Ataques glamurosos são legais, mas defesas são melhores ainda. Por essas e outras é que Dillon Brooks apareceu no time de defesa da última temporada da NBA. Por essas e outras é que Dillon Brooks está redefinindo a mentalidade defensiva do Houston Rockets antes mesmo do campeonato de 2023/24 começar, segundo Kelly Iko, analista do The Athletic.
Mas, vamos com calma. O cara acabou de chegar, é verdade. No entanto, estar no primeiro time de defesa da NBA jogando pelo Memphis Grizzlies, o qual teve 111.2 de média de pontos cedidos, é bem interessante de se pensar. Iko vai dizer que “Brooks é um artista”, pois consome vídeos de jogos da própria equipe para entender o que fizeram de certo e errado. Ele busca estar à frente dos oponentes vendo o que tem de ruim no próprio time. Parece até obssessão, e é isso mesmo.
É por atitudes assim que Ime Udoka quis contar com o jogador nos Rockets, como bem diz o analista. Iko diz que a defesa em Houston foi praticamente nula na última temporada. Os jovens da equipe sabiam e sabem como pontuar, apesar dos 111.4 pontos por jogo de média. Mas, e quanto à defesa? A parte de transição se for falar em questão de pontos de contra-ataque, é o mais “sério” problema, pois via-se a equipe desistindo de 27.2 pontos nesse questio em cada jogo disputado. O número assusta, principalmente se pensar que o time sofreu 119.3 pontos por jogo de média.
Dillon Brooks veio para mudar a mentalidade defensiva do Houston Rockets. Ponto.
Muito inteligente, apesar de burro. Como torcedora dos Grizzlies, posso dizer que Dillon Brooks sofre do mal de jogador desconhecido pela grande mídia. Ele entrou no radar agora com a escolha ao time defensivo, mas sofre do mal de ser Dennis Rodman em um dia e Trae Young no outro. No entanto, ele sabe como se forçar um erro do adversário ou se recuperar do próprio, o que muitas vezes é uma falha defensiva grotesca, pois uma parte dos jogadores “desistem” de correr a quadra para recuperar o tesouro.
“Apenas vários esforços. Só estou tentando encobrir meus companheiros, tentando não fazê-los chegar ao aro. Só tornando tudo muito difícil para quem estou defendendo naquele momento”, disse Brooks ao “The Athletic” após rever e discutir seu próprio momento defensivo com Kelly Iko. “Muitos anos praticando… Passando por vários defensores diferentes como Steven Adams, Dwight Howard, Joel Embiid… Descobrir como fazer o meu dever de casa desde o início sobre como eles gostam de estudar, quem estão estudando e, finalmente, ficar magro”, completou o ala.
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Sobre esse termo, o “ficar magro”, Iko nunca tinha ouvido, muito menos eu. Segundo Dillon Brooks, a expressão significa, em termos gerais, chegar na bola e manter-se perto dela, mas sem deixar que o adversário acerte seu ombro. A ideia é “ficar paralelo à linha de base”, sempre mudando de direção, acompanhando o jogador ofensivo e, quando for ver, então, Dillon já está atrás dele, sem conseguir permanecer com o domínio da bola. São situações que o “vilão da NBA”, como meus queridos amigos memphianos dizem, quer dividir com seus colegas de equipe e que podem ajudar na mudança de mentalidade defensiva.
Vamos com calma…
Apesar de todo esse textão falando de Dillon Brooks, é bem óbvio que a mudança defensiva não vai acontecer do dia para a noite, correto? Mas, segundo o treinador do Rockets, “Dillon tem sido ótimo. Queremos desafiar os nossos jovens a defenderem a um nível superior e penso que trazer o pessoal certo, os veteranos certos, será crucial para isso”.
Isso se confirma pelo fato de, além de Brooks, Houston ter Fred VanVleet e Jae’Sean Tate, duas boas peças de rotação versáteis e únicas. Jabari Smith Jr., Tari Eason e Amen Thompson são os jovens que buscam evoluir com suas envergaduras para resisitir a esquemas mais fortes tanto ofensivamente quanto defensivamente. Para efeito de comparação, o Rockets forçou 58 reviravoltas nos três jogos que disputou de pré-temporada. Parece cedo ou nada demais para você, mas, definitivamente, para esta equipe essa estatística pode mudar todo o planejamento para a temporada. A observar.
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