Considerado uma das honrarias máximas do esporte, o ato de aposentar um número de camisa demonstra respeito e reconhecimento pelos esforços do jogador naquela equipe. Entretanto, algumas camisas já deveriam ter sido aposentadas, se formos levar em conta o histórico do jogador pela organização da NBA.
Abaixo, escolhemos cinco equipes que já deveriam estar pensando na cerimônia de aposentadoria das camisas.
Dennis Rodman (Chicago Bulls)
Um dos maiores personagens da história da liga, Dennis Rodman foi parte de três dos seis títulos do Chicago Bulls nos anos 90. Uma pessoa bem singular, Rodman sempre deu seu máximo em quadra e foi parte importante dos times onde passou.
Sendo o terceiro melhor jogador de um time que dominou a liga, é de se esperar que sua camisa fosse aposentada. Entretanto, se tratando de Rodman, sua conduta extra quadra tornou difícil a relação dele com a organização. Hoje, ainda não há planos de subir a sua camisa em Chicago.
No entanto, Rodman tem a número 10 aposentada por outra equipe. O Detroit Pistons o homenageou ainda em 2011. Além disso, vale lembrar que Dennis venceu duas vezes a NBA por Detroit, sendo bastante importante em ambas as conquistas.
Kevin Garnett (Minesotta Timberwolves)
Kevin Garnett foi a primeira estrela do Wolves e um dos motivos pelo qual a equipe conseguiu se manter na década de 90. Apelido de “Big Ticket”, o jogador lotava as arenas por que passava e foi, desde o começo, um dos melhores da liga.
Indo direto do ensino médio para o Draft, Garnett tinha um arsenal de habilidades diferente para alguém tão grande. Conseguia armar o time e arremessar, mas sem abrir mão dos movimentos que um ala-pivô de respeito tinha.
Por conta de uma tentativa de burlar as regras de teto salarial da liga, Minesotta ficou cinco anos sem suas próprias escolhas de primeira rodada, entre 1999 e 2004. Como resultado, a equipe não conseguia se fortalecer e utilizar do auge de Garnett (o jogador foi MVP em 2004). Por essas e outras questões, a relação entre o jogador e a franquia ficou desgastada e até hoje não houve cerimônia para homenagear o melhor jogador da história da organização.
Rasheed Wallace (Detroit Pistons)
Rasheed ficou mais conhecido nos dias de hoje pelo seu recorde de faltas técnicas em uma temporada, além de ser um dos maiores chorões da história do jogo.
No entanto, o jogador foi All-Star por várias temporadas nos anos 2000, e foi um dos motivos pelo qual o Detroit Pistons conseguiu vencer a liga em 2004. Além disso, seu conhecimento dos atalhos em quadra fazia com que ele quase sempre achasse um companheiro de time livre. As contribuições de Sheed também vão além da bola nas mãos, já que o jogador fazia de tudo para estressar seus oponentes e ganhar vantagem no jogo.
Wallace foi parte vital de um dos times mais emblemáticos e competitivos dos anos 2000 dentro da NBA, e está entre as camisas que já deveriam ter sido aposentadas para honrar seus esforços.
Marc Gasol (Memphis Grizzlies)
O espanhol Marc Gasol lidera o Memphis Grizzlies em minutos jogados, arremessos, arremessos livres, rebotes, tocos e em mais várias estatísticas avançadas. É seguro dizer que o jogador foi um dos principais naquele time do começo dos anos 2010, que chegou às finais de conferência em 2012. O “Grit and Grind”, como ficou conhecido, era a cara de Gasol: um jogo sério, de trabalho duro e sem muito glamour.
Entretanto, alguns fãs da liga só apreciaram Marc quando o Grizzlies o trocou para o Toronto Raptors, em 2019, e o jogador ajudou a equipe do Canadá a vencer seu primeiro título. O três vezes All-Star e uma vez jogador defensivo do ano fez muito pela equipe e sempre deixou claro o amor e carinho que tem por Memphis.
Embora Marc ainda esteja jogando e, ao contrário de alguns da lista, eventualmente vai ter a camisa aposentada, o Grizzlies já poderia ter adiantado o processo para pendurar o número 33 em sua arena.
Vince Carter (Toronto Raptors)
Muito como Garnett, Vince Carter foi o principal motivo pelo qual o Toronto Raptors conseguiu ficar de portas abertas em seus primeiros anos.
Em um país onde o basquete não era o principal esporte, a equipe enfrentou recusa de jogadores que não queriam jogar no Canadá, bem como uma retenção ruim de público, que não era entretido pelo time.
E aí Carter chegou. O melhor enterrador de todos os tempos, Vince encantou e chamou atenção, sendo responsável pela popularização do esporte no país e se firmando como um jogador de alto nível.
Entretanto, no que se diz respeito a grandes performances nos playoffs, Carter ficou devendo. Ainda assim, o quanto ele significou para o Raptors e a NBA na segunda metade dos anos 90 e começo dos anos 2000 é o suficiente para dizer que sua número 15 é uma das camisas que já deveriam ter sido aposentadas.
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