Previsão: Los Angeles Lakers (1º) x (8º) Portland Trail Blazers

Após saga para chegar aos playoffs, Damian Lillard e companhia tentam derrubar líder do Oeste e protagonizar zebra histórica na “bolha”

Fonte: Após saga para chegar aos playoffs, Damian Lillard e companhia tentam derrubar líder do Oeste e protagonizar zebra histórica na “bolha”

Los Angeles Lakers (1º) x (8º) Portland Trail Blazers

 

Confrontos na temporada regular
Lakers vs. Blazers
2 Geral 1
136 06/12/2019 113
128 28/12/2019 120
119 31/01/2020 127

 

Datas do confronto

18/08: Lakers x Blazers – 22h – com transmissão do SporTV 2
20/08: Lakers x Blazers – 22h – com transmissão da ESPN
22/08: Blazers x Lakers – 21h30 – com transmissão da ESPN
24/08: Blazers x Lakers – 22h – com transmissão do SporTV 2
26/08: Lakers x Blazers – Horário a ser definido *
28/08: Blazers x Lakers – Horário a ser definido *
30/08: Lakers x Blazers – Horário a ser definido *

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* Se necessário
Horários de Brasília

 

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Los Angeles Lakers (52-19)

O Lakers chegou à “bolha” com a primeira posição do Oeste quase garantida e, por isso, não pareceu muito empenhado em seus oito jogos de preparação. É verdade que houve vitórias marcantes, mas, em geral, essa parte da campanha teve como marca péssimo aproveitamento de arremessos e derrotas em partidas ditas fáceis. Chegou a hora de “virar a chave” para confirmar-se como favorito a chegar na final do Oeste.

Após uma primeira temporada desastrosa em Los Angeles, LeBron James mostrou que ainda pode ser o melhor jogador da NBA e liderou a equipe em um excelente ano ao lado de Anthony Davis. Mesmo com falta de um terceiro atleta consistente, o elenco é bastante equilibrado e complementar sob o comando de um Frank Vogel que merece tanto crédito quanto possível.

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O Lakers registrou o quinto melhor saldo de pontos por 100 posses de bola da atual temporada (5.6 pontos), puxado pela terceira defesa mais eficiente da liga (cedeu 106.1 pontos por 100 posses). Foi assim que o objetivo da equipe voltar a figurar entre os candidatos ao título foi alcançado sem grandes problemas. Para LeBron, existe uma motivação extra: aos 35 anos, suas chances de conquistar anéis podem estar terminando. Toda oportunidade precisa ser aproveitada!

 

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Portland Trail Blazers (35-39)

Embora as ambições sejam maiores, o Blazers foi para Orlando com objetivo inicial claro: classificar-se para os playoffs. A “bolha” era a chance do time recuperar-se de uma temporada decepcionante, após ser finalista do Oeste no ano passado. A conquista da vaga foi produto de um momento raro de regularidade em uma campanha cheia de altos e baixos.

O desempenho abaixo da crítica, por sinal, teve boas razões. O pivô Jusuf Nurkic só voltou às quadras na “bolha” e, no início da competição, Zach Collins – um de seus substitutos naturais – também se lesionou com certa gravidade. A falta de elenco, especialmente alas, fez os dirigentes do Oregon recorrerem a um Carmelo Anthony há quase um ano sem jogar – um retumbante acerto, contra os prognósticos.

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A parada da temporada ajudou bastante o Blazers, que pôde recuperar os atletas de garrafão lesionados e buscou a vaga nos playoffs com mais facilidade pelo novo sistema de classificação. Na “bolha”, jogando cada partida como uma final, o time venceu seis de oito partidas e conquistou a vitória definitiva no play-in contra o Grizzlies.

 

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Análise do confronto

A vaga nos playoffs é uma vitória, mas não aquela que Damian Lillard e companhia querem. A mera participação não basta para o Blazers e eles devem seguir com sua mentalidade de “uma final a cada jogo” para enfrentar o Lakers – que, por sua vez, provavelmente preferiria encarar o Grizzlies nesse momento. Os angelinos ficaram no topo do Oeste, porém, por bons motivos. E Portland terá muitas dificuldades para marcar os comandados de Frank Vogel em alto nível.

A dupla LeBron James/Anthony Davis é devastadora contra qualquer defesa, mas é ainda mais complicada para o Blazers: sem Trevor Ariza, a equipe precisará pensar em opções menos ortodoxas para esse trabalho duplo. Falemos sobre o matchup de LeBron, por exemplo. Gary Trent Jr. é baixo demais para marcá-lo, enquanto Zach Collins carece de maior velocidade. Os alas de ofício, Carmelo Anthony e Mario Hezonja, não são conhecidos pela defesa. Difícil de projetar.

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Sobre Davis, lembre-se que ele liderou uma “varrida” do Pelicans sobre o Blazers há dois anos sendo marcado por Nurkic, Collins e Al-Farouq Aminu (hoje, atleta do Magic). O astro registrou médias de 33.0 pontos, 11.8 rebotes e 2.8 tocos naquela série. O que esperar agora, sendo marcado por um grupo capitaneado novamente pelos mesmos jogadores?

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O problema central, na verdade, é que a defesa não é o forte do Blazers. A equipe teve a terceira pior eficiência defensiva da liga na “bolha”, permitindo mais de 120 pontos por 100 posses de bola. É fato que o ataque do Lakers não anda bem e, por sua vez, é o terceiro menos eficiente da retomada (106.4 pontos anotados e 30.3% de aproveitamento nos arremessos de três pontos).

A diferença aqui é que é muito mais provável que o ritmo ofensivo dos angelinos seja retomado do que a defesa de Portland, que nunca foi lá tão boa, suba muito de produção. Esse é um time divertido, mas um franco atirador com limitações claras e que vem de nove partidas com Lillard e C.J. McCollum atuando 40 ou mais minutos. Pode ser que LeBron precise de um jogo para colocar o Lakers em ordem, mas a lógica diz que não deve demorar muito para que a série se resolva.

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Palpite: Lakers em seis jogos

 

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