Fonte: Gregory Shamus/AFPEm meio às polêmicas envolvendo a arbitragem, o técnico do Toronto Raptors, Nick Nurse, disse que a NBA deveria acabar com o desafio do treinador. Segundo o jornalista Eric Smith, o comandante se manifestou contrário à regra que permite uma nova análise em lances polêmicos das partidas.
“Nick Nurse pediu que mudasse uma regra na NBA. Ele escolheu, então, a regra do desafio. Diz, aliás, que se livraria dele completamente”, escreveu Smith.
Apesar de não ter entrado em mais detalhes, há algumas explicações para que Nick Nurse deseje o fim do desafio na NBA. O primeiro fator é a perda de tempo. Caso solicitado, os árbitros vão ao monitor analisar a jogada e isso as vezes leva muito tempo. Então, o ritmo do jogo é quebrado e isso pode definir o rumo do jogo.
Outro fator determinante é a maneira como ele funciona. Caso não tenha o sucesso, a equipe perde um de seus sete tempos. Mas mesmo que tenha êxito, ele permite que o time adversário, caso esteja pior no jogo, possa conversar com seu treinador e se reencontrar.
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Implementado completamente em 2020, o desafio parece ter chegado para ficar. Inclusive, a tecnologia tem sido parte cada vez mais não só na NBA, como no esporte de modo geral. Assim como há o VAR no futebol, a revisão de linha no tênis e no vôlei, existe o desafio no basquete.
Ele, aliás, se mostrou muito positivo. Segundo um artigo investigativo publicado pelo portal Sports Illustrated em 2022, o desafio do treinador funciona 74.7% das vezes que é solicitado. Além disso, se concluiu que as críticas à arbitragem reduziram 43.9% neste período.
Para efeito de curiosidade, o técnico do Detroit Pistons, Dwane Casey, é um dos que possui melhor aproveitamento neste quesito. Por isso, ele revelou qual estratégia ele utiliza para decidir o momento certo de pedir o desafio. Porém, mais importante do que isso é saber quando dar ouvidos ao jogador.
“Em um mundo perfeito, leva de cinco a 10 segundos para reproduzir o clipe. Então, em seguida, você tem de cinco a 10 segundos para o examinar rapidamente e tomar uma decisão rápida”, disse Gelfand conforme ao portal The Athletic. “Então, o treinador pode conversar um pouco com o banco. Pode ser um pouco instável confiar muito no vídeo da quadra. Mas não há motivo para você não o usar se tiver disponível”.
Apesar das opiniões distintas, o papel do desafio parece ser claro. Embora não tenha encerrado por completo, houve uma diminuição no número de erros. Afinal, caso enxergue como algo crasso, todo o treinador tem o direito de pedir a revisão do lance. No entanto, é preciso entender o momento certo para o fazer.
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