Willie Cauley-Stein detona NBA após ficar sem time

Sem espaço na liga, pivô vai jogar na Itália

Willie Cauley-Stein time NBA Fonte: Glenn James / AFP

Nem sempre os melhores jogadores ficam na liga. Mas não é o caso de Willie Cauley-Stein, que ficou sem time na NBA e, agora, ele critica o jogo que o projetou. O atleta, que rodou por várias equipes desde o Draft de 2015, acertou contrato com o Openjobmetis Varese, da Itália.

“Eu escolhi jogar na Europa por ser um basquete mais tático, enquanto o estilo de basquete é um contra um na NBA”, afirmou. “Lá, tudo depende das condições de jogadores desejarem produzir estatísticas pessoais. Mas aqui na Europa todo jogo e toda jogada é importante”.

De fato, existem algumas diferenças no estilo de basquete que se pratica, mas nem sempre jogadores que brilham na FIBA conseguem o mesmo sucesso nos EUA. E vice-versa. Na última Copa do Mundo, por exemplo, a seleção dos Estados Unidos caiu na semifinal e ficou sem medalha ao perder para o Canadá. Brandon Ingram, astro do New Orleans Pelicans, teve um Mundial lamentável. Por outro lado, atletas que não são exatamente brilhantes na NBA, foram bem no torneio.

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O armador Patty Mills, agora no Atlanta Hawks, é um exemplo clássico. Enquanto Mills tem momentos espetaculares na seleção australiana, na NBA ele não passa de um reserva relativamente importante. Foi assim na última temporada, enquanto atuou pelo Brooklyn Nets. Em 2022/23, o armador ficou com médias de 6.2 pontos e 1.4 assistência, além de um aproveitamento de 36.6% no perímetro. No Mundial, ele produziu 18.6 pontos, 5.0 assistências e converteu 38.7% das bolas de três.

Mas existem diversos casos similares. Embora em outro patamar, Brian Scalabrine era um dos destaques no basquete italiano, quando esteve por lá em 2011/12. Suas performances jamais foram minimamente parecidas no Boston Celtics, Chicago Bulls e Nets.

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Longe da NBA, Willie Cauley-Stein está de time novo, mas não quer dizer, necessariamente, que terá grandes resultados. O pivô não deu certo na liga, mesmo passando por quatro times em sete anos. Aliás, ele já não atuou na última temporada.

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Mas nem sempre foi assim. No Draft de 2015, ele foi a sexta escolha, após boas campanhas defensivas por Kentucky. O Sacramento Kings tinha dúvidas sobre o futuro de DeMarcus Cousins na equipe e, então, optou pelo jogador. Porteriormente, Cousins realmente saiu (em troca para o New Orleans Pelicans) e Cauley-Stein ganhou a titularidade no time californiano. Mas durou apenas dois anos assim, já que sua produção ficou muito abaixo do que a direção esperava.

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Depois, ele passou pelo Golden State Warriors, em 2019/20. Sem sucesso por lá, o Warriors o negociou com o Dallas Mavericks no mesmo ano. Willie Cauley-Stein ficou na equipe texana até janeiro de 2022, quando foi dispensado. Em seguida, ele fechou com o Philadelphia 76ers um contrato de dez dias e fez duas partidas. Por fim, o Houston Rockets o contratou em outubro de 2022 e o dispensou após uma semana. Ele até assinou um acordo curto, mas jamais pisou em quadra.

É até natural quando jogadores talentosos reclamam sobre a falta de espaço nas equipes dos EUA. Cousins, por exemplo, segue sem espaço. Enquanto isso, Dwight Howard pode ter uma nova chance.

Aos 30 anos, Cauley-Stein tenta brilhar longe da NBA, mesmo que em um novo time, em uma outra liga.

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