Ex-colega, Rudy Gobert projeta futuro brilhante para Donovan Mitchell

Assim como ala-armador, pivô francês foi trocado pelo Jazz na offseason e estreará por novo time em outubro

donovan rudy gobert mitchell Fonte: Adam Pantozzi/AFP

Rudy Gobert e Donovan Mitchell iniciam, certamente, uma nova etapa em suas carreiras a partir da próxima temporada. O Utah Jazz partiu em uma reconstrução de elenco e, por isso, os astros foram negociados recentemente. Os dois vão atuar pela primeira vez por outro time na NBA. De longe, então, o pivô francês projeta e torce por um grande futuro para o agora ex-colega de equipe.

“Eu acho que, antes de tudo, Donovan possui um brilhante futuro pela frente. É um dos melhores jovens talentos de sua posição na liga e, além disso, só vai continuar melhorando. Então, essa é uma ótima oportunidade de ajustar-se em novo sistema e time para mostrar tudo o que pode fazer”, elogiou o agora jogador do Minnesota Timberwolves, em entrevista ao site Eurohoops.

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A relação entre as duas antigas referências do Jazz, no entanto, nem sempre foi tão harmoniosa. A decisão de reconstruir o elenco foi tomada por causa de resultados decepcionantes e, além disso, esse relacionamento “tortuoso” entre Rudy Gobert e Donovan Mitchell. O atleta europeu não julga a ruptura feita pelo presidente Danny Ainge, mas acredita que ele fez um bom trabalho nos dois negócios.

“Esse foi o caminho que Danny resolveu tomar. Você sempre precisa explorar todas as diferentes opções para seu elenco e, assim, ele chegou a uma decisão. Apenas o tempo poderá dizer se foi um acerto ou erro. Acredito, no entanto, que realizou um ótimo trabalho acumulando o máximo de ativos possíveis nessas duas transações”, afirmou o três vezes melhor defensor da liga.

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Jogando para vencer

Antes de estrear pelo Twolves, Gobert está disputando o Eurobasket com a seleção da França. Um universo competitivo que, aliás, inspira muito mais alinhamento do pivô. No basquete norte-americano, em síntese, ele sente-se bastante julgado por seu desempenho e produção individual. Jogar unicamente para ganhar com seu país, nesse sentido, é muito mais simples e honesto com suas convicções.

“Na NBA, por exemplo, as pessoas olham muito para os números. E isso porque há mais pontos, rebotes, posses de bola. O basquete FIBA é bem diferente, pois tudo gira em torno de vencer. É um pensamento mais alinhado à minha forma de ver o jogo, certamente. O objetivo é sempre conquistar uma medalha com a seleção e, por isso, esse ano não mudou nada”, cravou o vencedor pivô.

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