J.J. Redick: “Ninguém na NBA se importa se Donald Trump está acompanhando basquete”

Veterano ala-armador dispara contra presidente norte-americano, que criticou atletas da liga por ajoelharem-se durante hino dos EUA 

Fonte: Veterano ala-armador dispara contra presidente norte-americano, que criticou atletas da liga por ajoelharem-se durante hino dos EUA 

A NBA prometeu uma retomada da temporada com forte teor e consciência social, com a inspiração dos protestos e movimentos de igualdade ao redor dos EUA. E, obviamente, isso não vem agradando a todos. O presidente dos EUA, Donald Trump, usou as redes sociais para dizer que não assistiria aos esportes em que atletas ajoelhassem durante o hino do país. Uma reação que, para J.J. Redick, merece ser solenemente ignorada. 

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“Antes de tudo, eu acho que ninguém na NBA se importa se Trump está acompanhando basquete. Eu não poderia importar-me menos, por exemplo. Vejo todos os seus tweets, independentemente do tema abordado, como peças feitas para dividir pessoas, incitar posturas reativas e empoderar sua base de apoio. Essas palavras não são diferentes de tudo o que faz”, afirmou o veterano, em entrevista após a reestreia na temporada. 

A NBA tem sido muito criticada não só pelo presidente, mas por setores específicos da sociedade e parcela dos fãs, por permitir que jogadores transformem um ambiente de entretenimento em um “meio político”. Os atletas respondem com a argumentação de que lutar pela igualdade e justiça social não é uma questão política, mas de direitos humanos básicos para minimizar uma mazela de centenas de anos nos EUA.  

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A direção da liga, nesse sentido, posicionou-se publicamente em favor dos seus atletas antes do recomeço da temporada. “Eu respeito o ato unificado de nossas franquias de protestar pacificamente por justiça em nossa sociedade e, sob as circunstâncias únicas que vivemos, não colocará em vigor a regra que exige que todos estejam levantados durante a execução do hino nacional”, declarou o comissário Adam Silver.  

Pesquisas apontam que Trump deverá ter problemas para conseguir reeleger-se como presidente nesse ano, mas ele possui uma base fiel de votantes. Vários jogadores que se opõem ao estadista têm feito campanha para conscientizar a população e os mais jovens sobre a importância do voto. Para Redick, se os fãs não estiverem a favor do direito dos atletas terem voz ativa, eles simplesmente não estão no lugar certo. 

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“Nós queremos que as pessoas aproveitem a NBA e adoramos nossos torcedores, mas acho que é necessário que tenham um nível de aceitação e consciência sobre o que a liga está dizendo e fazendo diante do que está acontecendo ao redor do país. E, se as pessoas não estiverem dispostas a respeitarem isso, talvez não devessem ser nossos fãs”, encerrou o experiente jogador do New Orleans Pelicans

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