Liberta da Rússia após uma “troca”, Brittney Griner chegou aos Estados Unidos na sexta-feira (09), e reencontrou sua família. Agora, a estrela da WNBA passará por uma bateria de exames antes de pensar em voltar à sua vida normal e, consequentemente, ao basquete.
Para pensar em voltar ao que era, Brittney Griner precisará de acompanhamento psicológico, além dos exames de rotina. Seus advogados já explicitaram que querem privacidade para a jogadora, mas como se esconder após tanta mobilização em torno do caso? Como conter a euforia após a sua liberdade? Como lidar, aliás, com as críticas em relação à “troca”?
Pensando nisso, a ESPN ouviu alguns ex-detentos. Porém, sem se aprofundar, Jessica Buchanan e Sam Goodwin falaram que Griner terá de ter o máximo de apoio possível. Além disso, os dois afirmaram que a pior parte em estar preso é perder sua autonomia, seu direito sobre si mesmo. Buchanan foi sequestrada por piratas em 2011 e mantida presa por três meses na Somália, enquanto Goodwin passou 63 dias como refém na Síria em 2019.
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“Se você está sendo detido ilegalmente por um governo ou refém de um grupo de gângsters, as semelhanças são que você está com medo, você não tem autonomia. Você está em uma situação para a qual ninguém o preparou, para a qual nada o preparará”, disse Buchanan.
Detida por 292 dias, ou seja, por quase 10 meses, Brittney Griner esteve longe do controle de seu corpo, mas esteve acompanhada pelo Governo dos Estados Unidos. Isto é, esteve vigiada e reuniu muita mobilização por parte das autoridades locais, que negociaram com Vladimir Putin até o último minuto. O presidente russo, aliás, afirmou que há mais trocas que podem ocorrer entre os dois países.
BASQUETE
Antes de ser detida no aeroporto de Moscou, na Rússia, em março de 2022, Brittney Griner era jogadora tanto do Phoenix Mercury, da WNBA, quanto do UMMC Ekaterinburg. Em novembro, então, ela foi condenada a nove anos de prisão. Ela foi presa por portar uma pequena quantidade de óleo de haxixe na mala, substância proíbida no país, mas liberada nos Estados Unidos.
Agora, a jogadora se prepara para refletir sobre sua liberdade. Em primeiro lugar, deve recuper o direito de ir e vir. Depois, ela deve pensar em voltar a praticar basquete. De acordo com Maria Blagovolina, uma das advogadas de Griner, ofereceram para ela uma bola de basquete para treinar na quadra na prisão, mas ela prontamente recusou alegando não estar pronta.
Onde entra o Phoenix Mercury?
O Phoenix Mercury continuou sua vida normalmente com a prisão de sua principal estrela, mas com homenagens e solicitações oficiais para que as negociações fossem mais intensas, bem como Griner pediu ao presidente Joe Biden. Agora, é possível que a pivô retorne ao time caso volte ao basquete, é claro. O fato aqui é que a WNBA, times e atletas estão de braços abertos esperando este retorno.
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