Fonte: Gregory Shamus / AFPAinda nem sabemos a ordem de escolha das equipes na loteria do recrutamento, mas o primeiro selecionado desse ano parece definido. O ala-armador Cade Cunningham é o grande favorito para ser o nome chamado por Adam Silver no começo da noite do draft e, mesmo ainda sequer sendo um calouro na liga, já acompanha os playoffs projetando estar lá dentro de um ano. O prospecto revelou que, em sua campanha de estreia na NBA, nada será mais importante do que chegar à pós-temporada.
“Eu quero chegar aos playoffs. É a primeira coisa que me vem à cabeça, com certeza. E é claro que também desejo ser eleito o calouro do ano. Acho que são os objetivos mais realistas para um novato na liga. Acho que ser um all-star, sinceramente, é algo para a segunda temporada em diante. Há muitos caras consolidados fazendo barulho na NBA. Teria que ser um estreante totalmente fora do comum para conseguir isso”, ponderou o potencial astro, em entrevista ao podcast do veterano J.J. Redick.
A possibilidade de Cunningham não ser o primeiro nome chamado no draft é percebida como quase nula, embora estejamos falando de um dos recrutamentos mais badalados dos últimos anos pelas excelentes alternativas no topo da lista – como Evan Mobley e Jalen Suggs. Com isso, certamente, ele assistirá ao sorteio da loteria com a noção de que o vencedor será o seu provável destino. Sabendo o funcionamento do processo, o jovem garante não ter preferências sobre seu time na NBA.
“Sou considerado a primeira escolha do draft por quase todos, então realmente não tenho condições de pensar em um time onde não goste do meu encaixe. Não há uma equipe que não goste nesse momento. Simplesmente não posso não gostar desse ou aquele. É uma experiência diferente para mim. Estou empolgado sobre isso, mas são tantos cenários variados e possibilidades”, explicou o garoto, credenciado por ótima temporada com a Universidade Oklahoma State.
No passado, Cunningham sabe que já houve prospectos e empresários que conseguiram orquestrar a situação para chegarem aos times que gostariam. Isso é muito mais difícil de ser feito, no entanto, quando se é a consensual primeira escolha do recrutamento e carrega-se a aura de “grande prêmio” para todas as equipes. Hoje, o atleta de 19 anos só sonha em ir para uma franquia que esteja disposta a acreditar em seu potencial de ser um marco na história de uma organização.
“Eu não tenho como sair de uma situação que entender não ser muito favorável, mas não penso nisso. Não é assim que funciona. O que eu desejo é, definitivamente, uma situação em que a organização que tiver a oportunidade esteja preparada para receber-me e apostar em minhas habilidades. Se for capaz de fazer o meu jogo, tudo vai ficar bem”, concluiu Cunningham, com a confiança de que o seu talento vai prevalecer no basquete profissional.
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