Dez jogadores que já se destacaram na NBA, mas hoje estão na G League

Listamos atletas que tiveram a grande chance, mas desperdiçaram

Jogadores NBA G League Fonte: Carolina Campobello / AFP

Você já deve ter visto alguns nomes promissores não dando certo seja lá em qual esporte for. Não seria diferente aqui. Listamos dez jogadores que já tiveram algum destaque na NBA, mas estão atuando na G League. São muitos atletas que foram escolhas altas no Draft, mas que falharam miseravelmente.

Jahlil Okafor (Mexico City Capitanes)

Terceira escolha do Draft de 2015, Jahlil Okafor era uma grande promessa na NBA. Após um grande ano em Duke, Okafor era nome certo em um futuro Jogo das Estrelas. E em sua primeira temporada, ele entregou 17.5 pontos, 7.0 rebotes e 1.2 bloqueio pelo Philadelphia 76ers. No entanto, sua situação começou a se complicar quando Joel Embiid estreou.

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Enquanto o Sixers queria experimentar a dupla de garrafão, Okafor teve queda de rendimento, perdeu tempo de quadra e criou um ambiente ruim no elenco. Em poucos meses, a equipe de Philadelphia começou a buscar parceiros para uma troca. Foi para o Brooklyn Nets por um valor muito abaixo do início de sua carreira. Foram apenas 26 jogos pela nova equipe, sempre como reserva.

Então, o pivô assinou com o New Orleans Pelicans por um terço de seu salário de calouro. Sem sucesso, ele acertou com o Detroit Pistons em dezembro de 2020. Só que o Pistons o trocou para o Nets.

Adivinha?

Sem jogar, Okafor foi dispensado. Ele ainda assinou com o Atlanta Hawks, mas não funcionou e novamente ele estava livre no mercado.

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Sem espaço na NBA, ele é um daqueles jogadores que ainda visam voltar, se exibindo na G League.

Em dez jogos, Okafor possui médias de 17.9 pontos e 6.7 rebotes em cerca de 26 minutos por noite.

Kenneth Faried (Austin Spurs)

Não havia dúvida. Entre 2012 e 2016, Kenneth Faried era o jogador mais empolgante do Denver Nuggets. Aguerrido, ele sempre lutava por rebotes ofensivos, embora fosse relativamente baixo (2,03 metros) para a posição. Mas Faried começou a perder espaço em Denver e, em 2019, o time o trocou para o Brooklyn Nets.

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O atleta não teve espaço na nova equipe, foi dispensado e assinou com o Houston Rockets. Apesar de não ser o mundo ideal em um time que jogava sem atletas de garrafão, Faried ganhou minutos importantes e registrou 12.9 pontos e 8.2 rebotes em 25 jogos.

No entanto, ninguém ofereceu um contrato a ele na agência livre de 2020 e foi para a China. Depois, Faried passou pela Rússia. Agora, ele é mais um dos jogadores no Austin Spurs, da G League, tentando espaço na NBA.

Faried atuou em seis partidas, com médias de 4.8 pontos e 5.7 rebotes em 16 minutos.

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Denzel Valentine (Maine Celtics)

Décima quarta escolha do Draft de 2016, Denzel Valentine não tinha muito espaço em seu primeiro ano, mas ganhou minutos importantes na segunda temporada. Ele correspondeu com médias de 10.2 pontos, 5.1 rebotes e 3.2 assistências em cerca de 27 minutos. Com 38.6% de aproveitamento nos arremessos de três, Valentine era parte do futuro do Chicago Bulls.

Entretanto, Valentine sofreu lesão no joelho e perdeu todo o terceiro ano. Quando retornou às quadras, já não era mais o mesmo. O Bulls o trocou para o Cleveland Cavaliers, onde não foi muito aproveitado, foi trocado para o New York Knicks e dispensado em seguida. Fez dois jogos pelo Utah Jazz sob contrato de dez dias e, antes do início da atual temporada, ele assinou com o Boston Celtics.

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Apesar de o Celtics o dispensar, o time o enviou para o afiliado na G League.

O jogador possui médias de 12.9 pontos, 9.4 rebotes, 5.5 assistências e tem aproveitamento de 38.2% em três pontos.

James Wiseman (Santa Cruz Warriors)

O pivô James Wiseman é muito promissor, mas está “de castigo” no Santa Cruz Warriors. Por enquanto, ele tenta provar ao técnico Steve Kerr que pode fazer parte do elenco. Não existe, entretanto, uma data para a sua volta. Segunda escolha do Draft de 2020, Wiseman tem tudo para ser um grande jogador na NBA. Kerr deseja que seu atleta treine antes de tudo e entenda o básico. Por enquanto, ele ainda não entende.

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De acordo com Kerr, sua passagem pela G League vai levar o tempo que precisar. Ou seja, é bom não aguardar por seu retorno tão cedo.

Wiseman produz 15.0 pontos, 9.6 rebotes e 1.2 bloqueio, mas converteu somente 45.5% dos lances livres.

Kris Dunn (Capital City Go-Go)

Ótimo defensor, Kris Dunn teve boa passagem pelo Chicago Bulls e fez 13.4 pontos, 6.0 assistências e 2.0 roubos de bola em sua primeira temporada por lá. Nos anos seguintes em Chicago, Dunn sofreu com problemas físicos e suas performances não foram mais as mesmas.

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No entanto, o Atlanta Hawks deu a ele uma chance, mas as lesões voltaram a importunar e Dunn fez apenas quatro jogos. Depois, o Portland Trail Blazers fechou com ele dois contratos de dez dias, mas não ficou.

Dunn faz médias de 14.3 pontos, 6.6 rebotes, 5.6 assistências, 1.8 roubo de bola e 40% em três pontos.

Norris Cole (Grand Rapids Gold)

Duas vezes campeão da NBA, Norris Cole era um dos principais reservas no Miami Heat. No entanto, o tempo passou e ele foi para o New Orleans Pelicans. Em 2015/16, Cole registrou 10.6 pontos, 3.7 assistências e 3.4 rebotes. No ano seguinte, surgiu uma oportunidade no Oklahoma City Thunder, mas sem sucesso. Depois disso, o atleta nunca mais jogou na NBA.

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Cole produz 9.7 pontos, 3.5 assistências, 1.4 roubo de bola, mas acerta apenas 37% dos arremessos de quadra pelo Grand Rapids Gold.

Emmanuel Mudiay (Iowa Wolves)

E não é que o Draft de 2015 fez mais vítimas? O armador Emmanuel Mudiay chegou ao Denver Nuggets como a sétima escolha do recrutamento. A confiança da diretoria era tanta que o time trocou Ty Lawson, que acabara de fazer 15.2 pontos e 9.6 assistências. Então, Mudiay assumiu a titularidade logo de cara.

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Apesar de não ser um bom arremessador, havia a esperança que ele evoluísse no quesito. Não aconteceu e o Nuggets o trocou para o New York Knicks. Por lá, ele até foi bem, mas a falta do arremesso sempre o atrapalhou. Mudiay fez 14.8 pontos e 3.9 assistências em Nova York, mas o Knicks se empolgou com os bons momentos de Dennis Smith e não renovou com ele.

Mudiay ainda teve mais chances no Utah Jazz e Sacramento Kings, mas sem sucesso. Hoje, é um dos jogadores que tentam voltar para a NBA via G League.

Em oito partidas, Mudiay faz 15.8 pontos, 5.9 assistências, 4.3 rebotes, 1.8 roubo de bola, mas não vem bem nos arremessos de três: 26.7%.

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Jarrett Culver (College Park Skyhawks)

Sexta escolha do Draft de 2019, Jarrett Culver foi titular em boa parte da temporada de estreia pelo Minnesota Timberwolves, mas seu jogo não se desenvolveu, especialmente nos arremessos. Após o segundo ano de Timberwolves, a equipe desistiu dele e o negociou com o Memphis Grizzlies. Com menos espaço ainda, o atleta saiu sem dificuldades ao término do contrato. Por fim, Culver assinou um acordo two-way com o Atlanta Hawks.

Apesar de ele fazer parte do elenco, foram apenas três jogos pelo Hawks. Como o time perdeu seus dois alas titulares, é possível que o atleta siga no grupo.

Por enquanto, um dos jogadores do elenco do Hawks na NBA, Culver faz 19.8 pontos, 8.3 rebotes e 1.3 roubo de bola na G League.

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Patrick McCaw (Delaware Blue Coats)

Tudo bem, Patrick McCaw não se destacou na NBA, mas é o Tupãzinho deles.

Sério.

Nos três primeiros anos na liga, ele foi campeão. Apesar de não ter tanto tempo de quadra assim, ele obteve dois títulos pelo Golden State Warriors e um pelo Toronto Raptors.

O atleta foi a 38ª escolha do Draft de 2016, mas era muito promissor. Ele tinha tanta confiança de Steve Kerr que foi titular em 20 partidas como calouro. Depois, quando seu contrato com o Warriors acabou, ele foi para o Cleveland Cavaliers, mas fez apenas três jogos por lá e foi dispensado. Dias depois, McCaw acertou com o Raptors, time pelo qual venceu o título em 2018/19. No entanto, as contusões fizeram com que o time canadense o liberasse em 2021.

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Em seis jogos, McCaw produz 12.7 pontos, 4.2 rebotes, 2.8 roubos de bola e acerta 37.1% em três.

Willie Cauley-Stein (Rio Grande Valley Vipers)

Assim como Jarrett Culver, Willie Cauley-Stein foi sexta escolha de seu Draft. Em 2015, o Sacramento Kings o selecionou para ser o substituto de DeMarcus Cousins em uma eventual saída. Cousins saiu e Cauley-Stein assumiu a titularidade. No entanto, por pouco tempo. Em 2018/19, ele registrou 11.9 pontos, 8.4 rebotes e 1.2 roubo de bola.

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Saiu como agente livre e assinou com o Golden State Warriors. Apesar de ter sido titular em 37 dos 41 jogos pelo time californiano, o Warriors o trocou para o Dallas Mavericks no mesmo ano. Sem muito espaço em Dallas, ele foi dispensado em janeiro de 2022. Depois, teve uma breve passagem pelo Philadelphia 76ers e, por fim, fechou com o Houston Rockets para a atual campanha, mas a equipe o liberou uma semana depois.

Nas sete partidas que disputou, ele fez 6.9 pontos, 6.7 rebotes e 1.4 bloqueio em cerca de 25 minutos.

Brasileiros

Bruno Caboclo (Mexico City Capitanes)

Em nove partidas, Caboclo registra 16.6 pontos, 7.0 rebotes, 2.3 bloqueios e aproveitamento de 35.5% em três pontos.

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Caio Pacheco (Mexico City Capitanes)

O armador fez dez jogos, sendo dois como titular e possui 7.6 pontos, 2.9 assistências e 2.8 rebotes em 23 minutos.

Gui Santos (Santa Cruz Warriors)

Em dez jogos, Gui vem com médias de 6.9 pontos, 6.0 rebotes e aproveitamento de 35.3% em três pontos nos cerca de 21 minutos.

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Didi Louzada (Cleveland Charge)

Didi atuou em quatro partidas, com médias de 8.5 pontos e 3.3 rebotes, mas acertou apenas 16.7% dos arremessos de três em cerca de 20 minutos.

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