Quais são as nossas expectativas e previsão para a temporada 2021/22 do New Orleans Pelicans? Confira o conteúdo especial que o Jumper Brasil produziu sobre o time da Louisiana, que sequer chegou aos playoffs na campanha passada.
New Orleans Pelicans
Elenco
Quem chegou?
Jonas Valanciunas (Memphis Grizzlies)
Devonte’ Graham (Charlotte Hornets)
Tomas Satoransky (Chicago Bulls)
Trey Murphy III (Draft)
Garrett Temple (Chicago Bulls)
Herbert Jones (Draft)
Jose Alvarado (sem time)
Daulton Hommes (Vanoli Cremona – ITA)
Quem saiu?
Lonzo Ball (Chicago Bulls)
Steven Adams (Memphis Grizzlies)
Eric Bledsoe (Los Angeles Clippers)
James Johnson (Brooklyn Nets)
Wesley Iwundu (Charlotte Hornets)
J.J. Redick (aposentado)
Wenyen Gabriel (sem time)
Will Magnay (Tasmania JackJumpers – AUS)
Visão geral
4. Devonte’ Graham (armador, 26 anos)
13. Kira Lewis Jr. (armador, 20 anos)
31. Tomas Satoransky (armador, 29 anos)
15. Jose Alvarado (armador, 23 anos)
6. Nickeil Alexander-Walker (ala-armador, 23 anos)
3. Josh Hart (ala-armador, 26 anos)
17. Garrett Temple (ala-armador, 35 anos)
14. Brandon Ingram (ala, 24 anos)
8. Naji Marshall (ala, 23 anos)
25. Trey Murphy III (ala, 21 anos)
0. Didi Louzada (ala, 22 anos)
34. Daulton Hommes (ala, 25 anos)
21. James Nunnally (ala, 31 anos)
1. Zion Williamson (ala-pivô, 21 anos)
5. Herbert Jones (ala-pivô, 23 anos)
17. Jonas Valanciunas (pivô, 29 anos)
10. Jaxson Hayes (pivô, 21 anos)
9. Willy Hernangomez (pivô, 27 anos)
Rotação
Titulares
Devonte’ Graham, Nickeil Alexander-Walker, Brandon Ingram, Zion Williamson, Jonas Valanciunas
Principais reservas
Josh Hart, Jaxson Hayes, Naji Marshall, Trey Murphy III, Tomas Satoransky, Kira Lewis Jr.
Técnico: Willie Green
Destaques
O “cara” da franquia
Zion Williamson é um fenômeno, pura e simplesmente. Combinação de técnica, força e vigor atlético como, certamente, nunca vimos antes no basquete. Tem sido dominante aos 20 anos de idade contra os melhores jogadores do mundo. Os rápidos não podem enfrentar sua força, enquanto os fortes não podem igualar sua velocidade. É excelente finalizador, mas também possui um segundo salto muito rápido para pegar o próprio rebote ofensivo. Seu maior adversário, hoje, são as lesões e o físico.
Fique de olho!
Brandon Ingram passou a “voar fora do radar” nos últimos tempos, com as atenções voltadas para Zion. Mais do que isso, ele abdicou um pouco mais de ter a bola nas mãos em nome da transformação do craque em point forward. As suas médias na temporada passada, porém, foram quase idênticas à campanha anterior – em que, por sinal, foi all-star. Ele tornou-se um arremessador mais confiável nesses tempos. Ter um “segundo em comando” jovem como Ingram é um luxo.
Ponto de interrogação
Jonas Valanciunas é um encaixe bem estranho, à princípio, com Zion Williamson. Ser um arremessador ocasional não significa que seja espaçador de quadra, primeiramente. Pelo contrário. Seu carro-chefe é buscar o posicionamento no garrafão, congestionando linhas de infiltração para o jovem astro, pois poucos pivôs tem seus recursos de costas para a cesta. Além disso, o lituano pega muitos rebotes ofensivos – outra área em que Zion é muito atuante. É esperar para ver em quadra!
O que esperar do New Orleans Pelicans na próxima temporada?
O Pelicans é um time sob pressão. Muito pouco do que foi tentado desde a chegada de Zion Williamson, de fato, reforçou a equipe e colocou-a em uma situação competitiva superior. Dois técnicos já foram demitidos. Além disso, o time ainda não chegou aos playoffs. O trabalho, por isso, começa a ser pressionado por rumores de uma possível saída do jovem astro. E, nos esportes, trabalhar sob pressão é a receita do fracasso.
As duas principais contratações da franquia na offseason são a prova da instabilidade de uma organização que precisa fazer algo. Jonas Valanciunas é um upgrade técnico muito claro sobre Steven Adams, mas encaixe bastante questionável não só com Williamson, como também com os outros pivôs do elenco. É um jogador que demanda a bola para produzir e, por fim, congestiona o garrafão para todos os outros atletas.
Por outro lado, Devonte’ Graham é um encaixe interessante com Zion que revela-se um downgrade decepcionante em relação a Lonzo Ball. O ex-reserva do Hornets, para ser sincero, empobrece o time nos dois lados da quadra. O Pelicans, nesse caso, saiu com um prêmio de consolação após o “sonho de uma noite de verão” que viveu ao pensar que poderia competir pelos melhores armadores no mercado.
A chegada de Willie Green, um ex-jogador com só cinco anos de experiência à beira da quadra, traz algo novo para Nova Orleans. É um profissional que, certamente, poderá estabelecer um canal de comunicação melhor com um elenco jovem do que Stan Van Gundy. O veterano, porém, deixou uma avaliação certeira sobre a situação da equipe: eles não sabem competir ou o que é preciso para vencer.
Executar e defender
Duas estatísticas evidenciam, em suma, essa incapacidade do Pelicans competir em alto nível. O time terminou entre os dez piores da última temporada em eficiência defensiva e taxa de erros de ataque cometidos. A defesa é o melhor ponto que temos para medir entrega e disposição em quadra. O volume de turnovers, por sua vez, diz muito sobre qualidade de execução e zelo com a posse de bola.
A taxa de desperdícios de bola, aliás, era esperada. É o preço (compreensível) que se paga pela experiência de transformar Zion em um point forward. O que mais preocupa é que a saída de Lonzo Ball deverá enfraquecer um dos poucos quesitos excepcionais da execução do time: o jogo em transição. Eles estiveram no TOP 10 da temporada passada em volume, pontos por partida e aproveitamento de arremessos em velocidade.
O problema defensivo, porém, é algo maior. A equipe iniciou a última temporada com a convicção de que queria ser o lado mais forte e físico em quadra, mas “sangrou” cestas de três pontos com suas formações grandes. O uso dos quintetos mais baixos e móveis sofreram menos nos arremessos, mas ao custo de rebotes ofensivos. Ou seja, o time nunca encontrou o meio termo do cobertor curto.
Isso passa, infelizmente, pela postura dos jogadores. E começa, certamente, com seus astros. Brandon Ingram e (especialmente) Williamson são, talvez, os dois defensores mais desinteressados de uma marcação muito frágil. A liderança pelo exemplo, aqui, funciona ao contrário. E, enquanto esse comportamento não mudar, trocar Van Gundy por Green é pouco. Nova Orleans seguirá a triturar técnicos sem achar respostas.
O Pelicans, hoje, é um homem vendado atravessando um campo minado. E não ter Zion no início da temporada, com mais uma de suas lesões misteriosas, certamente não vai ajudar.
Projeção Jumper Brasil
O New Orleans Pelicans projeta ser o 11o colocado da conferência Oeste pelas nossas previsões, não se classificando para os playoffs novamente.
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