houston Rockets, não aprovava as contratações e achava que não lutaria pelo título ali. Então, ele pediu a negociação. No entanto, o Rockets dificultava a sua vida. O que ele fez? Forçou de tudo quanto é jeito.

Primeiro, ele não se importou em ganhar alguns (muitos) quilos. Depois, criou um ambiente tão ruim no vestiário que a direção deu um fim naquilo e o mandou para o Brooklyn Nets.

E ao chegar no Nets, que tinha um elenco com Kevin Durant e Kyrie Irving, tudo parecia bem claro: o time iria brigar pelo título.

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Mas como tudo precisa de drama, Durant, Irving e Harden pouco jogaram juntos antes dos playoffs. Lesão de um lado, do outro, mas quase nunca estavam juntos. E contra o Milwaukee Bucks na semifinal de Conferência, tudo começou a dar errado quando o atual armador do Los Angeles Clippers sofreu uma contusão na coxa. Depois, Durant pisou na linha na hora do arremesso decisivo e o Bucks foi às finais do Leste contra o Atlanta Hawks e, em seguida, superou o Suns na decisão da NBA.

Então, a temporada seguinte foi um caos. Irving se recusou a cumprir os protocolos de saúde da liga, Durant e Harden faziam revezamento de contusões e, aos poucos, o time se desfez. Saiu um por um, mas Harden foi o primeiro deles, indo para o Philadelphia 76ers.

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Enquanto isso, Ben Simmons, peça importante daquela troca, fez apenas 48 jogos pelo Nets até o momento.

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