Fonte: Joe Murphy / AFPA vida de um jogador profissional nem sempre é fácil. O caminho que um atleta percorre para atingir seus objetivos é árduo e, na maioria das vezes, frustrante. No entanto, alguns conseguem chegar lá. Foi assim com o ala Matt Ryan, que fazia entregas para um aplicativo há cerca de um ano, mas vai participar das finais da NBA pelo Boston Celtics.
“O ano passado inteiro parece como um filme. Há um ano, eu fazia entregas para um aplicativo e trabalhava do lado de fora de um cemitério, mas hoje estou nas finais da NBA”, afirmou o ala do Celtics ao site MassLive. “É como se fosse um filme”.
Embora faça parte do elenco, Ryan não pode atuar nos playoffs por conta de seu contrato ser two-way. Ou seja, ele joga na fase regular por um número limitado de partidas, mas seu acordo não permite participação em mata-matas, a não ser que o mesmo seja alterado.
Ryan teve uma carreira no basquete universitário pouco brilhante, passando por três Notre Dame e Vanderbilt, antes de fazer 15.4 pontos e 4.9 rebotes por Tennessee-Chattanooga, em 2019-20. Então, ele passou o ano de 2020 em casa, ponderando sobre seu futuro no basquete. O atleta pensou em atuar na Europa, mas decidiu arriscar e ficou nos EUA.
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Antes do início da temporada 2021-22, o jogador recebeu um convite para fazer parte do elenco do Denver Nuggets, mas o sonho durou cerca de duas semanas e ele foi dispensado. Então, Ryan atuou na G-League. Por lá, foram 30 partidas, mas ele esteve ao lado de vários ex-jogadores da NBA, como Mario Chalmers e Shabazz Muhammad, além de Nik Stauskas e Lance Stephenson.
Então, no dia 28 de fevereiro, a diretoria do Celtics fez um convite para ele até o fim da temporada, mas com contrato restrito.
“Foi muito emocionante”, disse Ryan. “Eu estava com a minha família. Depois de como foram os últimos dois anos, foi muito emocionante. É o melhor ano da minha vida”.
A estreia finalmente aconteceu.
No último jogo da fase regular, Ryan atuou por cinco minutos diante do Memphis Grizzlies e anotou três pontos.
“Era a minha primeira vez jogando em uma partida da NBA. Meus colegas sabiam que eu queria fazer uma cesta, mas era o último jogo da temporada. Então, eu arremessei cinco vezes de três em quatro minutos e errei os quatro primeiros. Mas a gente só se lembra do que faz. Eu fiz a última. Todos ficaram felizes, foi um grande momento”, concluiu.
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