Há alguns anos, o futebol era o principal esporte acompanhado por pessoas de todo o mundo. Já o basquete era uma modalidade menor, mais próxima dos americanos. Porém, o cenário hoje é outro. O público que acompanha o esporte não para de crescer, assim como o patrocínio à modalidade.
Segundo estudo da Sportico, os quinze maiores jogadores da NBA, por exemplo, recebem juntos US$341 milhões apenas em patrocínio. Isso explica como o basquete é o esporte que mais gera dinheiro nos Estados Unidos. Para muitas marcas, estar associada com um evento com tanto público não é um gasto, mas um enorme investimento. Confira a seguir algumas empresas que patrocinam o esporte atualmente!
Pepsi
A Coca-Cola nunca poupou recursos para divulgar o seu refrigerante. Mesmo depois que o produto se popularizou em todo o mundo, a empresa continuou investindo em publicidade e ações especiais. No caso dos parceiros e revendedores, também existe uma tendência a valorizar a marca, como pode ser visto neste material do supermercado Dia. Porém, a Pepsi parece que quer bater de frente com a gigante vermelha.
Durante 18 anos, a Coca-Cola tinha como garoto-propaganda LeBron James. Agora o jogador divulga Rise Energy, uma linha da Pepsico. Por se tratar de um dos maiores astros das cestas, é provável que o contrato seja um dos maiores da marca de bebidas.
Nike
Uma das maiores marcas esportivas do mundo também tem peso forte na NBA. Recentemente, inclusive, a empresa lançou uma versão do seu tênis LeBron 9s, que foi desenvolvido para o futebol, mas para o basquete.
O calçado tem as insígnias do astro LeBron James e do Liver Bird, pássaro que está no escudo do Liverpool. Outra novidade foi o fechamento do contrato com Bronny James, o jogador de 18 anos filho do grande astro do esporte.
Alibaba
A gigante do comércio chinês Alibaba também investe no basquete. Atualmente, a empresa é uma das que patrocinaram o ex-jogador Kobe Bryant, cuja fortuna já ultrapassou a marca dos US$ 500 milhões.
Além do mais, Joseph Tsai, fundador da Alibaba, adquiriu há três anos 51% do clube Brooklyn Nets. Essa parte pertencia ao polêmico e controverso magnata russo Mikhail Prokhorov. Por conta do negócio, a franquia passou a valer US$2,35 bilhões.
FTX
A indústria de criptomoedas começa a dominar as competições esportivas, e isso pode ser visto durante os jogos de basquete. Um exemplo é a exchange FTX, que fez um negócio no valor de US$100 milhões com o Warriors, conforme informações da CNN.
No começo do ano, o armador Steph Cury fez um comercial para a empresa, no qual afirmava não ser especialista nesse tipo de investimento. Ainda assim, o fato de ter uma celebridade que se conecta com o público já é algo que costuma dar bastante retorno para as marcas.
Microsoft
Uma das grandes novidades de 2022 foi o patrocínio da Microsoft ao Atlanta Dream, time da WNBA. Apesar de o valor não ter sido revelado, já se sabe que a gigante de tecnologia irá fornecer várias soluções para as operações do time. As jogadoras poderão usar Azure, Dynamics e outras plataformas da empresa.
Com o título de parceira oficial do time, a Microsoft criará ainda ações educativas para jovens em Atlanta, cidade do clube. O intuito é levar tecnologia e esporte para ajudar meninas e mulheres americanas a realizar sonhos.
Enquanto no Brasil o futebol domina, para os americanos, o basquete é o grande esporte. Por esse motivo, as marcas têm investido tanto na modalidade, afinal, é importante estar presente onde o público de fato está.