O novo acordo coletivo de trabalho da NBA estabeleceu que reuniões vão começar a ser realizadas neste ano para reavaliar o sistema do draft. O comissário da liga, David Stern, gostaria de ver mudanças nos parâmetros de elegibilidade dos jovens atletas, aumentando em um ano a idade mínima para inscrição no recrutamento.
“Nós adoraríamos adicionar um ano, mas esta é uma alteração que a Associação dos Jogadores não está interessada em acatar’, explicou o dirigente, que tem sido um defensor do aumento da idade mínima desde 2005, quando foi abolido o “salto direto” do basquete colegial para a NBA.
Popularmente, entende-se que um jogador precisa passar uma temporada no basquete universitário para poder se inscrever no draft, mas Stern esclarece que a regra tem suas sutilezas. “Nossa norma é que menores de 19 anos não são elegíveis. Nesse caso, o atleta pode jogar na Europa, na D-League ou pode ir para uma universidade até alcançar a idade. Isso não é um sistema social, mas um negócio para nós”, afirmou.
Para o comissário, o ano extra ajudaria os times a cometerem menos erros ao selecionarem jogadores no recrutamento. “Gostaríamos deste ano a mais para observar e acho que seria interessante ver como os jovens se saem contra a elite competitiva da NCAA. Então, as franquias teriam a capacidade de julgar e tomar decisões. Escolhas altas de draft são muito, mas muito valiosas”, finalizou.