Fonte: Noah Graham/AFPO Golden State Warriors abriu 2 a 0 de vantagem para o Dallas Mavericks nas finais da Conferência Oeste ao vencer os dois confrontos no Chase Center. Contudo, algo chamou a atenção fora das quatro linhas. Os reservas do Mavs têm aparecido frequentemente à beira da quadra, chegando até a confundir os jogadores do Warriors e isso causou incômodo no técnico Steve Kerr.
Durante o jogo 2, na sexta-feira, esse fato ficou evidente quando Stephen Curry tentou fazer um passe, mas jogou na direção do jogador do Mavericks, Tim Hardaway Jr, que estava de camisa branca – mesma cor usada pelo Warriors naquele dia. Posteriormente, Jordan Poole tentou um arremesso de três pontos, na frente do banco do Dallas, e quase caiu nos pés dos jogadores que estavam na linha lateral. Até o proprietário da franquia, Mark Cuban, se tornou parte do banco ficando a centímetros da quadra.
“Não me importo, desde que não interfira no jogo. Eu amo o fato de que o banco de Dallas é enérgico e fala besteira. Acho que é isso que os fãs querem ver: um time que se importa com energia e química. Então, eu adoro. Mas, se interferir no jogo, é quando passa dos limites. Se há uma pessoa na quadra ou que está de pé pedindo a bola, isso é um pouco demais”, reclamou Kerr.
NBA de olho
Não foi só contra o Golden State Warriors que o banco do Mavericks se comportou assim. Na série contra o Phoenix Suns, nas semifinais, a franquia texana recebeu duas multas da liga por situações similares. A primeira, de US$25 mil no dia 6 de maio, após a derrota no jogo 2 para o time do Arizona. Da mesma forma, 12 dias depois, o Mavs foi punido por US$50 mil após o triunfo derradeiro que lhe garantiu classificação às finais do Oeste.
Neste sábado, então, a NBA anunciou a terceira punição ao Mavericks. Dessa vez, a multa foi de US$100 mil, justamente por “continuar a violar as regras da liga em relação ao decoro do banco do time”, como afirmou a liga.
Ao contrário de Steve Kerr, o técnico do Mavs, Jason Kidd, não concorda com as críticas aos seus reservas. “A liga está preocupada com a coisa errada. Tem milionários torcendo por outros milionários. Isso não acontece nesta sociedade. No entusiasmo do jogo, para um companheiro de equipe torcer por outro companheiro de equipe, é especial. Isso é o esporte. Estamos focados na coisa errada”.
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