Ranking dos melhores alas-armadores em 2022 da NBA

Devin Booker, Donovan Mitchell e Bradley Beal formam o pódio da posição

melhores alas-armadores 2022 Fonte: Andrew D. Bernstein / AFP

Nesta terça-feira, o Jumper Brasil segue com seus rankings dos melhores jogadores por posição da NBA para a temporada 2021-2022 com os 20 principais alas-armadores que projetamos para a liga. Como combinado, a votação para esta edição teve a participação dos leitores. No entanto, foi informado que a equipe do site teria peso 2, enquanto os votos dos internautas teve peso 1.

O que é levado em consideração para a formação das listas:

Números: como nos últimos anos, o que um jogador poderá fazer por sua equipe naquela temporada é determinante. Se ele está lesionado ou tem chances maiores de perder jogos durante a campanha por contusões, ele cai no ranking. Se ele ganha uma titularidade, mais espaço na rotação, sobe.

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Critério de posições: utilizamos o bom censo, mas sem fugir muito de outros rankings. Um detalhe a ser notado é que, às vezes, um jogador pode ser ala-armador de origem, mas vai jogar mais tempo ou começar mais jogos como ala ou armador.

Mudança de time: durante a offseason, muitos jogadores trocaram seus times e enfrentam uma nova realidade. Portanto, um atleta pode ter mais ou menos tempo de quadra, alterando seu papel dentro da rotação e minutos em quadra.

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Load management: é como o critério de jogador que perde jogos por lesão, mas sabemos que ele foi apenas poupado. Perde pontos, mas nem tanto. Ele não terá de voltar às quadras aos poucos, como é no caso de um lesionado.

Potencial: alguns calouros são levados em consideração, mas sem uma verdadeira amostragem, não tem como valorizar tanto na pontuação final.

Alas-armadores

1- Devin Booker (172 pontos)

melhores alas-armadores 2022

Barry Gossage / AFP

Em um ano, o Phoenix Suns sequer vai aos playoffs. Na temporada seguinte, final da NBA. Devin Booker ter muita “culpa” nisso. Claro que a primeira coisa que a gente pensa é no que Chris Paul fez pelo time. Fato. Mas Booker foi o cestinha do Suns e, também, organizador, ao lado de Paul. Após três anos seguidos fazendo, pelo menos, 25 pontos de média por jogo, o atleta tentará, a partir de agora, manter a equipe no topo da conferência Oeste.

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2- Donovan Mitchell (165 pontos)

Na última temporada, Donovan Mitchell atingiu os melhores números pessoais em pontos, assistências, aproveitamento em cestas de três e igualou em rebotes. De quebra, ele liderou o Utah Jazz ao primeiro lugar da conferência Oeste. Não deu muito certo nos playoffs, é verdade, mas Mitchell vinha de lesão e, certamente, não estava em seu melhor momento. Ainda assim, ele registrou 30 pontos ou mais em sete dos dez jogos disputados na fase decisiva.

3- Bradley Beal (164 pontos)

Bradley Beal conduziu, ao lado de Russell Westbrook, o Washington Wizards aos playoffs da temporada passada, mesmo após o time ficar na décima terceira posição por boa parte da campanha. Claro, o time não era tão bom assim. Para piorar, Westbrook foi para o Lakers, tornando o Wizards de 2021-22 ainda mais seu. Segundo maior cestinha de 2020-21, Beal faria parte da seleção dos Estados Unidos que ganhou a medalha de ouro em Tóquio, mas contraiu coronavírus e ficou fora.

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4- Kyrie Irving  (154 pontos)

Movido para jogar como ala-armador, Kyrie Irving apenas vai jogar como sempre: arremessando de longa distância, com capacidade de passar a bola. Irving envolveu-se em uma polêmica recentemente, ao não vacinar-se e, com isso, vai perder, pelo menos, 44 jogos. Claro, existe a chance de ele voltar atrás, até porque deixará de receber cerca de US$381 mil por partida não jogada. Será uma pena se isso realmente acontecer. Ele vai prejudicar o Brooklyn Nets, que montou uma equipe para vencer tudo.

5- Zach LaVine  (150 pontos)

Será que é dessa vez que Zach LaVine vai jogar os playoffs? O Chicago Bulls se armou para isso e montou um elenco competitivo. LaVine é um cestinha, que pode ameaçar o oponente de qualquer lugar da quadra, especialmente depois de converter 41.9% dos arremessos de três na temporada passada. Ele vem de fazer 27 pontos por jogo em 2020-21, mas não vai se importar em cair sua média para levar o Bulls

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6- CJ McCollum (130 pontos)

CJ McCollum é um excelente arremessador e sabe organizar o jogo. Basta ver as partidas que Damian Lillard não conseguiu atuar por lesões. O problema é que McCollum parece não ter muito para onde crescer no Portland Trail Blazers. Especula-se, ainda, que ele poderá ser trocado para o Philadelphia 76ers por Ben Simmons. Quanto mais o tempo passa, mais longe ele fica do Jogo das Estrelas, mesmo tendo anotado 23.1 pontos, 4.7 assistências e convertido 40.2% das cestas de três em 2020-21.

7- Bogdan Bogdanovic (96 pontos)

Embora Bogdan Bogdanovic não seja a primeira (às vezes, nem a segunda) opção ofensiva do Atlanta Hawks, ele é muito talentoso e conseguiu elevar o nível de sua equipe na temporada. Apesar de estar apenas em seu quinto ano na NBA, Bogdanovic já completou 29 anos. O atleta é completo no ataque. Sabe passar, arremessa muito bem (43.8% de aproveitamento em três pontos em 2020-21) e consegue pontuar com fluidez. Vale lembrar que ele poderia fazer parte do elenco campeão com o Milwaukee Bucks. Só não aconteceu porque a diretoria do Sacramento Kings fez bobagem.

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8- Collin Sexton  (93 pontos)

Ainda não deu para entender bem o que o Cleveland Cavaliers quer. Collin Sexton é o cestinha da equipe, vai continuar sendo um dos melhores jogadores ofensivos da liga, mas o time não estende seu contrato. Sexton está sempre envolvido em conversas para trocas. A diretoria do Cavs anda fazendo movimentos estranhos, lotando o garrafão de atletas que poderiam ter muitos minutos, trazendo Ricky Rubio… mas Sexton tem acordo só até o fim da temporada. OK, então.

9- Marcus Smart (90 pontos)

Um dos melhores defensores da NBA, o ala-armador Marcus Smart tem capacidade para ser o organizador do Boston Celtics. O problema é que ele é um tanto teimoso, tem um arremesso questionável, mas pode contribuir no ataque em noites boas. Smart dificilmente entraria na lista dos dez melhores da posição, caso Klay Thompson estivesse saudável e Caris LeVert fosse totalmente confiável (em relação a contusão). Para o ano que vem, ele ainda terá as concorrências de Jalen Green, Cade Cunningham e Jalen Suggs.

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10- Terry Rozier  (89 pontos)

Terry Rozier ainda é o cestinha do Charlotte Hornets, mas isso pode durar pouco, pois LaMelo Ball vem para um ano ainda melhor que o de estreia. Enquanto isso, Rozier é um jogador com muita capacidade de pontuar e, também, ajudar na organização do time. Não por menos, ele registrou médias de 20.4 pontos, 4.2 assistências e converteu 39% dos arremessos de longa distância em 2020-21.

11- Caris LeVert (77 pontos)

Chega, né? Que as lesões e os problemas de saúde tenham ficado no passado. Tudo bem, ele está machucado no momento, mas isso precisa parar. Caris LeVert é muito talentoso, capaz de ser o principal jogador do Indiana Pacers. Basta ter uma temporada saudável para provar isso. LeVert, de 27 anos, anotou 20.7 pontos, 4.9 assistências e 4.6 rebotes nos 35 jogos que fez pela equipe. Isso, depois de ser trocado pelo Brooklyn Nets e passar por cirurgia para a retirada de um tumor.

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12- Klay Thompson  (72 pontos)

Longe das quadras há mais de dois anos (desde junho de 2019), Klay Thompson não tem um retorno confirmado, mas especula-se que seja por volta do Natal. O quanto antes, melhor. É pelo que o Golden State Warriors vem torcendo para voltar a brigar pelos primeiros lugares do Oeste. Claro, Thompson não vai voltar com 35 minutos por partida. Ele terá um tempo de readaptação e seu tempo de quadra será restrito no início, porém é esperado que ele esteja pronto para uma disputa de playoffs. O basquete agradece.

13- Evan Fournier  (58 pontos)

Lembra daquela imensa trade exception que o Boston Celtics tinha? Pois é. Gastou “alugando” os serviços de Evan Fournier por pouco mais de dois meses. Para piorar, enquanto esteve no Celtics, o francês ainda contraiu coronavírus, teve complicações e por fim, assinou com o New York Knicks. Grande trabalho, Danny Ainge. Mas Fournier é um grande jogador, que pode ajudar o Knicks a manter-se na zona dos playoffs por mais um ano. Ele é ótimo arremessador e sabe passar. Duas coisas que seu novo time precisava.

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14- Jalen Green (54 pontos)

Sinal verde para Jalen Green (sim, se você notou, foi por querer). O calouro do Houston Rockets vem para brigar pelo prêmio de melhor de sua categoria em 2021-22, ainda mais que John Wall e a diretoria combinaram que o armador não joga mais pelo time texano. Green possui todas as armas ofensivas para ser o grande nome da franquia por muitos e muitos anos. Entrar no top 20 dos melhores da posição é difícil, ainda mais em seu primeiro ano na NBA.

15- Cade Cunningham  (51 pontos)

Um caso similar ao de Jalen Green, mas nem tanto. Cade Cunningham ainda tem Jerami Grant ao seu lado para poder dividir os holofotes. Primeira escolha do draft, Cunnigham é o novato que o Detroit Pistons não tem desde Grant Hill. Vamos com calma, claro. Estamos falando de potencial, gente. Não quer dizer que ele vai chegar lá e vai para o Jogo das Estrelas como Hill o fez, mas é um alento para uma torcida que não vê um time competitivo há anos.

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16- Dillon Brooks (44 pontos)

Ótimo defensor, Dillon Brooks, de vez em quando, tira algumas noites para fazer estrago do outro lado. Em 2020-21, Brooks fez 17.2 pontos, a melhor marca pessoal na carreira. Ainda que ele não seja o seu 3 and D convencional, ele é capaz de acertar algo como 37% da linha de três.

17- Buddy Hield (40 pontos)

É possível que Buddy Hield comece a temporada no banco de reservas, mas todos sabemos que isso é só para que Tyrese Haliburton tenha mais tempo de quadra ao lado de De’Aaron Fox. Vindo na segunda unidade, Hield pode ser um dos principais cestinhas do Sacramento Kings. Embora ele tenha tido uma queda na conversão dos arremessos (de 43% para 40.6%), o atleta teve menos oportunidades no ataque. O jogador deverá ter muitos minutos ao lado do calouro Davion Mitchell, com todas as oportunidades para arremessar sem tanta pressão.

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18- Tim Hardaway Jr (31 pontos)

Seja segunda ou terceira opção ofensiva do Dallas Mavericks, Tim Hardaway Jr. é um termômetro para a equipe. Quando ele fez 20 pontos ou mais, o Mavs venceu 13 dos 18 jogos (72.2% de aproveitamento). O time terminou com 58.3%. Mas o fato é que Hardaway Jr. precisa arremessar mais do que 13 vezes por partida. Com quase 40% de acertos nos lances de longa distância, o atleta só não é melhor no quesito que Reggie Bullock, reforço para a temporada.

19- Andrew Wiggins (30 pontos)

Andrew Wiggins vai começar a temporada como ala-armador e, posteriormente, quando Klay Thompson retornar às quadras, será o ala. Isso se Steve Kerr não optar por Jordan Poole no quinteto titular, mas a ideia inicial era com o canadense na dois. Wiggins não é exatamente um grande arremessador, mas é excepcional na defesa e mostrou seu valor na última temporada. O problema para ele, talvez, seja o fato de estar sempre envolvido em potenciais trocas.

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20- Joe Ingles (20 pontos)

O australiano Joe Ingles é sensacional. Ele sabe passar como poucos e arremessa ainda melhor. Seu único problema é não ter tanto espaço quando poderia ter no Utah Jazz. Ingles acertou acima de 45% dos arremessos de três em três das últimas cinco temporadas. Em 2020-21, ele converteu 45.1%, além de 12.1 pontos, 4.7 assistências em cerca de 28 minutos.

Outros votados

Duncan Robinson (19)
Derrick White (19)
Jalen Suggs (15)
Tyrese Haliburton (12)
Seth Curry (12)
Gary Trent Jr (10)
Will Barton (8)
Nickeil Alexander-Walker (8)
Donte DiVincenzo (6)
Malik Beasley (2)

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