Fonte: Jason Miller/AFPJR Smith nunca anunciou a aposentadoria oficial do basquete, mas é seguro dizer que sua carreira na NBA terminou. Tanto que ele decidiu voltar a estudar e, como resultado, compete como golfista por sua universidade nos EUA. Essa mudança de planos, no entanto, foi mais um improviso do que escolha própria. O ala-armador, afinal, se vê como um injustiçado e vítima de boicote na liga.
“Sinto que minha carreira, certamente, foi boicotada. Qualquer pessoa poderia vir aqui e atestar essa sensação, pois é um fato. Nós temos, para começar, 30 times nessa liga. Então, pegue os três melhores jogadores de cada um desses elencos e simplesmente os tire da conversa. Te desafio a nomear um atleta melhor do que eu”, sentenciou o veterano, em entrevista ao site Complex.
Seu comportamento dentro e fora de quadra, a princípio, sempre foram razão de preocupação para franquias. Ele crê que, por isso, foi “riscado” da NBA de forma discreta e informalmente. “Eu já joguei com todos esses jogadores, então sei do que sou capaz e posso competir. Mas existem dirigentes que conversam comigo, perguntam por que não jogo mais. Ah, vocês sabem o motivo, cara!”, contou.
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Otimismo turco
A carreira de JR Smith na NBA inclui feitos como dois títulos e o prêmio de melhor reserva da liga, por exemplo. Acumulou média de 12,4 pontos e 3,1 rebotes em quase 1000 jogos disputados como profissional. Mas sua trajetória recente ficou marcada por um erro no primeiro jogo das finais de 2018. Não que isso seja razão para seu exílio forçado, pois vê vários veteranos sofrendo o mesmo tratamento.
“Sinto que esse boicote, aliás, é uma tendência na liga no momento. Joe Johnson, por exemplo, ainda possui totais condições de estar jogando. Assim como Jamal Crawford e Nick Young. Não há dúvidas de que Isaiah Thomas ainda tem basquete dentro dele. Existem, certamente, veteranos que têm sido boicotados em suas carreiras”, finalizou o ex-ala-armador do Cleveland Cavaliers.
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