Suspenso pela NBA, Miles Bridges vai desfalcar o Charlotte Hornets no início da temporada. Na offseason do ano passado, o ala foi preso por violência doméstica. Por isso, Bridges, que era agente livre restrito, não jogou a última campanha.
Bridges recebeu três anos de liberdade condicional e, assim, evitou uma punição severa. Caso condenado, ele poderia ficar mais de 11 anos na prisão. A sua reação à pena não sugeriu uma pessoa inocente. Afinal, ele aceitou a punição da Justiça sem recorrer da condenação.
No entanto, o atleta deverá completar 52 semanas de aconselhamento doméstico, cumprir 100 horas de serviço comunitário. Além disso, deve obedecer aos termos de uma medida protetiva de dez anos.
Além da cadeia, o jogador de 25 anos levou um gancho de 30 jogos da liga. Como cumpriu dois terços da suspensão, Bridges não vai atuar nas dez primeiras partidas de 2023/24.
Recentemente, Bridges foi preso novamente por violar a condicional, mas liberado sob fiança. Uma das condições impostas pela Justiça era a de evitar qualquer contato com sua ex-namorada, vítima das agressões em 2022. Ela alegou que o atleta violou os termos da ordem por meio das redes sociais e dispositivos de comunicação.
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Então, com Miles Bridges ainda suspenso pela NBA, PJ Washington vai começar a temporada como titular. O retorno do problemático ala está previsto para o dia 17 de novembro. Na ocasião, o Hornets vai enfrentar o Milwaukee Bucks, diante de sua torcida.
Décima segunda escolha do Draft de 2018, Bridges já disputou 291 jogos pela equipe de Charlotte. Na temporada 2021/22, o ala foi um dos destaques do Hornets. Ele disputou 80 jogos naquela campanha. Como resultado, alcançou médias de 20,2 pontos, sete rebotes e 3,8 assistências. Portanto, a melhor de suas quatro temporadas da carreira.
Em julho deste ano, o jogador aceitou a oferta qualificatória prevista em seu contrato. Com isso, garantiu sua permanência no Hornets por mais uma temporada. Em 2023/24, ele vai receber US$7,9 milhões em salários. Mas, ao final da campanha, será agente livre irrestrito. Ou seja, poderá assinar com qualquer equipe na próxima offseason.
Por conta dos problemas com a Justiça, Bridges deixou de ganhar um lucrativo contrato. Afinal, o caso de violência doméstica ocorreu dias antes dele assinar uma extensão prévia de mais de US$100 milhões.
Violência doméstica
Bridges foi preso em junho do ano passado por agredir Mychelle Johnson, mãe de seus dois filhos. Ele pagou fiança de US$130 mil e, assim, foi solto de imediato.
Nas redes sociais, a mulher revelou que o relatório médico atestou um intenso abuso físico. Ela sofreu, por exemplo, estrangulamento, concussão, fratura no nariz, hematomas e até uma contusão nas costelas. A promotoria também incluiu a acusação de abuso infantil. Afinal, o caso assustador aconteceu diante dos dois filhos do casal.
Como resultado, Miles Bridges foi suspenso pela NBA. Mas, no fim das contas, a liga e a franquia de Charlotte deram uma segunda chance ao atleta. Assim, o ala comemorou o seu retorno ao basquete.
“Eu quero me desculpar com todos, antes de tudo, pela dor e vergonha que causei. Peço perdão, em particular, à minha família. Priorizei, durante esse ano afastado, fazer terapia e tratamento para me tornar o melhor ser humano que posso. Quero ser, no fim das contas, alguém que os meus familiares e todos nessa franquia tenham orgulho”, declarou o jogador, em entrevista coletiva.
“Compreendo que algumas pessoas não acham que eu mereça uma segunda chance. Muitas pessoas, aliás, nem têm uma segunda chance. Então, eu preciso usar esta temporada para mostrar quem sou. Não quem todos pensam que Miles é, mas quem sou de verdade. E, para resumir, quero provar que sou aquele mesmo garoto draftado cinco anos atrás”, finalizou Bridges.
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