O Dallas Mavericks contou com um destaque inesperado para sua segunda vitória nas semifinais da conferência Oeste. Dorian Finney-Smith converteu oito cestas de três pontos na quarta partida da série contra o Phoenix Suns e, assim, “exigiu” atenção de Monty Williams. O técnico do time do Arizona afirmou que, por causa da atuação ofensiva, o ala fez por merecer mais observação daqui em diante.
“Dorian fez oito cestas de longa distância, então nós temos que estar mais atentos e notar os chutadores da outra equipe. Esse é um jogador, aliás, que precisamos respeitar mais do que estamos atualmente. Ele já estava impactando os jogos nos rebotes ofensivos, mas, hoje, realmente decidiu uma partida com seu arremesso. Temos que respeitar sua capacidade”, reconheceu o experiente treinador.
Finney-Smith, no entanto, não é uma surpresa para o Suns ou Monty Williams. O próprio técnico, afinal, havia feito vários elogios ao especialista defensivo texano antes do início da série. “Dorian, em suma, é um dos atletas que mais evoluíram nessa liga. Mas, por alguma razão, ele não recebe nem perto do crédito merecido por isso”, resumiu Williams, em entrevista coletiva na semana retrasada.
Recordes pessoais
Para o atleta de 29 anos, certamente, essa foi uma atuação para ser guardada na memória. O ala terminou a partida com 24 pontos, como resultado de oito cestas de três em 12 tentativas. Essa foi sua maior pontuação em playoffs e, além disso, ele nunca havia convertido tantos tiros de longa distância em qualquer jogo na NBA. Algo impensável para o próprio jogador, por sinal, há alguns anos.
“Diziam, no começo da carreira, para que eu arremessasse só se o tempo de posse estivesse acabando. Hoje, por outro lado, todos falam para chutar assim que tiver espaço. Luka Doncic, por exemplo, pediu que fizesse mais algumas cestas após converter o quinto arremesso. E, quando Luka fala algo assim, você sabe que vai ter mais oportunidades livres para lançar”, contou o titular do Mavericks.
Duas das cestas de longa distância de Finney-Smith aconteceram durante o último quarto, em posses seguidas, para abrir 14 pontos de frente. Aqueles 30 segundos foram, aliás, a perfeita síntese da atuação do marcador para Jason Kidd. “Quando Dorian está jogando assim, recebendo a bola aberto e chutando sem hesitação, ele é tão bom arremessador quanto qualquer um nessa liga”, cravou o treinador.
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