Paul George: “Clippers não pode entrar em pânico com má fase”

Astro admite má fase do Clippers, mas crê que time sabe seus problemas para superar as seis vitórias nos últimos nove jogos

george clippers pânico fase Fonte: Adam Pantozzi / AFP

O começo e o fim de novembro marcam dois momentos radicalmente diferentes para o Los Angeles Clippers. A equipe iniciou o mês com sete vitórias seguidas, mas chega ao final com seis derrotas em nove partidas. O último dos resultados negativos aconteceu em casa, por 19 pontos de diferença, para o New Orleans Pelicans. A fase é terrível, pânico é quase inevitável, mas Paul George pede equilíbrio dentro do Clippers. 

 

“Nós não podemos entrar em pânico com essa má fase, para resumir. Não é o momento, certamente, para isso. Sabemos que não estamos jogando bem, mas tudo é produto dos desperdícios de posse que estamos cometendo. E esse problema, aliás, começa em mim. Se resolvermos essa questão, voltaremos a nos colocar em condições de vencer jogos”, apontou o astro, em entrevista depois da derrota por 123 a 104. 

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O Clippers cometeu 15 desperdícios de bola na partida, enquanto o Pelicans só acumulou sete. Mas os problemas dos angelinos no duelo foram muito além disso. A equipe anotou 16 pontos a menos do que os oponentes da Louisiana em transição e foi superado por 34 pontos dentro do garrafão. O número que deixou George mais preocupado, porém, foi a disparidade de 47 a 35 no somatório dos rebotes ofensivos e defensivos.  

“Os rebotes são nossa criptonita, pois, sinceramente, todos os times dominam as tábuas contra a gente. Eles mandam jogadores atacarem os rebotes ofensivos sem dó. Fazem isso porque sentem que é uma ousadia sem consequência, afinal, não fomos uma boa equipe em transição nessa temporada. E vai ser assim enquanto não melhorarmos”, previu o ala, contradizendo sua análise inicial sobre os erros de ataque. 

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Lue tem visão menos crítica 

Assim como George, o técnico Tyronn Lue admite que o Clippers não vive a sua melhor fase e o pânico da torcida é uma reação possível. No entanto, sua visão é muito menos crítica e a sensação de “terra arrasada” passa longe. O ex-armador elogiou o trabalho ofensivo da equipe na derrota, por exemplo, enquanto a pane defensiva é um reflexo comum em uma temporada tão longa e desgastante. 

“Ofensivamente, eu acho que tivemos a postura certa enquanto movimentamos a bola. Só que, por outro lado, simplesmente não conseguimos pará-los. Estávamos ‘devendo’ um desempenho ruim defensivo, mas, hoje, foi pior do que isso. Eles tiveram todos os arremessos que quiseram e não conseguimos nos impor no jogo em nenhum instante”, avaliou o treinador, menos ácido do que o astro do elenco. 

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