O ídolo Vince Carter, por fim, vai ter a primeira chance de entrar no Hall da Fama em 2024. O ex-jogador faz parte da lista de candidatos a uma vaga no templo máximo do basquete, divulgada pelo Naismith Memorial, nessa quinta-feira. Ele vai estar, assim, entre os considerados para voto pelo comitê de honra da organização. Vale lembrar que os votantes dessa comissão sempre ficam em sigilo.
O comitê de honra norte-americano tem outros 35 elegíveis masculinos, além de Carter. É um grupo diverso que inclui ex-atletas, técnicos universitários e árbitros da NBA, por exemplo. Alguns dos nomes conhecidos parte desse grupo são: Chauncey Billups, Shawn Marion e Bill Laimbeer. E outro integrante da lista, aliás, é o “Time da Redenção” dos EUA, campeão olímpico em Pequim-2008.
O Naismith Memorial, além disso, confirmou os seus elegíveis para os outros comitês de eleição. Destacam-se, na lista de honra feminina, as candidaturas de Seimone Augustus e Cheryl Ford. Os comitês dos veteranos, veteranas, contribuidores do esporte e internacional têm listas bem específicas e elegem uma pessoa por ano de forma automática.
O anúncio dos finalistas das votações de honra, a princípio, deve sair em 16 de fevereiro. Esse evento vai fazer parte das festividades do All-Star Weekend. Os eleitos, de fato, são conhecidos durante o fim de semana da final do Torneio da NCAA, em abril. A cerimônia de introdução da classe de 2024, no histórico Hall da Fama de Springfield, acontece em 17 de agosto.
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Votação
Existem, em síntese, dois caminhos para eleição dentro do Naismith Memorial. Vince Carter entra na votação regular do Hall da Fama, ou seja, por meio do comitê de honra norte-americano. Esse corpo votante inclui 24 pessoas ilustres sem a identidade revelada. Os candidatos, então, precisam de 18 votos positivos (75% de aprovação) para serem eleitos. Não há um limite de eleitos.
O outro caminho são os comitês de seleção direta. São rotas divididas tematicamente, mas, ao mesmo tempo, que só oferecem uma vaga por ano. O comitê internacional, como o próprio nome deixa claro, homenageia notáveis do basquete de fora dos EUA.
O comitê dos veteranos e veteranas reconhecem os grandes jogadores(as) dos primórdios da NBA e do basquete feminino. A comissão dos veteranos incorporou, há alguns anos, os votantes do antigo comitê da ABA. Enquanto isso, os contribuidores do jogo premiam pessoas que tiveram uma participação crucial na popularização do esporte fora das quadras.
Brasileiros
O Brasil está representado na lista de elegibilidade do Hall da Fama com três dos seus grandes ídolos. Os ex-atletas Amaury Passos e Marquinhos Leite figuram entre os candidatos para voto do comitê internacional. O finado treinador “Kanela” também está na lista de elegíveis da comissão. No entanto, o trio vai enfrentar uma concorrência complicada.
Entre os concorrentes pela vaga estão, por exemplo, Ettore Messina, Andres Nocioni e Penny Taylor. Outros nomes conhecidos do público da NBA na disputa são: Andrei Kirilenko, Juan Carlos Navarro, Fabricio Oberto e David Blatt.
Por enquanto, o Brasil possui só três representantes no Hall da Fama de Springfield. Hortência, Ubiratan e Oscar Schmidt são os nossos “imortalizados” pelo Naismith Memorial.
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