Fonte: BRIAN BABINEAU / AFPKevin Garnett, ex Minesotta Timberwolves e Boston Celtics era conhecido por deixar tudo de sí em quadra. Sua intensidade, capacidade atlética e estilo de jogo explosivo fizeram dele um dos melhores jogadores da história. No entanto, segundo o próprio Kevin Garnett, essas mesmas características também fizeram o jogador considerar voltar de sua aposentadoria, em 2017.
De acordo com o ídolo, demorou um tempo pra cair a ficha que seus dias de basquete haviam terminado. Em uma entrevista, a estrela admitiu que não era fácil deixar de lado o esporte que ele praticou por duas décadas.
Em entrevista ao The Associated Press, o ex-jogador se abriu sobre como passou noites sem dormir, a ponto de preocupar sua esposa, que sentiu que havia algo errado com ele.
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“Você fica suado durante toda a noite, virando na cama”, admitiu Garnett. “Minha esposa se assustou e perguntou, ‘O que diabos está errado com você?’ Quando você faz algo por tanto tempo e começa a programar seu corpo, memória muscular e tudo mais, ao parar, o seu corpo se sente esquisito”.
Carreira de Garnett como técnico
Depois de terminar sua carreira como jogador, Garnett queria compartilhar seu conhecimento do jogo com um jovem time de Minnesota. No entanto, não funcionou muito bem. O agora técnico havia planejado inicialmente fazer parte do time de técnicos da franquia, ou ainda participar da gestão. Entretanto, a morte do técnico Flip Saunders em 2015 mudou as coisas.
Embora ele sentisse que tinha um acordo com o proprietário Glen Taylor, as coisas não saíram do jeito que deveriam.
“Eu disse a Thibs [então treinador Tom Thibodeau] que quero trabalhar com ele, mas obviamente eu e Glen [Taylor] não concordamos em muitas coisas e é assim que vai ser”, explicou Garnett.
Certamente a aposentadoria é algo que muitos atletas profissionais não sabem direito como lidar com e acabam considerando voltar, como foi o caso de Kevin Garnett. Recentemente, Tom Brady retornou da aposentadoria ao ver que o esporte era algo tão importante na sua vida, por exemplo. Cabe aos ídolos reconhecerem a hora de parar e, com ajuda de todos ao seu redor, curtirem a vida pós-esporte com o patrimônio que criaram nas quadras.
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