“Tenho muito a crescer no Warriors”, projeta Kuminga

Poucos são os prospectos de elite que, dentro do sistema de draft, têm a oportunidade de estrear na NBA por um time competitivo. Jonathan Kuminga, nesse sentido, sabe que é um jovem de sorte: escolhido pelo Golden State Warriors, ele poderá crescer na liga sob a tutela de astros campeões, como o ídolo Stephen Curry. O calouro possui uma vantagem sobre os colegas de classe e quer aproveitá-la ao máximo.  

“Eu sinto que estar ao lado de veteranos como Stephen, Klay Thompson e Draymond Green vai ser uma das melhores coisas que já me aconteceram. Eles vão preparar-me para o que está por vir. Andre Iguodala também voltou, então temos quatro futuros membros do Hall da Fama comigo. Jogarei por um time que quer vencer de imediato. Será bem empolgante”, contou o novato, em entrevista no podcast “Dubs Talk”. 

Iguodala, por sinal, tende a ter um forte papel de mentoria junto aos jogadores mais jovens do elenco após assinar contrato de uma temporada pelo salário mínimo para encerrar a carreira no Warriors. Recentemente, ele revelou que planeja abordagem “militar” no apoio a atletas como Kuminga. O calouro de 18 anos se diz pronto para encarar um método mais rígido de trabalho e orientação do experiente ala. 

“Andre possui um motivo para proceder dessa maneira, certamente. Quer nos preparar para todas as dificuldades que a NBA pode oferecer. Se projetar cinco anos no futuro, ele já não estará por aqui. Então, tendo a oportunidade de ser preparado desde o início da carreira por alguém assim, eu sinto que vamos estar em uma ótima situação para liderarmos esse time em longo prazo”, disse o sétimo escolhido do draft desse ano. 

Astros do Warriors também são exemplos fora de quadra

Há diversos atletas que não tem a chance na vida de atuar com uma base que ganhou três dos últimos sete títulos da NBA, mas não se trata somente de jogar. No Warriors, Kuminga anseia crescer igualmente com a experiência de conviver com Curry, Green e Thompson fora de quadra. Ele vê os craques como exemplos, mais do que técnicos, comportamentais para trilhar uma carreira no basquete profissional. 

“Estou animado de poder viver o dia-a-dia da NBA com esses caras. Não é só estar em quadra, mas também acompanhar o que fazem e como comportam-se fora dela. Vou entender o que é ser, mais do que um jogador, um profissional de basquete. Eu sinto que tenho muito a crescer nessa equipe, em vários aspectos, e estou no cenário ideal para desenvolver o potencial que existe em mim”, concluiu o jovem talento. 

Kuminga participou de cinco partidas do Warriors na Liga de Verão, com médias de 17.4 pontos, 5.6 rebotes e 1.6 roubos de bola. O rendimento, porém, destacou-se mais pelo brilhantismo de lances isolados do que pela eficiência geral: ele também cometeu 3.4 desperdícios de bola, além de ter convertido menos de 40% dos arremessos de quadra tentados na competição. 

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