O Chicago Bulls deve intensificar os esforços pela troca de Zach LaVine nas próximas semanas. O astro retornou de lesão nessa sexta-feira e, com isso, a equipe vai poder negociá-lo mais uma vez. No entanto, isso não deve ser o início de um processo mais profundo de mudança de elenco. Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, o time não pensa em uma reconstrução de elenco a partir dessa negociação.
“A organização gostaria de encontrar um negócio por Zach, mas isso não significa nada além de uma troca. Os executivos de Chicago, afinal, não querem reiniciar o projeto do zero. Não é nisso, a princípio, que pensam. Não é para isso que vão tentar ‘repassar’ o craque”, noticiou o experiente jornalista.
O crescimento dos rumores em torno de LaVine, como resultado, levou a boatos sobre outros jogadores. Atletas, por sinal, que atraem mais interesse dos adversários. Alex Caruso e DeMar DeRozan, por exemplo, viraram dois nomes populares em notícias sobre o mercado da liga. Ambos, no entanto, não devem sair. Na verdade, negociar o astro já deve exigir um trabalho pesado da direção de Chicago.
“Não há mercado para Zach nesse momento. Nunca houve, aliás. E é possível que essa situação não mude substancialmente ainda que atue em alto nível até a trade deadline. Afinal, a franquia não quer entregá-lo de graça para alguém. Querem receber ativos de volta, mas isso pode ser pedir demais. É provável que tenham que aceitar a oferta de alguém que simplesmente assuma o contrato”, explicou Wojnarowski.
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Duas coisas
O desafio do Bulls na busca por uma troca envolvendo Zach LaVine, para começar, não é uma novidade. O baixíssimo interesse do mercado por seu nome foi noticiado por vários meios especializados desde o ano passado. O péssimo início de temporada da equipe só ajudou a aumentarem os pontos de interrogação em torno do seu basquete. Hoje, Wojnarowski vê um cenário bem complicado para que uma negociação avance.
“Para resumir, duas coisas precisam acontecer para que esse negócio tenha uma chance de acontecer na trade deadline. Ele precisa mostrar para as equipes, em primeiro lugar, que está saudável e pronto para jogar. E, além disso, deverá provar que pode impactar vitórias. A verdade é que Chicago tem jogado muito melhor em sua ausência”, apontou o repórter da ESPN.
E, antes de tudo, ainda existe a situação financeira de LaVine. Ele tem um contrato com o Bulls de US$215 milhões por cinco anos assinado em 2022. “Zach é um jogador com quase US$200 milhões ainda a receber em uma nova realidade financeira da liga. Não existe, então, como escapar desse fato. As franquias precisam acreditar que ele estará em quadra para ajudar um projeto vencedor”, reforçou o Wojnarowski.
Retorno
Após mais de um mês, LaVine retornou ao Bulls na vitória contra o Charlotte Hornets. Ele saiu do banco de reservas para atuar 30 minutos e, a princípio, teve uma atuação interessante. Foram 15 pontos, cinco rebotes e quatro assistências. Além disso, acertou cinco de 11 arremessos de quadra. O técnico Billy Donovan está confiante no encaixe do ala-armador em um Bulls que cresceu de produção nas últimas semanas.
“Zach viu o que o nosso time fez nas últimas semanas e como temos jogador. Por isso, o seu pensamento está em como pode encaixar-se nesse momento do time e contribuir para mantê-lo. Acredito que, com as habilidades que possui, ele pode fazer isso muito bem. O meu maior conselho para Zach, em síntese, é que tome decisões mais rápidas durante o jogo”, avaliou o veterano treinador.
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