A NBA e a NBPA estão perto de um acordo para reduzir o período de quarentena para jogadores que entrarem nos protocolos de saúde e segurança da liga. Atualmente, aqueles que testam positivo para a COVID-19 devem ficar em isolamento social por dez dias. O acordo, que deve ser divulgado em breve, deve reduzir o tempo de espera para seis dias, com base em procedimentos de teste.
A mudança servirá como medida para salvar a temporada e evitar uma paralisação da competição. Uma interrupção, aliás, que é algo já descartado pelo comissário da NBA, Adam Silver. Em entrevista recente à ESPN, o mandatário expôs ser completamente contrário a essa decisão “drástica”.
“Não temos planos de parar a temporada, primeiramente. Analisamos todas as opções e, sinceramente, não queremos paralisação porque não vemos lógica nisso. Estamos vendo a forma como esse vírus vem sendo transmitido ao redor do planeta e, por fim, observo que não há solução ideal. Tornou-se óbvio que teremos que aprender a viver com isso”, declarou Silver.
A NBA está seguindo uma medida semelhante aos protocolos da NFL. Ademais, tem seguido a orientação de especialistas em doenças infecciosas da liga e do sindicato.
Efeito Ômicron
No 15 de dezembro, a NBA registrou o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus. Desde então, os números dispararam. Segundo Adam Silver, 90% dos casos recentes de testes positivos para a COVID-19 são da nova cepa. Na temporada 2021-22, já são 141 jogadores inscritos em protocolos de saúde e segurança. Destes, 127 foram em dezembro.
Por fim, quanto ao número de vacinados, a liga e o sindicato dos jogadores divulgaram que 97% dos atletas já foram imunizados. Entretanto, 65% receberam a terceira dose.
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