Bradley Beal assinou nessa quarta-feira, para resumir, um contrato que qualquer jogador da NBA pediu a Deus. O líder do Washington Wizards vai receber US$251 milhões por cinco temporadas e, além disso, terá uma raríssima cláusula de veto para trocas. Em termos financeiros, certamente, foi incrível. Mas o ex-atleta Tim Legler crê que o ala-armador “vendeu” mais do que seus talentos nesse negócio.
“Bradley aparece em todos os rumores de trocas nos últimos anos porque é muito talentoso. É um ala que, em suma, pode marcar 25 pontos em qualquer defensor. Só que, agora, simplesmente se comprometeu a ficar 15 anos de sua carreira em Washington. Ele poderia ir competir por títulos, mas preferiu ser irrelevante com esse contrato por mais cinco anos”, disparou o hoje comentarista da ESPN.
Beal esteve realmente envolvido em várias especulações de saída recentemente, mas nunca houve reais dúvidas de que renovaria com o Wizards. Além do valor absurdo, ele tem uma longa história com a equipe. O ala-armador foi escolhido, para começar, com a terceira escolha do draft de 2012. Acumula, desde então, mais de 600 partidas pelo time com média de 22,1 pontos por jogo.
“Eu não culpo Washington por pagá-lo, pois até os times ruins precisam de ótimos jogadores para entregar entretenimento. E até não culpo Bradley por aceitar esse dinheiro, aliás. Mas esse é um jogador que nós vamos seguir só pensando no que poderia fazer se atuasse com outro craque. Está preso, afinal, a um time que não ganha uma série de playoffs desde 2017”, concluiu o ex-arremessador.
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Independência financeira
O novo contrato de Beal, por sinal, levanta a dúvida sobre o que é a prioridade na carreira de um jogador da NBA. Títulos são importantes e o objetivo esportivo em competição, mas ser bem recompensado é o objetivo de qualquer profissional. É comum, aliás, ver atletas serem criticados pelos fãs por preferirem financeiro ao competitivo. Kendrick Perkins, no entanto, defendeu o craque do Wizards.
“Nós avaliamos o jogo com base em títulos, mas isso pode não ser o principal para muitos atletas. A NBA, acima de tudo, é um emprego. Sempre encorajo jogadores, por isso, a irem atrás da independência financeira. Consiga o máximo dinheiro que puderem! Alguns astros, assim como Bradley, só querem ser pagos, jogarem bom basquete e deixarem as coisas rolarem”, afirmou o campeão da NBA em 2008.
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