“Não tenho medo de jogar o play-in”, avisa Frank Vogel

Técnico angelino admite que time está empenhado em fugir da repescagem dos playoffs, mas não teme disputa eliminatória

vogel lakers play-in medo Fonte: Adam Pantozzi/AFP

Não é comum termos um atual campeão da NBA sem garantia de presença nos playoffs com quatro partidas para o final da temporada regular, mas é a situação inusitada que vivemos hoje. O Los Angeles Lakers caminha para brigar por sua vaga no play-in e, diferente do que se imagina, Frank Vogel não vê motivos para medo ou perder o sono. Para o experiente treinador, embora evitar a repescagem fosse o ideal, os angelinos estão mais do que prontos para lidar com um torneio eliminatório.

“Eu não tenho medo de jogar o play-in com essa equipe, pois sinto que podemos vencer qualquer adversário. Mas, definitivamente, gostaríamos de estar entre os seis primeiros colocados. Muita coisa pode acontecer em um jogo isolado: problema de faltas, lesões e todo o tipo de casualidade. Ficar no TOP 6 é uma alta prioridade para nós no momento, mas, ao mesmo tempo, eu tenho total confiança nesse grupo em uma eliminatória”, afirmou o técnico, em entrevista coletiva nesse fim de semana.

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O time californiano está a 1.5 jogos de distância do sexto colocado do Oeste, o Portland Trail Blazers, com somente quatro partidas para o final da temporada regular. E o rival, para piorar, possui a vantagem de desempate pelo confronto direto. Embora ainda viva expectativa do retorno saudável do ala LeBron James, o Lakers está em um momento surpreendentemente positivo: superou o desfalque importante para derrotar os fortes Denver Nuggets e Phoenix Suns.

“Tem sido divertido jogar para sair dessa situação, para ser honesto. Nós tínhamos um grande time na temporada passada e essa é a primeira vez que sinto enfrentarmos um real desafio. É um desafio diferente de disputar o título, sabe? Mas atravessamos esse momento com a convicção de que, especialmente quando saudáveis, jogamos de igual para igual contra qualquer oponente. Essa nunca deixou de ser a nossa mentalidade”, afirmou Anthony Davis, que anotou 42 vitórias na vitória contra o Suns.

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E é mais do que apenas diversão para Davis, obviamente: existem outros benefícios na condição competitiva que o Lakers atravessa nas últimas semanas, por mais que esteja longe de ser a posição dos sonhos de um time na temporada. Vogel acredita que esses jogos servem muito mais como um preparativo para os playoffs do que os derradeiros da última temporada, por exemplo, por conta da margem de erro reduzida e implicações envolvidas na classificação.

“Ninguém parece perceber, mas, nas últimas duas partidas, estamos atuando com uma postura diferente: todas as posses importam para nós. Jogamos com a intensidade dos playoffs e isso é bom, porque, às vezes, a comodidade da classificação não te deixa tão ‘afiado’ para a mudança da competição. Eu acredito que a urgência com que nós temos sido obrigados a jogar agora vai ser beneficial para o nosso grupo em pouco tempo”, avaliou o duas vezes treinador no Jogo das Estrelas.

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Mas não se engane: Vogel deixa claro que há benefícios em ter motivação competitiva na reta final da temporada, mas, para isso, não é preciso passar pelos riscos do play-in. “Pode até haver um ponto positivo em termos que atuar um ou dois jogos a mais, que é aumentar o entrosamento e ritmo do time depois de diversas ausências. Mas eu acho que é mínimo e não vale a ‘emoção’. Serão partidas maiores, sem a margem de erro habitual”, concluiu o técnico, de forma bastante racional.

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