Fonte: Michael Gonzales / AFPA troca de Shai Gilgeous-Alexander do Los Angeles Clippers para o Oklahoma City Thunder por Paul George causou impacto na época. Uma exigência de Kawhi Leonard, aliás. Isso porque ele também estava indo para a Califórnia e queria jogar com outro astro. Mas, afinal, quem ganhou o acordo que gerou também várias escolhas de Draft para o Thunder?
Quem falou sobre o assunto há poucos dias foi o ex-treinador do Clippers, Doc Rivers. Hoje, como comentarista, ele participou do podcast de Bill Simmons, do portal The Ringer. Lá, explicou que já considerava o armador um futuro astro na época em que surgia como promessa na franquia. Mas foi impossível não envolvê-lo no acordo.
“Cara, eu vou ser honesto com você. Eu tentei evitar a troca dele. Não tem nada a ver com Paul George. Afinal, eu queria tê-lo no meu time. Mas também não queria abrir mão de Shai. O porém é que ele era nosso melhor ativo naquela situação. Convencer o Thunder a nos enviar George, sem envolver Gilgeous-Alexander, era muito difícil. Kawhi queria jogar com Paul, mas eu disse que o jovem era um futuro astro. Mas é o que é”, afirmou o veterano.
O canadense só atuou por Los Angeles em uma campanha, como calouro em 2018/19. Na ocasião, anotou 10.8 pontos, 3.3 assistências, 2.8 rebotes e 1.2 roubos de bola por partida.
Apesar de números mais tímidos em relação aos atuais, o camisa 2 foi titular em 73 dos 82 jogos da campanha. Portanto, já era um nome visado ao redor da liga pelo potencial de crescimento na carreira.
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Rivers não culpa Kawhi Leonard pelo ocorrido, mas cita que o craque estava cético em relação ao tempo de espera para o armador se tornar um astro. O treinador e a franquia, então, cederam para fechar a contratação do astro, que estava em dúvida entre o Clippers e outras duas franquias: Los Angeles Lakers e ficar no Toronto Raptors.
“Eu não acredito que ele teria ido para outro time. Acho que Leonard queria ficar conosco, e foi isso o que aconteceu no fim. Mas, nesse caso da troca de Paul George e Shai Gilgeous-Alexander, acho que o poder de alavancagem que ele teve perante ao Clippers prevaleceu. Tinha acabado de ser MVP das finais no ano anterior, era para muitos o melhor jogador do mundo. É difícil quando você está negociando com alguém em um ponto tão alto”, explicou.
“Ainda assim, eu digo a você que a única casa que ele visitou foi a minha. Ele nunca mais voltou a Toronto. Ele se reuniu com o Lakers em um hotel, sequer foi para as instalações deles. Eu sinto que ele viria de qualquer maneira, mas também tinha todas as cartas possíveis. Portanto, você só quer fazer tudo certo”, concluiu.
A novela envolvendo o craque e seu destino na agência livre de 2019 durou quase o mercado inteiro. Em uma madrugada de sábado, o ala enfim anunciou que estava se juntando ao Clippers, ao mesmo tempo em que a troca por George foi revelada.
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