O cenário ideal para as franquias que hoje estariam na loteria do Draft de 2021

Cade Cunningham, Evan Mobley e Jalen Green são os grandes nomes de uma classe que promete entregar estrelas para a NBA

Draft 2021 Fonte: Foto: Reprodução / Twitter

O cenário ideal para as franquias que hoje estariam na loteria do Draft de 2021

Extremamente aguardada pelos scouts, a classe do Draft de 2021 traz três potenciais franchise players como seus principais atrativos.

Embora Cade Cunningham (Oklahoma State) seja tratado como o prospecto consensualmente reconhecido como o número 1, nós acreditamos que o gap que separa o point-foward do pivô Evan Mobley (USC) e do ala-armador Jalen Green (G-League Ignite) é pequeno o suficiente para fazer com que a questão do encaixe desempenhe papel importante na definição da ordem em que eles serão selecionados.

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Dentro desse contexto, fizemos o exercício de apontar o ‘prospecto ideal’ para a atual formatação do elenco das equipes que, hoje, participariam da loteria do draft.

NOTA IMPORTANTE: embora Dallas Mavericks (terceira pior campanha do Oeste) e Miami Heat (terceiro pior do Leste) estejam, neste momento, posicionadas como equipes de loteria – eles não foram incluídos na projeção pelo fato de não serem donos de suas escolhas de primeira rodada (a do Mavericks pertence ao New York Knicks; a do Heat ao Oklahoma City Thunder).

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Confira abaixo:

O que o prospecto agrega: capaz de flutuar entre as funções de playmaker primário e de ala-tradicional pela combinação de ótimo controle de bola, visão de jogo e a facilidade para tirar seu arremesso – tanto em pullups quanto em cenários de spot up, Cunningham é o prospecto ideal para equipes que ainda carecem de uma primeira opção ofensiva.

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Washington Wizards, 4V e 12D: ainda sem uma direção clara de sua reconstrução e aparentando estar prestes de sacramentar o fim da era John Wall-Bradley Beal, com a iminente troca do segundo, o Wizards necessita de um ‘novo engenheiro ofensivo’ que possa estabelecer, por si só, uma identidade para a equipe.

Oklahoma City Thunder, 8V e 10D: dono de uma identidade longa e não-posicional nos dois lados da quadra, o Thunder teria em Cunningham uma peça ‘moldada’ para a visão da franquia para o futuro e a promessa de um dueto que, no médio prazo, teria todas as ferramentas para se tornar um dos melhores da liga – na parceria entre Cunningham e Shai Gilgeous-Alexander.

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Charlotte Hornets, 9V e 11D: com LaMelo Ball entregando o que se esperava dele com ritmo e o controle dos aspectos intangíveis do jogo, o Hornets necessita de um legítimo go-to-guy a quem possa recorrer para criar bons arremessos para si mesmo e para os companheiros na meia quadra. Cunningham não apenas é esse jogador, como complementaria de maneira ‘assustadora’ os instintos de antecipação e a envergadura de Ball na disrupção defensiva.

Toronto Raptors, 8V e 12D: o experimento com Pascal Siakam na função de go-to-guy, que começou a naufragar nos últimos playoffs, parece estar chegando a um fim definitivo na atual temporada – após o regresso do camaronês em seus arremessos a partir do perímetro (só 25.4% de aproveitamento na linha dos três pontos) e a previsibilidade que a falta deste elemento tem tradizido para seu repertório ofensivo. Cunningham chegaria para preencher essa lacuna.

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New York Knicks, 9V e 12D: embora tenha se acertado enquanto ‘unidade’ sob o comando de Tom Thibodeau, o Knicks segue apresentando carências na hora de colocar a bola dentro da cesta – sobretudo a partir do perímetro. Cunningham não só cobriria essa lacuna, como traria o potencial de um backcourt ultra-versátil em uma potencial dupla com RJ Barrett.

 

O que o prospecto agrega: um verdadeiro game changer no lado defensivo da quadra, Mobley é – ao lado de Jaren Jackson Jr. – o jogador de garrafão mais versátil a surgir no radar do draft nos últimos anos. Sua habilidade de proteger o aro em situações de ajuda, executar todas as coberturas possíveis de pick-and-roll e trocar em jogadores menores no perímetro com extremo conforto, fazem dele alguém que poderá transformar, quase que por si só, uma defesa mediana em um defesa de elite no próximo nível.

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Detroit Pistons, 5V e 15D: depois de apostar (e acertar) em Jerami Grant como ponto focal de seu sistema ofensivo, o Pistons terá a missão de cerca-lo com jogadores tão longos e atléticos quanto ele na defesa – a fim de criar uma identidade versátil e sustentável neste lado da quadra. Mobley chegaria para completar essa ‘transição rumo à modernidade’ da franquia de Detroit.

Minnesota Timberwolves, 5V e 14D: com uma série de jogadores capazes de colocar a bola dentro da cesta e, ao mesmo tempo, atléticamente limitados e aparentemente incapazes de manter um alto nível de esforço e engajamento defensivo, o Timberwolves necessita de um ‘super-homem’, capaz de cobrir erros defensivos e infiltrações durante boa parte do jogo. Ao que consta, Anthony Davis não está deixando o Lakers para se transferir para Minnesota – o que faz de Mobley, o ‘modelo mais próximo do monecelha’ a surgir no radar da liga, o prospecto dos sonhos da franquia.

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Chicago Bulls, 7V e 11D: a franquia parece ter encontrado a melhor forma de utilizar o dueto formado por Zach LaVine e Lauri Markkanen para criar o embrião de um ataque explosivo. A chegada de Mobley, combinada com o crescimento de Patrick Williams, seria fundamental para balancear a equipe de Billy Donovan na defesa com muito atleticismo e versatilidade para cobrir as lacunas de LaVine e Markkanen nesse lado da quadra.

San Antonio Spurs, 11V e 9D: a reconstrução do Spurs caminha bem – com uma série de jogadores móveis, atléticos e físicos ao redor do perímetro. Mobley seria a âncora no meio do garrafão que elevaria um ‘time sólido’ ao patamar de ‘um dos mais promissores da liga’ no médio prazo.

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O que o prospecto agrega: o cestinha mais explosivo da classe de 2021. A combinação de um atleticismo de tirar o fôlego e a ‘audácia’ para tentar enterrar em todas as suas finalizações fazem de Green um pesadelo na transição. Na meia quadra, o jovem tem mostrado uma evolução para lá de promissora como arremessador – e já exibe conforto para matar bolas com alguma consistência não apenas em catch-and-shoot, mas também em pullups.

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New Orleans Pelicans, 7V e 11D: com um dos frontcourts mais produtivos da NBA, com destaque para a dupla Brandon Ingram e Zion Williamson – que combina para uma média de 46.7 pontos por jogo, o Pelicans tem recebido pouquíssima contribuição de seus armadores e alas-armadores. Um cestinha do calibre de Green chegaria para trazer mais poder de fogo ao conjunto de guards da equipe comandada por Stan Van Gundy.

Sacramento Kings, 8V e 11D: ao perder Bogdan Bogdanovic, o Kings perdeu o único jogador capaz de criar seu próprio arremesso nos ‘três níveis’ com volume. Green chegaria para assumir o papel de cestinha principal do time – bem como para formar um trio explosivo e divertido na transição com os armadores De’Aaron Fox e Tyrese Haliburton.

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