O ótimo começo de ano do Minnesota Timberwolves e, sobretudo, de Rudy Gobert, reacendeu as discussões sobre o encaixe com Karl-Anthony Towns. Afinal, a equipe venceu cinco dos seus primeiros sete jogos, em 2023/24, e também tem a melhor eficiência defensiva da NBA. Tudo isso tem colocado o time novamente em um cenário de postulante a grandes coisas na temporada.
Nesta semana, Gobert deu uma entrevista para o insider Shams Charania, do portal The Athletic, onde refletiu sobre a troca polêmica para Minnesota. O alto custo do negócio é alvo de críticas ao Timberwolves até hoje. Além disso, o francês também comentou sobre o encaixe com Towns, entre outras coisas.
“Cara, não foi fácil. As pessoas ficaram bravas comigo. No entanto, não sou eu quem toma as decisões. Não fui eu que decidi dar um grande pacote ou vir para a equipe ou nada disso. Portanto, a culpa não foi minha. Eu sou um jogador de basquete, não um executivo”, admitiu o pivô.
“Eu vi que o Utah Jazz recebeu muita coisa por mim. Portanto, entendi que fiz um grande trabalho por lá. Não foi por acaso. Eu tive, acima de tudo, um grande impacto quando joguei lá. Isso me fez sentir que estou fazendo algo certo. Apesar das críticas, nada é por acaso, ainda mais na NBA”, ressaltou o atleta de 31 anos.
Sobre a parceria com Towns, Gobert destacou que ambos conversam muito sobre como fazer tudo funcionar, mesmo sendo atletas tão diferentes.
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“Desde que eu cheguei, nós nos falamos muito mesmo. Sabemos que somos jogadores muito diferentes. Ele é um cara mais do ataque, e eu mais da defesa. Sabemos que isso é real. Mas também entendemos que somos caras únicos nas nossas qualidades. Poucos podem atacar como Karl-Anthony Towns ou defender como Rudy Gobert na NBA. Então, acho que podemos ajudar uma equipe candidata ao título. Queremos ser dominantes”, afirmou.
O camisa 27 disse que a lesão de Towns no começo da temporada passada, além da falta de uma pré-temporada completa, influenciou nas falhas do time em 2022/23.
“É óbvio que não funcionou muito bem no ano passado. Porém, acho que devemos olhar bem além da quadra quando falamos sobre isso. Teve a lesão dele no começo da temporada. Só voltamos a atuar juntos quando os playoffs estavam chegando. Entende? São meses de química perdidos. Então, isso atrapalha muito, sobretudo na questão do entrosamento”, garantiu.
“Ainda assim, acho que demos alguns vislumbres importantes sobre o que poderíamos fazer juntos quando ele retornou. Competimos contra o Denver Nuggets, que seria o campeão, e demos um salto no fim da temporada. Então, com tudo acontecendo do jeito certo em termos de preparação e saúde, só posso dizer que estou ansioso em jogar ao lado dele mais vezes. Enfim, agora, tem tudo para funcionar”, finalizou o pivô.
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