Saiba quais foram os vencedores e perdedores da trade deadline da NBA

Confira quem se deu melhor na janela de transferências

vencedores trade deadline NBA Fonte: Harry How / AFP

A trade deadline da NBA passou, formando claros vencedores e perdedores na quinta-feira. Mas quem se deu melhor? E quem tinha tudo para fazer bons negócios e “patinou”? Hoje, listamos os melhores e piores da janela de transferências da liga.

Perdedores

Minnesota Timberwolves

Quando você acha que um time não pode errar duas vezes seguidas, o Minnesota Timberwolves vai lá e prova que sim, é capaz. Na última offseason, a equipe fez aquela troca com o Utah Jazz, abrindo mão de escolhas de Draft e diversos jogadores por Rudy Gobert. Para a infelicidade do time, a negociação se mostrou como uma das piores de todos os tempos. Mas na noite de quarta-feira, a diretoria de Minnesota resolveu doar o armador D’Angelo Russell ao Los Angeles Lakers.

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Tudo bem que foi uma troca tripla e tudo mais, mas entregou um jogador de 26 anos, que vinha bem, por um de 35. Mais que isso, mandou um contrato expirante de US$31.3 milhões embora e recebeu outro que vai ocupar mais US$24.3 milhões para a próxima temporada.

Isso tudo em um jogador que estará perto de completar 37 anos ao fim de 2023/24.

Mike Conley já foi realmente bom, mas hoje é sombra do que fizera. Não tem mais a mesma defesa, embora ainda consiga ser eficiente com a bola nas mãos. De qualquer forma, se a direção realmente estivesse pensando em trocar Russell, teria feito algo melhor, não acha?

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Em quadra, Conley pode calar a boca de muita gente (inclusive, a minha) simplesmente por ser talentoso, além de ele cuidar melhor da bola. Mas financeiramente falando, por mais que não quisesse renovar com Russell, ainda teria espaço na folha para fazer uma boa sign and trade. Ou seja, assinaria a extensão com o jogador e, em seguida, o trocaria com outra equipe, recebendo talento.

Chicago Bulls

Bem, todo mundo esperava que o Chicago Bulls se movimentasse na trade deadline da NBA, mas viu todo mundo montando grupos vencedores e ficou chupando o dedo. Não faz sentido algum o Bulls ficar sem troca. Não é porque o time se reuniu e disse: “agora, vai”, que a coisa realmente funciona.

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Depois de 55 jogos, com o mesmo elenco e sem ter a menor ideia de quando Lonzo Ball volta às quadras, não será agora que tudo vai mudar. Mas por que estou falando de Ball? Só pelo fato de o Bulls estar liderando o Leste enquanto o armador estava saudável na última temporada. Depois que ele se machucou, Chicago despencou e segue na mesma. Não que o atleta seja um astro ou qualquer coisa do tipo. Mas é que ele defende muito bem, sabe organizar, arremessar e pode jogar sem a bola para produzir.

No fim das contas, foi uma lástima o papel do Bulls. Agora, tem de lidar com a extensão de Nikola Vucevic, ver o que faz com Coby White e Ayo Dosunmu e entender o contrato de DeMar DeRozan. O ala vai entrar no último ano de acordo em 2023/24 e planeja estender. Então, é bom Arturas Karnisovas fazer um bom trabalho nas férias. Do contrário, ele pode ter problemas.

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Ah, na primeira partida que teve após a janela fechar, o Bulls perdeu para o Brooklyn Nets, que acabou de trocar os seus principais jogadores.

Boa sorte.

Golden State Warriors

Como diria Lulu, não vou dizer que foi ruim. Também, não foi tão bom assim. Não, não. Na verdade, foi ruim. A equipe desistiu de um pivô, segunda escolha de Draft, com teto para melhorar, para trazer de volta Gary Payton II. E embora muita gente esteja pensando no Saddiq Bey, ele até fez parte da troca, mas foi direto para o Atlanta Hawks.

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O que o Warriors ganhou com isso? Escolhas de segunda rodada e Payton.

Se você pensar que Stephen Curry pode perder dois meses de ação por conta de lesão na perna e o time é apenas o nono, pior ainda. Alguns times devem subir na classificação, então existe a chance de o Warriors ficar fora até do play-in.

Vai precisar fazer “a partida do ano” em todas as noites que estiver em quadra.

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Vencedores

Phoenix Suns

Só pelo fator Kevin Durant, o Suns já tem margem para crescer de produção até o fim da fase regular. Mas aí, você lembra que ainda tem Chris Paul, Devin Booker, Deandre Ayton…

É verdade que Phoenix perdeu o seu melhor defensor com a ida de Mikal Bridges para o Brooklyn Nets, mas a substituição é agressiva. Com Durant, o Suns se torna um real candidato ao título. Pode ser que seja por poucos anos, mas a equipe conta com um grupo capaz de vencer.

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Ah, e tem mais um detalhe. Como Kyrie Irving não tem promessa de extensão no Dallas Mavericks e já havia o desejo pessoal de jogar por Phoenix, ele também pode pintar na agência livre. De acordo com o jornalista Brian Windhorst, da ESPN, a novela Irving ainda não acabou e ele pode voltar a jogar ao lado de Durant.

Toronto Raptors

Pode ser que dê tudo errado, mas a direção do Toronto Raptors manteve todo o time e trouxe a peça que sonhava: um pivô. E não foi qualquer um. Em troca com o San Antonio Spurs, o Raptors recebeu Jakob Poeltl, que iniciou sua carreira ali. Então, Masai Ujiri resolveu dar mais uma chance ao elenco.

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Após conversa com Pascal Siakam, ele se convenceu de que valeria arriscar até o fim da temporada. Não chega a ser um problema, mas o Raptors terá de fazer uma reta final impecável para se classificar.

Só para ter uma ideia, o Memphis Grizzlies ofereceu três escolhas de primeira rodada por OG Anunoby. Se tudo não funcionar, o Raptors sabe que na offseason terá todas as oportunidades de negociar o ala sem pressa alguma.

Los Angeles Clippers

O Clippers foi muito ativo na trade deadline, mas não trouxe um armador de ofício. No entanto, o que a equipe estaria pronta para fazer é contratar Russell Westbrook pelo mínimo até o fim da temporada. Claro, se ele for dispensado pelo Utah Jazz.

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E chegaram muitas peças boas para o banco: Eric Gordon, Mason Plumlee e Bones Hyland. Ou seja, o Clippers vem para brigar novamente. Pode até não chegar lá por diversos fatores, mas é fato que a diretoria se movimentou e tentou fazer o máximo perdendo muito pouco. Então, o time foi um dos vencedores da trade deadline da NBA.

Agora, que teve uma pitada de crueldade…

Há poucos dias, John Wall reclamou muito de sua passagem pelo Houston Rockets. Falou tudo e mais um pouco. O Clippers trocou Wall de volta para o Rockets. Não deve ficar, mas que foi cruel, foi.

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Outros times

O Los Angeles Lakers melhorou bem o seu elenco e Rob Pelinka ainda conseguiu manter a escolha de 2029. Pode funcionar, pois ficou mais talentoso e competitivo, pelo menos no papel. Chegaram arremessadores e defensores. Então, o Lakers já sonha com a classificação direta aos playoffs.

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Por outro lado, o Atlanta Hawks fez muito pouco. Já tem gente falando que Trae Young vai pedir troca ao fim da temporada. Enquanto isso, o Hawks vai com o que tem para a parte final da campanha. É suficiente?

Já o Miami Heat, que parecia estar disposto a fazer trocas, acabou estacionando. Pat Riley sabe das coisas, então é preciso observar se vai pintar algum agente livre nos próximos dias. Kyle Lowry decepciona ofensivamente, enquanto faltou um ala-pivô. Talvez, a direção esteja satisfeita com Caleb Martin ali.

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Por fim, os principais candidatos ao título fizeram apenas trocas pontuais. O Boston Celtics queria um pivô que soubesse espaçar a quadra e conseguiu: Mike Muscala. O Denver Nuggets recebeu Thomas Bryant para ser reserva de Nikola Jokic. O Milwaukee Bucks abriu mão de alguns reservas para ficar com Jae Crowder. E o Memphis Grizzlies até tentou OG Anunoby, mas manteve quase tudo e ganhou um especialista em arremessos: Luke Kennard.

Os quatro foram vencedores na trade deadline da NBA, mesmo sem grandes movimentações.

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