Chris Paul revela motivos para aceitar troca para o Suns

Decisão surpreendente na época, astro conduziu elenco jovem de Phoenix às finais em sua primeira temporada pelo time

chris paul suns troca Fonte: Adam Pantozzi / AFP

Chris Paul foi protagonista de uma das grandes surpresas da última offseason, quando “passou” equipes de playoffs para aceitar ser enviado em uma troca para o jovem time do Phoenix Suns. Na época, ninguém imaginava que o experiente astro tinha a franquia do Arizona entre as suas alternativas – e, muito menos, o sucesso que seria a decisão. O armador revelou, no entanto, que muita gente passou longe de entender como a sua cabeça trabalhava naquele momento. 

 

“As pessoas não sabem o processo decisório por trás de assinar com um time. Acho que pensam que você só escolhe uma equipe e vai. Não é assim. Acho que ninguém tinha ideia de que Phoenix sempre esteve em minha mente. Já conhecia Monty Williams de Nova Orleans. Conheço a sua mentalidade. Sei que ele prepara-se para competir. E a preparação é muito importante nesse jogo, cara”, contou o craque, em entrevista ao podcast “No Chill”, com o ex-jogador Gilbert Arenas 

Publicidade

Williams, por sinal, sempre foi considerado o maior trunfo do Suns para conseguir Paul: o atleta sempre o apontou como um dos melhores treinadores que teve na carreira. “O técnico precisa saber as questões táticas, a prancheta, e como manter um time muito disciplinado. E, quando trabalhei com Monty, todos os jogadores sabiam seus papeis e os princípios da equipe. Nós começamos aquela temporada com 11 vitórias em 12 partidas. Ninguém lembra disso”, elogiou o veterano. 

 

Publicidade

Booker e ex-jogador também atraíram Chris Paul

Mas, evidentemente, Williams não foi o único atrativo que levou Chris Paul a acatar uma troca para o Suns. Muito mais coisas chamaram a atenção do armador, começando pela campanha invicta do time na bolha de Orlando – que quase encerrou o “jejum” de uma década da franquia sem classificação aos playoffs. Essa atração deveu-se, em especial, ao talento de Devin Booker e a presença de um ex-jogador pouco notado entre os assistentes do treinador de Phoenix. 

“Em geral, as pessoas não entendem como opero nesse momento da carreira. Eu olhei para o elenco do Suns e vi Devin. Esse garoto é bom. É um competidor. Sei disso, pois já treinamos juntos. E, então, há Willie Green na comissão técnica. Eu conheço esse cara dos tempos de jogador, somos amigos. Ele me mantém focado em quadra e até fora dela, deixando a minha cabeça em um estado legal. Olho para tudo isso e, no fim das contas, quer saber? Pode funcionar”, explicou o astro de 36 anos. 

Publicidade

 

Chris Paul recusa “vitórias morais” rumo à próxima temporada

O Suns, sob o comando de Paul, conseguiu retornar aos playoffs depois de uma década conquistando o título da conferência Oeste logo de cara. Foi a primeira vez em 27 anos que a equipe do Arizona chegou às finais e ficou a apenas duas vitórias do troféu Larry O’Brien – que também teria representado o inédito anel de campeão para o futuro integrante do Hall da Fama. Isso já teria sido uma grande vitória para muita gente, mas, para o veterano, não houve nada a comemorar novamente. 

Publicidade

“Não tem concessões comigo: mostre-me alguém que não se importa em perder e esse cara é um perdedor. É assim que penso – e isso, certamente, faz tudo ser (ainda) mais duro para mim. Nunca estarei em paz depois de uma derrota. Não me importa em que seja, um joguinho de tabuleiro ou uma partida da NBA, mas meu espírito competitivo simplesmente não permite perder. Essa é a energia que me conduz na vida”, concluiu o craque, pronto para buscar o título que acaba de deixar escapar em 2022. 

 

Publicidade

Siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA:  

Instagram
YouTube
Twitter
Canal no Telegram
Apostas – Promocode JUMPER 

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários