Agora, quem dá bola para outra derrota do Detroit Pistons na NBA?

Time perdeu pela décima oitava vez consecutiva

Derrota Detroit Pistons NBA Fonte: ELSA / AFP

O Detroit Pistons sofreu mais uma derrota na atual temporada da NBA. Foi a décima oitava consecutiva de uma equipe que está no caminho certo: o tank. Apesar de não apresentar um basquete ruim, o time simplesmente não consegue fechar jogos. Diante do Memphis Grizzlies, por exemplo, o Pistons entrou no último quarto vencendo por 84 a 82. No entanto, anotou apenas 18 pontos no período e ficou assistindo Desmond Bane fazer 49.

Aliás, o Detroit Pistons teve apenas nove lances livres na partida. Não que seja uma novidade, mas nove? A equipe não vai para a linha por nada. Para ter uma ideia, Detroit é apenas o 24° em tentativas (20.2), enquanto deixa o oponente tentar cerca de 27 vezes por jogo, o pior da NBA.

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É um absurdo.

Mas mais que isso, é como o time tem problemas para atacar. São muitos erros de ataque, sendo que só Cade Cunningham comete 4.4 por partida. Então, boa parte de cada derrota do Detroit Pistons na NBA em 2023/24 parte daí.

Isso porque são oportunidades que a equipe dá ao adversário de atacar com quadra aberta, o que gera quase 15 pontos por jogo. Mas por posses ofensivas, Detroit comete 16.6% de desperdícios de posse. Só o Utah Jazz é pior, mas é papo para outro dia.

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De novo, é algo horrível.

Leia mais sobre o Detroit Pistons

Enquanto o técnico Monty Williams aguardava o retorno de Bojan Bogdanovic, o Detroit Pistons “suava sangue” para fazer uma cesta de três. Sem espaçamento, Isaiah Stewart era o único que fazia algo do perímetro. Até teve o calouro Marcus Sasser durante um período, mas quando Jaden Ivey voltou, ele perdeu espaço. Sasser tem 39.7% de aproveitamento, enquanto o time sofre com 34.6%, um dos piores índices da NBA.

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Então, na defesa, o Detroit Pistons leva 118, a oitava pior marca de toda a liga. Ao menos, se a parte defensiva estivesse funcionando bem, teria uma luz no fim do túnel. Mas não tem.

Aliás, depende.

Se o Pistons partir para trocas antes da trade deadline da NBA, talvez.

Até porque existem peças sobrando ali. Monte Morris, por exemplo, nem estreou na temporada. E ainda tem Joe Harris (lesionado), James Wiseman e o próprio Jaden Ivey. Todos, exceto Wiseman, possuem mercado e podem ajudar qualquer time. No entanto, como Ivey vem jogando, ele pouco pode contribuir.

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Opções de trocas?

É necessário cercar Cunningham de arremessadores e a volta de Bogdanovic é muito importante. Mas também é preciso tirar um pouco da pressão em cima dele com a bola. Os 4.4 erros de ataque mostram isso.

Então, a presença de Killian Hayes, por mais críticas que ele receba, é importante para o principal jogador do Detroit Pistons funcionar. Aliás, a dupla funciona bem nos começos de jogos. O problema é quando um dos dois precisa sair. Hayes, por exemplo, cuida muito bem da bola (4.3 assistências para 0.8 desperdício), defende bem e faz o time jogar em transição.

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Partindo daí, o Detroit Pistons pode acabar com o caminho da derrota na NBA. Com tais arremessadores e alguém para ser reserva de Jalen Duren, as coisas podem realmente melhorar. Aí, até Marvin Bagley entraria “na roda” para fechar alguma troca.

Existem algumas equipes que já procuram negociações. Então, um nome que apareceu muito nos rumores recentes foi o de Zach LaVine.

O Chicago Bulls até já iniciou conversas com times sobre LaVine, mas nada foi adiante. Outro ponto ali é: como ele poderia chegar ao Pistons?

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Bem, Detroit possui todas as escolhas de Draft para o futuro, mas precisa “pagar” uma para o New York Knicks se sair da zona de loteria nos próximos anos. Então, com duas picks e expirantes, a situação pode melhorar. Aliás, só de jogadores que terminam seus contratos ao fim da temporada, o Pistons possui sete. Entre eles, Harris, Wiseman e Morris. Só os três somam cerca de US$41 milhões.

Time para o futuro

Como toda equipe em reconstrução, o Detroit Pistons está pensando no futuro. A equipe conta com ótimos jovens, como Cade Cunningham, Jalen Duren, Isaiah Stewart, Ausar Thompson, Jaden Ivey e Killian Hayes. Todos eles com 22 anos ou menos. Ou seja, é apenas natural que o time tenha problemas. Eles estão aprendendo e com um técnico novo. Então, tudo é ainda mais difícil.

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Mas a direção tem um problema para resolver com Ivey. Enquanto Monty Williams não o avisou que seria reserva no início da temporada, o ala-armador não gostou como aconteceu. Partindo do princípio que o treinador acabou de chegar, não duvide nada se o jogador sair em troca.

E tem mais. Por ser um jovem talentoso, Ivey tem como fazer parte de uma negociação que vai atrair diversos interessados. Mas precisa ser com alguém com um salário alto, pois ele recebe apenas US$7.6 milhões na atual temporada. Se ele sai sozinho, o Detroit Pistons vai receber alguém por um valor similar. Ou seja, não compensa. Harris e ele, por exemplo, somam US$27.5 milhões.

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Seja como for, é possível que ele esteja em alguma movimentação em breve. O time tem ainda Alec Burks para trocar. Burks tem expirante e está com 32 anos. E como a direção não pretende abrir mão de Bogdanovic (que é dois anos mais velho), é provável que ele faça parte de um negócio.

O Detroit Pistons ainda tem muito a evoluir, então perder hoje não é algo que realmente incomoda. Fechar uma troca por alguém que vá para a linha do lance livre e deixe Cunningham mais tranquilo para trabalhar a bola, seria o primeiro passo.

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Mas LaVine é a solução?

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