Tatum “herda” camisa de Kobe na seleção dos EUA para Olimpíadas de Tóquio

Astro do Celtics usará uniforme #10, eternizado pela lenda da NBA no Team USA, nos Jogos Olímpicos desse ano

tatum seleção eua olimpíadas kobe Fonte: Maddie Malhotra / AFP

A camisa #10 carrega um significado especial, quase cabalístico, em diversos esportes, como o futebol. O basquete não é uma dessas modalidades, mas ela adquiriu a mística para os norte-americanos a partir dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Kobe Bryant vestiu o número e comandou a seleção dos EUA à conquista da redentora medalha de ouro – uma tradição que Jayson Tatum vai carregar para as Olimpíadas desse ano. 

 

“Eu lembro que vesti a camisa #10 na minha primeira competição internacional com a seleção. Tinha 15 anos e estava usando o número do meu jogador favorito, pois todos sabem que Kobe é esse cara para mim. Era um tipo de conexão especial entre nós. E, nos primeiros Jogos Olímpicos depois de sua morte, usar esse número tem significado ainda maior”, desabafou o jovem astro, em entrevista coletiva na última semana. 

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Tatum nunca escondeu que seu amor pelo basquete e estilo de jogo foram inspirados pelo membro do Hall da Fama, falecido em um acidente aéreo no começo de 2020. O craque do Boston Celtics, antes da tragédia, conseguiu realizar alguns treinos em uma offseason e criar um tipo de laço com o ídolo. Amigo de longa data do ala, o pivô Bam Adebayo sabe a dimensão do que vestir a camisa #10 significará para o colega.  

 

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“Fico genuinamente feliz por Jayson viver esse momento. Kobe é o seu ídolo e ele fará o seu melhor representando esse número. Sei que ele incorpora a mentalidade Mamba ao vestir essa camisa. Conheço-o desde os 12 anos e merece cada uma das conquistas que já atingiu na vida. Não tenham dúvidas de que vai seguir alcançando esses feitos porque é um grande jogador”, exaltou o especialista defensivo do Miami Heat. 

Não deixa de existirem algumas semelhanças entre os momentos em que Kobe e Tatum chegam à seleção dos EUA para vestir o uniforme #10: depois de derrotas em torneios internacionais, os norte-americanos entram nas Olimpíadas com a missão de retomar a hegemonia no esporte. Para ajudar a repetir a façanha do seu ídolo, o pontuador revela carregar alguns dos conselhos e dicas compartilhadas pelo saudoso ala-armador. 

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“Eu lembro de conversar com Kobe após uma partida e ele dizer-me que muitas pessoas não entenderiam o que fazemos. ‘O que quero dizer, Jayson, é que aqueles que querem realmente ser grandes e especiais fazem o que for possível para isso, não importa o que seja’. Ele falou-me sobre a importância do sacrifício, pois a maior questão sempre será quanto você está disposto a abrir mão pela grandeza”, recordou-se o atleta de 23 anos. 

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Os EUA iniciam a campanha em busca da quarta medalha de ouro olímpica consecutiva dentro de duas semanas, no principal jogo da rodada de abertura do torneio, contra a seleção francesa. “O peso de vestir essa camisa e esse número é algo que nunca vou menosprezar. Possui uma importância imensurável. Carregá-la é uma tremenda honra que vou assumir com o devido orgulho”, concluiu Tatum, ciente de sua responsabilidade. 

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