Não é uma surpresa para ninguém que um dos fortes candidatos ao prêmio de MVP da temporada esteja no Dallas Mavericks. O técnico Jason Kidd, no entanto, alerta que o atual nível de performance de Luka Doncic é insustentável. Ou, pelo menos, não pode ser mantido nas condições vigentes da equipe. O ex-atleta reconhece que precisa diminuir, antes de tudo, a dependência do time em relação ao jovem astro.
“Luka não vai manter o nível de atuação por 82 jogos, pois isso não é possível. Não há como fazê-lo com um volume tão alto quanto a dele. Nenhum atleta dessa liga, aliás, seria capaz disso. As coisas que nós pedimos que produza no ataque e, além disso, precisando recompor no lado defensivo é demais. Ele está carregando um fardo muito grande”, admitiu o treinador, em entrevista à rede Yahoo! Sports.
Atualmente, por exemplo, Doncic é o terceiro jogador com maior taxa de utilização de posses da liga. Fica atrás só de Joel Embiid e Giannis Antetokounmpo. Mas isso precisa ser colocado em um contexto. Dos três, em primeiro lugar, o esloveno é quem possui a maior média de minutos atuados. Ambos assumiram, além disso, um maior volume ofensivo por causa de desfalques importantes.
“Nós precisamos encontrar ajuda para Luka e, sobretudo, entender como podemos ajudá-lo. Seu tempo de quadra é altíssimo. Até tento mantê-lo no banco por mais tempo, mas, às vezes, é preciso trazê-lo antes para a quadra por sua importância. Mas temos jogadores que estão começando a jogar melhor com mais consistência também”, salientou o técnico, apostando em um melhor cenário em breve.
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O fator Wood
O Mavericks tentou diminuir o nível de exigência de Luka Doncic e dar mais opções para Jason Kidd com a aquisição de Christian Wood. Ele tornou-se um ponto de divergência, no entanto, assim que começou a temporada. Torcedores e analistas não entendem o motivo do ala-pivô atuar só 26 minutos por partida. O treinador não fala diretamente, mas sugere que o problema é o seu rendimento defensivo.
“É preciso balancear a necessidade de defesa e ataque em um time. Tento manter tudo o mais simples possível para ajudar. É inevitável que um de nossos pivôs, às vezes, tenha que marcar um jogador mais baixo e rápido. É nesse instante, então, que queremos ver vontade e luta. Eu sei que é duro, mas é o momento em que mostra-se hombridade nesse jogo”, sentenciou o ex-atleta, sem citar o nome de Wood.
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