Karl-Anthony Towns é amplamente considerado um dos melhores pivôs da NBA, mas nem sempre recebe esse tipo de reconhecimento. Seus excelentes números em quadra contrastam com os resultados do Minnesota Timberwolves, que só se classificou aos playoffs uma vez nos últimos 15 anos. É fato que os astros Joel Embiid e Nikola Jokic concorreram pelo prêmio de MVP da temporada passada, mas Towns acredita estar no mesmo nível de ambos.
“Eu nunca questionei se estou no mesmo patamar desses caras. Nunca sequer pensei sobre isso. Não tenho esse tipo de mentalidade ou objetivo porque não se justifica. Já sei muito bem qual é a minha prateleira como jogador. Estou, sim, no mesmo nível de Nikola, Joel e os melhores”, sentenciou o principal jogador do Twolves, em entrevista divulgada pelo portal Yahoo! Sports nessa semana.
O insucesso do Timberwolves, obviamente, vai muito além da capacidade de liderança ou não de Towns. A franquia, na verdade, é um exemplo claro de disfuncionalidade. Desde 2015, quando chegou à equipe, o pivô já teve quatro treinadores diferentes: passou de Sam Mitchell para Tom Thibodeau, Ryan Saunders e, agora, tem sido comandado há pouco mais de 40 partidas por Chris Finch.
“Acostumei-me com a instabilidade ao longo da minha carreira. Digamos que esse virou o meu regular, normal. Afinal, eu só conheço esse jeito de fazer as coisas na NBA. Tem funcionado assim por aqui. Mas seria ótimo ter mais estabilidade, com certeza: saber a direção em que estamos indo e, ao mesmo tempo, tentar crescer com as mesmas pessoas ao redor”, admite o jogador de 25 anos.
Participação nas decisões do time
Towns, às vezes, percebe que também não é tratado como um atleta do mesmo nível de Embiid e Jokic pelos próprios dirigentes do Timberwolves. A franquia já tomou decisões importantes na offseason – e pode fazer mais uma, com Ben Simmons –, mas nunca deu a entender que tenta buscar a opinião do seu principal jogador nelas. Embora não lhe faça falta ou exija, ele admite que gostaria de ser incluído nisso.
“Acho que esse é um caminho de duas vias. Gosto de deixar as pessoas fazerem o seu trabalho, mas, às vezes, a pessoa que sabe o que realmente precisamos é aquela que está dentro de quadra e competindo todas as noites. Continuarei fazendo o que puder, independentemente de ser consultado ou não, em especial tentar ser um líder vencedor”, assegurou o pivô, tentando superar as oscilações da sua equipe.
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