Rondae Hollis-Jefferson faz 39 pontos no Mundial e agradece Kobe: “Ele estava comigo”

Destaque da Jordânia na Copa do Mundo, ala se diz honrado pelos elogios e comparações ao ícone do Lakers

Rondae Hollis-Jefferson Kobe Bryant Fonte: Sherwin Vardeleon / AFP

Os grandes jogos e a semelhança com Kobe Bryant fizeram com que Rondae Hollis-Jefferson seja uma das grandes sensações do Mundial de 2023. Apesar da eliminação da Jordânia já estar confirmada na primeira fase do torneio, ele tem a segunda maior média de pontos até aqui: 31.5 por jogo. Com passagem na NBA, o ala falou sobre sua relação com o ídolo do Los Angeles Lakers e seu desempenho na Copa do Mundo até aqui.

Na estreia do torneio, o jogador marcou 24 pontos e nove rebotes na derrota da equipe asiática para a Grécia por 92 a 71. No entanto, o grande destaque aconteceu na manhã desta segunda-feira (28), na derrota para a Nova Zelândia por 95 a 87. Jefferson anotou incríveis 39 pontos, nove rebotes e quatro assistências, o que incluiu uma jogada final de quatro pontos que, como resultado, forçou a prorrogação.

A vitória não veio, mas o grande papel e a inspiração no icônico camisa 24 foram contadas pelo atleta. Durante o jogo, aliás, houve cânticos de “Kobe” para ele, que usa o mesmo número de camisa do ex-jogador do Lakers.

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“Eu só queria vencer, em suma. Todas as cestas que fiz neste jogo foram com esse intuito. Então, fica o sentimento de frustração pela derrota”, ressaltou o atleta de 28 anos.

“Por outro lado, é quase que inacreditável receber esses gritos com o nome dele e esse apoio. Significa muito, é uma honra. Só existiu um Kobe Bryant, mas sentir esse amor vindo das arquibancadas foi surreal. Deus estava comigo e ele também. Acertei grandes arremessos graças a isso”, refletiu.

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Passagem na NBA

Sendo chamado agora de “Kobe Bryant canhoto” pela semelhança após adotar o cabelo raspado, Rondae Hollis-Jefferson reapareceu no Mundial. Entretanto, após passagem pouco brilhante na NBA. 23ª escolha do Draft de 2015 pelo Brooklyn Nets, seu protagonismo nunca foi grande na liga.

Seu melhor ano foi durante a temporada 2017/18. Na ocasião, produziu 13.9 pontos, 6.8 rebotes e 2.5 assistências em 28.2 minutos por noite. Todas essas marcas foram as melhores de sua carreira de seis anos. Perdeu a posição de titular no ano seguinte e o Nets voltou aos playoffs. Então, não renovou o seu contrato em 2019/20, mas foi para o Toronto Raptors.

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Teve ainda menos espaço no Canadá, onde só atuaria naquela campanha. Hollis-Jefferson sequer conseguiu um novo contrato na offseason seguinte. Assinou um acordo de dez dias para os últimos jogos do Portland Trail Blazers em 2020/21. Se resumindo, entretanto, a um jogador de minutos no chamado “Garbage Time”, quando os reservas entram no fim dos jogos já resolvidos.

Suas médias gerais na liga não foram chamativas. Afinal, somou nove pontos, 5.5 rebotes e 1.9 assistências. Seu aproveitamento, sobretudo, nas bolas de três também não é dos mais impressionantes. Apenas 21.2% no quesito e 44.9% em arremessos de quadra.

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Por fim, passou pelo basquete turco atuando pelo Besiktas em 2021/22. Além disso, jogou também na liga das Filipinas e na liga de Porto Rico.

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