Durante participação no programa Today, nessa sexta-feira (16), Tony Snell, ex-jogador da NBA, revelou que foi diagnosticado com autismo aos 31 anos. De acordo com o atleta, ele descobriu após médicos apresentarem que seu filho de dois anos, Karter, está no espectro.
“Pensei: ‘Se ele foi diagnosticado [com autismo], então acho que também estou no espectro’”, contou Snell. “Foi isso que me deu coragem para ir checar”.
O ex-jogador da NBA disse que ser diagnosticado com autismo fez sentido. Enquanto criança, ele revelou que passava a maior parte do tempo sozinho. Além disso, aprendeu a ser independente rapidamente. No entanto, ao mesmo tempo, nunca conseguiu se conectar com as pessoas de maneira profunda.
“Não fiquei surpreso porque sempre me senti diferente”, afirmou. “Só fiquei aliviado. ´Pensei: ‘Ahhh, então é por isso eu ser desse jeito’. Isso fez com que tudo sobre a minha vida inteira agora fizesse sentido. Foi esclarecedor”.
Snell entrou na NBA como a vigésima escolha do Draft de 2013. Selecionado pelo Chicago Bulls, ficou três temporadas com a franquia até ir para o Milwaukee Bucks. Sua quarta campanha na liga foi a que mais jogou. Participou de 80 confrontos, sendo titular em todos. Desse modo, anotou 8,5 pontos, a maior marca de sua carreira. Além disso, teve 3,1 rebotes.
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Em seguida, passou por Detroit Pistons, Atlanta Hawks, Portland Trail Blazers e New Orleans Pelicans, nessa ordem. Sua última temporada na NBA foi em 2021/22. No entanto, jogou pelo Maine Celtics, time afiliado do Boston Celtics na G League, neste ano.
De acordo com Snell, receber o diagnóstico enquanto era criança teria fechado portas em sua vida profissional. Segundo ele, estar no espectro iria mudar a visão das pessoas sobre o seu jogo.
“Acho que, talvez, teriam me limitado algumas vezes”, disse. “Não acho que conseguiria jogar na NBA [se tivesse sido diagnosticado com a idade de seu filho]. Eles provavelmente teriam ignorado minhas habilidades”.
Snell conta que o mais importante agora é apoiar o filho nos desafios que irá enfrentar. De acordo com o jogador, por saber como é se sentir diferente, entende algumas dificuldades que estão por vir.
“Quero fazer questão que meu filho saiba que estou do lado dele para o que precisar”, afirmou o atleta. “Quando era criança, me sentia diferente, mas posso mostrar até onde eu cheguei. Nós estamos nessa caminhada juntos, iremos crescer juntos e conquistar muitas coisas ainda”.
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