Quando se discute o próximo draft, o primeiro assunto que vem à mente de todos é Victor Wembanyama. O jovem francês, afinal, é apontado como um dos maiores prospectos da história da NBA. Mas ele não resume uma classe de talentos avaliada extremamente forte. Favorito a ser o segundo escolhido do recrutamento, Scoot Henderson recusa comparações para projetar a sua carreira na NBA.
“Eu não quero pensar em comparações, antes de tudo. E, mais do que isso, eu não quero ter uma carreira como a de outros jogadores. Desejo trilhar a minha própria trajetória. Quero que digam que outros tantos atletas têm uma carreira como a do Scott, pois vou fazer o meu próprio caminho. Não importa o que ocorra, mas que seja do meu jeito”, cravou o armador, em entrevista ao site The Athletic.
As palavras de Henderson são importantes porque não é difícil achar comparações para o seu jogo. O armador atlético e agressivo, a princípio, é um dos arquétipos mais comuns nos drafts recentes. Os paralelos com jogadores como John Wall e Russell Westbrook, por exemplo, são muito frequentes entre os analistas de recrutamento. Ele vê isso como um elogio, mas busca linhas diferentes.
“Sou um abençoado pela posição em que estou. Então, eu quero maximizar o que tenho e posso fazer. Não quero tentar seguir os passos de alguém porque não foi assim que cheguei até aqui. Russell e John, por exemplo, são ótimos jogadores e líderes por onde passaram. Mas, com todo o respeito, quero ser o primeiro eu do que o próximo alguém”, resumiu o líder da equipe G League Ignite.
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Número 2
As comparações recebidas por Scoot Henderson, a princípio, sugerem uma primeira escolha de recrutamentos da NBA “normais”. E esse é o objetivo do armador. Ser o número dois, afinal, é uma situação rara para um dos principais jovens talentos do basquete norte-americano. Ele até encara a situação com certa naturalidade, mas garante que vai seguir lutando para “superar” Wembanyama.
“Estou muito feliz por ser um dos jogadores cogitados para ser a primeira escolha. E eu quero ser o primeiro nome chamado no recrutamento porque o meu espírito competitivo fala alto. Já desejo ser o número um em qualquer coisa que comece a fazer. Eu sempre quero vencer, em síntese. Vencer sempre. O segundo lugar é bom, mas o meu objetivo é ser primeiro”, sentenciou o garoto.
Não ser a primeira escolha não significa, no entanto, não poder ser a referência de uma franquia. E, aliás, Henderson se vê com diversas das qualidades necessárias para um líder. Inclusive, bom humor. “Além das minhas habilidades como atleta, sou uma boa pessoa que tenta encorajar todos. Mas, sobretudo, tenho um rosto bonito. E quem não gostaria desse rostinho representando seu time?”, brincou.
Apoio
Mas nem todos estão fechados com Wembanyama no topo do recrutamento. São quase todos, na verdade. O gerente-geral do Ignite, Anthony McClish, não é uma figura imparcial, mas oferece apoio incondicional a Henderson. Tudo o que viu do jovem talento até agora, por exemplo, faz com que não tenha dúvidas de que ele seria a escolha ideal para qualquer franquia.
“Eu posso entender, a princípio, por que uma equipe teria Victor no topo das suas preferências. Torço, no entanto, para que estejam prontos para conviverem com essa escolha. É a sua consciência. Não conheço Victor, então sou suspeito. Mas, caso tivesse que apostar em um prospecto por minha reputação, seria em Scoot. Sem dúvidas”, exaltou o treinador, reconhecendo o prodígio.
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