Shaquille O’Neal: “Penny Hardaway foi uma mistura de Kobe, Wade e LeBron”

Lendário pivô exalta primeiro grande parceiro da carreira na NBA, atuando em Orlando, e lamenta lesões que comprometeram carreira do armador

Fonte: Lendário pivô exalta primeiro grande parceiro da carreira na NBA, atuando em Orlando, e lamenta lesões que comprometeram carreira do armador

Antes de Shaq e Kobe, a NBA encantou-se com Shaq e Penny. O Orlando Magic reuniu dois dos maiores jovens talentos da liga no início dos anos de 1990, com a parceria entre Shaquille O’Neal e Penny Hardaway conduzindo o time à primeira final de sua história, em 1995. O ex-pivô lembra que conheceu o amigo de uma forma inusitada, mas a impressão deixada foi forte demais para ser ignorada.

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“Eu trabalhei em um filme chamado ‘Blue Chips’ e joguei com um garoto que dava esses passes incríveis. Sempre perfeitos. Tive que perguntar quem era e disseram-me que Penny seria uma das três primeiras escolhas do draft. Fui até a direção de Orlando e falei que, se não o selecionassem, iria embora. Poderíamos ser os ‘Magic e Kareem’ da década”, contou o integrante do Hall da Fama, em programa da TNT.

Hardaway, de fato, foi um sucesso imediato na NBA. Ele assumiu a titularidade do time desde o primeiro jogo e, nos cinco anos inaugurais da carreira, foi eleito para o Jogo das Estrelas por quatro vezes. Além disso, ele em um dos quintetos ideais da liga em três oportunidades. Junto com O’Neal, o astro liderou três campanhas com mais de 50 vitórias – as primeiras da história da equipe da Flórida.

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“Penny foi uma mistura de todos os grandes jogadores com quem atuei na carreira. Às vezes, ele era Dwyane Wade porque simplesmente assumia os jogos e você só podia sair da frente e assistir. Era um grande passador que conseguia encontrar-me onde estivesse em quadra, como LeBron James. E tinha o ‘instinto assassino’ que, depois, veríamos em Kobe Bryant”, exaltou o dominante ex-pivô.

Infelizmente, depois de essa histórica meia década, a carreira de Hardaway – que também incluiu uma medalha de ouro olímpica em Atlanta-1996, com o chamado “Dream Team 2” – seria bastante comprometida por uma sequência de contusões das quais nunca se recuperou. Hoje, O’Neal sente-se na obrigação de não fazer com que todos se lembrem de um dos melhores jogadores da década de 1990.

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“Eu odeio ver, hoje, como a sua carreira foi encurtada pelas lesões. Mas, se esses problemas não tivessem existido, garanto que falaríamos muito mais sobre Penny. Muito mais. Ele é o melhor jovem talento que vi jogar e pude acompanhar, junto com Kobe, Wade ou LeBron. Sem Penny, não teria existido Shaq”, concluiu o veterano, falando diretamente para o hoje técnico da Universidade de Memphis.

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